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quinta-feira, 16 de maio de 2024

MPF denuncia cinco ex-agentes da ditadura envolvidos na morte de Carlos Marighella

               O Ministério Público Federal (MPF) denunciou cinco ex-agentes da ditadura por envolvimento na morte de Carlos Marighella, um dos mais importantes líderes da luta contra o regime militar. Vítima de uma emboscada, Marighella foi executado sumariamente em novembro de 1969 na capital paulista. A ação envolveu quase 30 oficiais ligados ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo, sob o comando do delegado Sérgio Paranhos Fleury.

Entre os denunciados estão quatro ex-agentes que participaram do ataque a Marighella na noite de 4 de novembro. Amador Navarro Parra, Djalma Oliveira da Silva, Luiz Antônio Mariano e Walter Francisco devem responder por homicídio qualificado. Eles estavam distribuídos nas sete equipes que atuaram nos arredores da Alameda Casa Branca, na zona oeste de São Paulo, para matar o militante político, então considerado o “inimigo público número um” da ditadura.

Marighella dirigia a Aliança Libertadora Nacional (ALN), organização de resistência armada ao regime militar. Pouco antes de sua morte, integrantes do grupo e pessoas ligadas a ele foram capturados pelas forças de segurança e, sob intensa tortura, revelaram informações que viabilizaram o planejamento da execução sumária do líder. Entre essas vítimas estavam frades dominicanos que prestavam apoio à ALN e mantinham contato constante com Marighella.

Execução – Na noite da emboscada, o dirigente da ALN foi à Alameda Casa Branca para um encontro marcado com dois dos religiosos. A conversa seria no interior de um carro frequentemente utilizado para essas ocasiões. Após entrar no veículo, o militante foi surpreendido por Fleury e sua equipe, que monitorava toda a situação nas imediações. Marighella tomou pelo menos quatro tiros. Desarmado, ele não teve chance de defesa e morreu imediatamente.

Laudos periciais comprovam que os disparos foram feitos a curta distância. Os dados técnicos desmentem a versão oficial de que a vítima teria reagido a uma tentativa de prisão e buscado atirar contra os agentes. Um revólver supostamente pertencente a Marighella só foi enviado ao Instituto de Criminalística 22 dias depois da emboscada. A análise revelou que a arma não tinha impressões digitais do militante nem sinais de avarias, embora, segundo a versão do Dops, Marighella a portasse em uma pasta que ficou totalmente perfurada pelos tiros.

O MPF destaca que as forças policiais poderiam facilmente ter levado Marighella preso, ainda que acreditassem em uma reação armada. Os agentes tinham amplo controle sobre a situação e dispunham de diversas opções não letais para capturá-lo, como imobilizá-lo antes de entrar no veículo, efetuar disparos a distância em membros inferiores ou usar bombas de gás. “O que se verifica é que, desde o início, a intenção da repressão era matar Marighella, e não o prender com vida”, ressaltou o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, autor da denúncia.

IML – O quinto denunciado é o ex-integrante do Instituto Médico Legal (IML) Harry Shibata, acusado de falsidade ideológica. Ele foi um dos peritos que forjaram o laudo necroscópico de Marighella, com a omissão de informações que demonstravam a ocorrência da execução sumária. O documento deixou de apontar, por exemplo, as evidências sobre a curta distância dos tiros e a descrição de lesões que indicavam a tentativa da vítima de se proteger dos disparos.

Ao encobrir as verdadeiras circunstâncias da morte de Marighella, o laudo tinha o objetivo de eximir os integrantes do Dops da responsabilidade pelo crime. A prática era comum no IML de São Paulo. O instituto manteve intensa colaboração com os órgãos de repressão durante toda a ditadura, elaborando documentos que procuravam dissimular casos de tortura e assassinato e endossar as versões oficiais sobre a morte de opositores do regime militar.

Sem anistia nem prescrição – A execução de Marighella ocorreu em um contexto de perseguição sistemática e generalizada do Estado brasileiro contra a população civil, por meio de um aparato semiclandestino de repressão política. Por essas características, a morte do líder da ALN é considerada um crime contra a humanidade, para o qual não se aplica a anistia nem a prescrição, conforme compromissos internacionais assumidos pelo país.

O Brasil já foi condenado duas vezes na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por atos de violência e perseguição praticados entre 1964 e 1985. O país aderiu voluntariamente à jurisdição do órgão e, portanto, é obrigado a cumprir suas sentenças. Segundo as decisões, o Estado brasileiro deve empreender as medidas necessárias para investigar e responsabilizar ex-agentes da ditadura envolvidos em casos de tortura, morte e desaparecimento forçado.

As determinações também proíbem o Judiciário brasileiro de barrar processos com base na Lei da Anistia (Lei nº 6.683/79). Para a CIDH, a norma não possui efeitos jurídicos por constituir um instrumento de autoperdão a membros do sistema repressivo. 

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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Greve na educação: governo oferece reajustes de 13% a 31% para professores até 2026

              O governo fez, nesta quarta-feira (15), uma nova proposta de reajuste para os professores de universidades e colégios federais. De acordo com Gustavo Seferian, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), os representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos afirmaram durante a reunião que essa é a última oferta.

A proposta atual prevê diferentes níveis de reajuste para a categoria. Os que ganham mais receberiam um aumento de 13,6% até 2026. Os que ganham menos, de 31,2%, até o fim do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, nenhuma parte desse reajuste viria em 2024, o que desagrada os professores.

O comando de greve do Andes vai se reunir nesta tarde para discutir o texto. Depois disso, novas rodadas de assembleias vão ocorrer e a resposta será dada até o dia 27 desse mês.

Na próxima terça-feira, o governo terá um encontro para tratar da greve dos técnicos-administrativos da rede. De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), profissionais de mais de 50 universidades e colégios federais aderiram à paralisação.

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Governo anuncia R$ 5,1 mil via Pix para cada família que perdeu bens nas enchentes do RS

                 O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou na quarta-feira, 15, que o governo irá repassar R$ 5,1 mil para cada família gaúcha que perdeu seus bens e móveis nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Em estimativas iniciais, o Planalto estima que o volume de recursos para esse benefício deve somar R$ 1,2 bilhão e atender pouco mais de 200 mil famílias. O cálculo, contudo, ainda é preliminar.

"A Defesa Civil de cada município fará um documento para autenticar as ruas e endereços que foram afetados pelas chuvas. Com isso, automaticamente faremos o pagamento a quem entrar no sistema e solicitar", disse Costa em anúncio de medidas em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outras autoridades, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

De acordo com Costa, as transferências serão feitas pela Caixa Econômica, via Pix. "Todas as pessoas que perderam, a comprovação se dará apenas pelo endereço que mora. Quem perdeu todos os documentos, apresenta CPF, com autodeclaração, e endereço será checado - caso não tenha comprovante. Acionamos por convênio para que empresas de água, luz, ajudem no cruzamento de dados para conferir o endereço", afirmou Costa.

O ministro também anunciou que os gaúchos afetados poderão fazer o saque do FGTS autorizado em calamidade sem precisar esperar o intervalo exigido de 12 meses. O problema foi identificado porque parte das pessoas no RS já acabou realizando o saque há menos de um ano, em razão das chuvas registradas em setembro do ano passado. "Lula mandou quebrar esse exigência e as pessoas poderão fazer novo saque do FGTS", disse Costa.

A previsão é de que os moradores de cidades atingidas pelas chuvas poderão sacar seu FGTS - modalidade calamidade ou emergencial - até o valor de R$ 6.220. Do JC 

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quinta-feira, 9 de maio de 2024

STJ invalida trecho da Constituição de Pernambuco que exige criação de procuradorias

              O Superior Tribunal de Justiça (STJ) invalidou trechos da constituição de Pernambuco que determinam que os municípios do estado criem procuradorias e proíbem a contratação de procuradores municipais sem a realização de concurso público.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi proposta pela Procuradoria-Geral da República em março de 2020, quando o MPF defendeu que o acesso à carreira da advocacia pública só pode ocorrer por meio de concurso público, e que a criação de procuradorias municipais só deve ser exigida para cidades com mais de 20 mil habitantes.

Municípios com este quantitativo de habitantes também são obrigados a ter um plano diretor – para orientar o crescimento e o desenvolvimento urbano do município.

Para o ministro Luiz Fux, relator do processo, a criação de uma procuradoria é uma escolha de cada cidade, diante de seu plano de auto-organização. O ministro considerou que, diante da decisão de estabelecer a procuradoria, “o concurso público é a única forma constitucionalmente possível de preencher os cargos”.

Fux defendeu também que a obrigatoriedade de instituir uma procuradoria municipal – prevista na Constituição de Pernambuco – viola a autonomia municipal assegurada na Constituição Federal. 

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25 cidades de PE vão receber recursos do PAC para 56 projetos

               O governo federal divulgou, nesta quarta-feira (8), uma lista de novas obras que serão contempladas com recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado em 2023. Em Pernambuco, foram selecionadas 25 cidades, que vão receber investimentos para a execução de 55 projetos nas áreas de abastecimento d´água, contenção de encostas e infraestrutura urbana.

Além dessas, há a categoria de "renovação de frota", que prevê a entrega de 286 micro-ônibus para o transporte complementar de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, totalizando 341 equipamentos e obras destinadas ao estado.

As obras foram contempladas na nova rodada do PAC Seleções, que escolhe projetos inscritos pelas prefeituras. Segundo o governo federal, os equipamentos selecionados vão beneficiar mais de 4,6 milhões de pessoas, atingindo 51% da população pernambucana.

Em todo o país, serão investidos cerca de R$ 18,3 bilhões. De acordo com o governo de Pernambuco, as obras contempladas no estado somam R$ 418 milhões. Desse valor, R$ 100 milhões são para obras em morros e encostas.

Os projetos escolhidos, classificados nos eixos Água para Todos e Cidades Sustentáveis e Resilientes, foram divididos em cinco modalidades. Em Pernambuco, eles estão distribuídos da seguinte maneira:

Abastecimento d'água — Rural: nove obras de nove municípios;

Periferia Viva — Urbanização de Favelas: quatro obras de três municípios;

Prevenção a Desastres Naturais (Contenção de Encostas): 18 obras de nove municípios;

Regularização fundiária: 24 projetos de 14 municípios;

Renovação de frota: entrega de micro-ônibus para Jaboatão dos Guararapes. 

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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Volta da chuva causa alerta no Rio Grande do Sul e dificulta resgates em Porto Alegre

               A volta da chuva nesta quarta-feira (8) causa alerta em regiões já devastadas por enchentes e deslizamentos no Rio Grande do Sul. Pela manhã, a Defesa Civil emitiu um aviso de chuva forte e vento acima dos 90 km/h para grande parte do Rio Grande do Sul. O motivo é a chegada de uma nova frente fria, que também derruba as temperaturas.

O tempo virou à tarde em Porto Alegre. Devido às chuvas e ao vento forte, a prefeitura recomendou suspender o trânsito de barcos que resgatam moradores nas áreas alagadas pela cheia do Guaíba. As rajadas de vento provocaram ondas, o que colocava as equipes em perigo.

No início da noite, os trabalhos de resgate urgentes foram retomados.

Em boletim divulgado às 18h desta quarta, o governo do estado confirmou 100 mortes em razão dos temporais. São cerca de 128 desaparecidos e 372 feridos.

Desde domingo (5), quando atingiu o pico, o nível da água baixou 25 centímetros, mas segue acima de 5 metros e muito distante do patamar de inundação, que é de 3 metros.

Cidades da Região Metropolitana, como São Leopoldo e Canoas, seguem embaixo d'água. O aeroporto de Porto Alegre segue inundado e fechado por tempo indeterminado. A Força Aérea anunciou a transferência de alguns voos comerciais para a Base Aérea de Canoas. Do G1 

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domingo, 5 de maio de 2024

Governo federal reconhece estado de calamidade em 265 municípios do Rio Grande do Sul

                   O governo federal reconheceu neste domingo estado de emergência para 265 municípios do Rio Grande do Sul, atingidos pelas fortes chuvas que assolam a região. Com o reconhecimento do estado de calamidade, os municípios ficam aptos, por exemplo, a receber com mais rapidez e menos burocracia repasses de verbas federais.

A lista completa dos 265 municípios está no "Diário Oficial da União". Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Rio Grande do Sul e falou sobre ações para a região. Segundo Lula, "não haverá impedimento da burocracia" para recuperar o estado.

"A gente deve muito ao Rio Grande do Sul sob todos os aspectos. Queria dizer ao povo gaúcho: o que estamos fazendo é dando ao Rio Grande do Sul aquilo que ele merece. Se ele sempre ajudou o Brasil, eu acho que está na hora de o Brasil ajudar o Rio Grande do Sul", afirmou Lula.

A comitiva do presidente foi formada também por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ministros do governo.

Lira afirmou que deputados precisam discutir à partir dos próximos dias uma medida "totalmente extraordinária" para garantir auxílio financeiro ao estado e lembrou a posição do Congresso na pandemia.

"Eu penso, presidente Pacheco, que a nossa responsabilidade essa semana será de perseverança, de discussão e de rumo para que a gente ali elabore uma medida totalmente extraordinária", disse o presidente da Câmara.

Pacheco, por sua vez, destacou que o momento é para "retirar da prateleira e da mesa a burocracia" e citou o exemplo da PEC de Guerra, que autorizou uso de dinheiro público fora das regras de controle fiscal durante a pandemia. 

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul afirma que 78 mortes foram confirmadas em razão dos temporais que atingem o estado, conforme boletim divulgado às 18h deste domingo (5). Outros quatro óbitos já confirmados estão sendo investigados, para verificar se têm relação com a tragédia. 

Além dos mortos, há 105 desaparecidos e 175 pessoas feridas. A Defesa Civil soma 134,3 mil pessoas fora de casa, sendo 18,4 mil em abrigos e 115,8 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos. Ao todo, 341 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 844 mil pessoas.

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terça-feira, 30 de abril de 2024

Senado inicia nesta terça votação do projeto que volta a cobrar o DPVAT

            A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado se reúne nesta terça-feira (30) para votar projeto que determina a volta da cobrança do DPVAT, o seguro para cobrir indenizações a vítimas de acidentes de trânsito.

O pagamento, que ocorrerá uma vez ao ano, será obrigatório para os donos de carros e motos. O valor da taxa ainda não foi definido (leia mais abaixo).

Até a noite desta segunda (29), o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não havia decidido se a proposta será votada pelo plenário no mesmo dia.

Governistas reconhecem a possibilidade de a análise em plenário ficar para a próxima semana. A oposição é contrária ao projeto.

Após concluída a votação no Congresso, se os senadores não mudarem o conteúdo, o texto vai para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, a partir dessa etapa, vira lei.

A cobrança do DPVAT foi extinta durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A última vez que os donos de veículos pagaram o seguro foi em 2020. Desde 2021, a gestão do saldo remanescente passou da seguradora Líder para a Caixa Econômica Federal.

No início deste ano, entretanto, o governo Lula informou que os recursos estavam acabando. Com isso, enviou um projeto de lei complementar ao Congresso para recriar o DPVAT.

Na votação da matéria na Câmara, após um acordo entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, um artigo que, na prática, vai permitir o aumento de gastos do governo em R$ 15 bilhões, foi incluído.

A mudança será feita na lei do novo regime fiscal, que vale desde 2023. Como não guarda relação com o DPVAT, a alteração pode ser chamada de "jabuti" — quando um assunto aleatório é incluído dentro de um projeto. 

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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Haddad confirma meta fiscal de déficit zero para 2025 e salário mínimo de R$ 1.502

             O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou no período da tarde desta segunda-feira, 15, que o governo definiu a meta fiscal do próximo ano como déficit primário zero, assim como o alvo deste ano, conforme mostrou mais cedo o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Há um ano, a equipe econômica havia estabelecido que buscaria fazer um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025.

A confirmação foi dada em entrevista à GloboNews. Haddad pediu desculpas por antecipar os números antes da divulgação pelo Ministério do Planejamento do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ainda no período da tarde desta segunda-feira, mas argumentou que os números já haviam sido "vazados" à imprensa.

Haddad confirmou também que a projeção para o salário mínimo no próximo ano é de R$ 1.502.

Haddad foi questionado se, com a decisão de revisar a meta de 2025, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, teria desistido de fazer superávits neste mandato. O ministro rebateu, contudo, que ainda haverá 2026 para buscar esse alvo.

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CNJ afasta Hardt e magistrados do TRF-4 por irregularidades na Lava Jato

               O corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, decidiu afastar do Judiciário a ex-titular da 13ª Vara de Curitiba Gabriela Hardt e três magistrados que atuam no Tribunal Regional Federal da quarta região, o TRF-4, por burlar a ordem processual, violar o código da magistratura, prevaricar e até burlar decisões do Supremo.

Hardt, que substituiu Sergio Moro na 13ª Vara, foi responsável pela homologação do trato que viabilizou a criação da fundação privada que seria abastecida com recursos da Lava Jato e teria integrantes da força-tarefa entre seus gestores. A empreitada foi jocosamente tratada como "fundação criança esperança" pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Segundo informação obtida pelo blog, a decisão do corregedor, já encaminhada aos pares do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cita que a juíza admitiu ter discutido previamente decisões com integrantes da extinta força-tarefa e violações "ao dever funcional de prudência, de separação dos poderes, e ao código de ética da magistratura".

Hardt, segundo a corregedoria do CNJ, avalizou a criação da fundação da Lava Jato abastecida com recursos da Petrobras com base "em informações incompletas e informais, fornecidas até mesmo fora dos autos" pelos procuradores de Curitiba. E que a operação, agora sob investigação, se assemelha a um esquema de "cash back".

A impertinência da criação de uma fundação privada com recursos da Lava Jato foi apontada pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge. Na ocasião, ela foi alvo de retaliação interna e da classe, mas o Supremo acatou a tese e declarou a ilegalidade do negócio.

Salomão ressalta os feitos da Lava Jato, assevera que a investigação produziu achados relevantes para o país, mas que, em dado momento, "descambou para a ilegalidade". 

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sexta-feira, 12 de abril de 2024

STF forma maioria de votos para ampliar foro de políticos investigados

               O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta sexta-feira (11) para ampliar a regra do foro privilegiado para julgar políticos na Corte, mas o julgamento voltou a ser suspenso por um pedido de vista do ministro André Mendonça para ter mais prazo para analisar o caso. O pedido de vista é de 90 dias.

Com isso, devem ser investigados no Supremo crimes praticados no exercício ou que tenham relação com o cargo, mesmo após a saída da função. Isso valeria para casos de renúncia, não reeleição, cassação, entre outros.

A proposta de alteração na regra está em discussão no plenário virtual do Supremo, quando os votos são inseridos no sistema eletrônico. Os ministros podem apresentar seus votos até o dia 19 de abril.

A mudança no entendimento foi proposta pelo ministro Gilmar Mendes, que é o relator de dois casos que investigam políticos.

No primeiro, os ministros julgam um pedido do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), que pede para levar ao STF uma denúncia contra ele, que foi apresentada à Justiça Federal (veja detalhes abaixo).

O outro é um inquérito que ex-senadora Rose de Freitas (MDB-ES) tenta encerrar, no qual é investigada por corrupção passiva, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Além de Gilmar votaram para alterar a atual regra os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e o presidente da STF, Luís Roberto Barroso. Do G1 

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quarta-feira, 10 de abril de 2024

Pernambuco contemplado com mais 8,9 mil moradias do Minha Casa, Minha Vida Rural

                O estado de Pernambuco receberá um grande investimento habitacional através do programa Minha Casa, Minha Vida nas categorias Rural e Entidades. A governadora em exercício Priscila Krause comemorou a seleção de 8.947 moradias durante uma solenidade em Brasília, na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que Pernambuco será contemplado com 6.203 moradias na modalidade Rural e 2.744 na modalidade Entidades. 

Essas unidades, somadas ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), totalizam 19.223 moradias no estado, representando 11,92% de todo o país. Essa iniciativa beneficiará mulheres chefes de família, comunidades quilombolas, povos indígenas e famílias que vivem em áreas de risco.

A habitação de interesse social é uma das principais prioridades da gestão estadual para reduzir o déficit habitacional em Pernambuco. A governadora Raquel Lyra determinou que essa seja uma prioridade e o governo federal atendeu às expectativas do estado ao disponibilizar uma quantidade maior de moradias nas modalidades Entidades e Rural. A governadora em exercício agradeceu a parceria com o Ministério das Cidades e reforçou o compromisso de entregar a maior quantidade de habitações da história de Pernambuco.

Esse investimento habitacional tem um valor nacional previsto de R$ 11,6 bilhões e beneficiará mais de 440 mil pessoas em todo o país. Durante a solenidade, o presidente Lula ressaltou a importância de oferecer moradias dignas às famílias brasileiras, destacando que todas as casas terão varandas para proporcionar um espaço de lazer.

Além disso, o ministro das Cidades, Jader Filho, enfatizou que o programa Minha Casa, Minha Vida tem sido fundamental para realizar o sonho da casa própria para milhões de brasileiros ao longo dos últimos 15 anos.

No primeiro trimestre deste ano, o governo de Pernambuco já executou R$ 221 milhões em investimentos na área da habitação, superando em mais de 20 vezes a média dos últimos quatro anos. Isso demonstra a prioridade que a gestão estadual tem dado à política de habitação de interesse social.

Dentro do programa Morar Bem, já foram entregues 696 unidades habitacionais em diferentes municípios do estado. Além disso, mais de 5,7 mil imóveis estão disponíveis para compra em 13 municípios pernambucanos.

A solenidade contou com a presença de autoridades como o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e outros ministros de Estado. A secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco, Simone Nunes, e o presidente da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), Paulo Lira, também estiveram presentes. 

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quinta-feira, 4 de abril de 2024

PF e PRF recapturam no Pará foragidos da penitenciária federal de Mossoró

            A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal recapturaram nesta quinta-feira (4), em Marabá (PA), os dois fugitivos que haviam escapado da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A recaptura ocorreu por volta das 13h30 desta quinta, após 50 dias de fuga.

Marabá, no Sudeste do Pará, fica a mais de 1.600 quilômetros de distância de Mossoró. Um trajeto em "linha reta" entre as duas cidades passa por pelo menos cinco estados: além de Pará e Rio Grande do Norte, também por Ceará, Piauí e Maranhão – e, a depender do trajeto, pelo Norte do Tocantins.

A operação envolveu o monitoramento de três veículos que, segundo as investigações, davam cobertura à fuga – ao todo, seis pessoas foram presas nos três carros. Um dos foragidos foi capturado pela PF, e outro, pela PRF.

Integrantes do Comando Vermelho, Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, tinham fugido do presídio no dia 14 de fevereiro.

Os suspeitos foram presos na ponte que atravessa o Rio Tocantins e nas imediações. A abordagem ocorreu neste local para evitar a fuga pelo rio. Com o grupo, foram apreendidos um fuzil com dois carregadores, dinheiro e oito celulares. 

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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Ex-deputada federal é presa por corrupção e lavagem de dinheiro

                  A ex-deputada federal pelo Rio de Janeiro Almerinda Filgueiras de Carvalho foi presa pela Polícia Federal nesta segunda-feira (1º/4). A prisão foi efetuada na cidade de São João de Meriti (RJ), na Baixada Fluminense.

A presa, de 72 anos e nascida no Rio de Janeiro, ocupa atualmente o cargo de secretária municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Igualdade Racial na Prefeitura de São João de Meriti. Ela foi condenada pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e estava foragida da Justiça.

Segundo a PF, a prisão decorre de investigações que remetem ao ano de 2006, quando a corporação deflagrou a Operação Sanguessuga (Máfia das Ambulâncias), para desarticular um grupo criminoso formado por parlamentares e empresários, o qual fraudava licitações para aquisição de ambulâncias em prefeituras de, ao menos, 20 estados brasileiros.

A partir de informações de inteligência, policiais federais do Grupo de Capturas do Núcleo de Operações da Delegacia da PF em Nova Iguaçu (RJ) localizaram a ex-deputada na secretaria municipal, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva. A decisão condenatória foi expedida pela 7° Vara da Seção da Justiça Federal em Mato Grosso, em 25 de março de 2024.

Após a formalização da prisão, a mulher foi levada à Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu para os procedimentos de praxe, de onde será encaminhada ao Instituto Médico Legal para a realização de exame de corpo de delito, e posteriormente irá para o sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ela deve cumprir pena de nove anos de reclusão pelos crimes cometidos. Do Metrópoles

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Fake news gera preocupação no cenário político

              “Se está na internet, é verdade”. Nem sempre. A disseminação das chamadas fake news vem preocupando a Justiça Eleitoral nos últimos anos e o fortalecimento da inteligência artificial (IA), sobretudo em um período que antecede as eleições, tende a elevar o risco de comprometimento do pleito. O uso indevido dessas ferramentas, que permite a criação de conteúdos falsos, é capaz de confundir o eleitorado por provocar dúvidas sobre o que é verdade ou mentira.

A necessidade de regulamentações para prevenir abusos e danos ao sistema eleitoral mobilizou as instituições, que começam a se movimentar e criar mecanismos de enfrentamento à desinformação para minimizar os impactos relacionados à criação e propagação desse tipo de conteúdo. 

O Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE) foi uma das alternativas criadas. Instituído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e replicado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TER-PE) para atuação no âmbito estadual, o Centro deve seguir a resolução nº 23.610/2019. O texto aborda os limites da propaganda eleitoral, com foco especial nas regras sobre combate às notícias falsas, o uso benéfico da IA nas campanhas e a proibição de deepfakes, que atribuem a pessoas discursos ou ações falsas. 

No entanto, algumas atualizações foram incorporadas. Para este ano, a resolução ainda impõe ao responsável pela propaganda eleitoral o dever de informar, de modo explícito, destacado e acessível, que o conteúdo foi fabricado ou manipulado. A possibilidade de responsabilização solidária de sites, redes sociais e aplicativos de mensagens que não removam imediatamente conteúdos e contas que promovam condutas antidemocráticas, também foi introduzida. 

O site “Fato ou Boato”, da Justiça Eleitoral, será mais um recurso reforçado. Segundo o TRE-PE, serão realizadas publicações desmentindo as notícias falsas relacionadas ao sistema eleitoral checadas por agências de notícias parceiras do projeto, que atuam de forma independente, alertando seus usuários sobre fontes seguras de verificação de notícias. 

As fake news têm ampliado debates e o Judiciário brasileiro já dá passos largos para avançar no combate. O advogado especialista em direito eleitoral, Emilio Duarte, explicou que, já existe crime tipificado no Código Eleitoral e, hoje, espalhar, disseminar e produzir notícia falsa, virou crime. A mudança foi trazida pela Lei 14.192/2021. 

O advogado ainda faz uma alerta para aqueles que costumam compartilhar tudo que recebem, sem a preocupação de checar a veracidade dos fatos. “Nessa alteração legislativa, quem incorre na mesma pena é quem produz, oferece e vende vídeos com conteúdo inverídico acerca do partido ou candidato”, complementou. Por Carol Brito da Folhape/Foto: Luiz Roberto/Secom/TSE

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domingo, 31 de março de 2024

60 anos de golpe: governo silencia por normalidade com militares

            O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) barrou atos em memória dos 60 anos do golpe militar de 1964. No ano passado, primeiro do novo mandato do petista, também não houve solenidade com o chefe do Executivo para relembrar a data — a ditadura no Brasil durou de 1964 a 1985.

Conforme o Metrópoles apurou, a intenção do governo é dar uma sensação de volta à normalidade, após as menções favoráveis à ditadura durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022.

Havia expectativa para uma ação do Ministério dos Direitos Humanos sobre a importância da democracia, mas uma orientação do governo para a pasta não realizar solenidades em memória do golpe serviu como guia para outros ministérios.

Dessa forma, se deu o entendimento de ser preferível deixar a data “passar em branco” e manter a pacificação entre os militares e o Executivo.

Em única manifestação pública sobre o assunto, o presidente Lula afirmou que o período “já faz parte da história” e que não pretende “ficar remoendo” o passado.

“Sinceramente, eu não vou ficar remoendo, e eu vou tentar tocar esse país para a frente. […] O que eu não posso é não saber tocar a história para a frente, ficar remoendo sempre, remoendo sempre”, disse o petista em entrevista à Rede TV, no fim de fevereiro.

Ao longo do terceiro mandato, Lula tem procurado construir uma boa relação com membros das Forças Armadas, evitando falas que possam ser interpretadas como “revanchismo” e outros atritos.

Em 22 de março, o presidente compareceu a um jantar na casa de Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha. O encontro era para celebrar a primeira-dama Janja Lula da Silva como madrinha do submarino Tonelero.

Cinco dias depois, houve a inauguração da embarcação, junto ao presidente da França, Emmanuel Macron. Os chefes de Estado, ao lado de Olsen e do ministro da Defesa, José Múcio, realizaram o lançamento do submarino ao mar.

“Tenho certeza de que esse carinho que temos com a Marinha, que nós temos com a Força Aérea Brasileira, com a Aeronáutica e com o Exército brasileiro, porque um país do tamanho do Brasil precisa ter Forças Armadas altamente qualificadas, altamente preparadas ao ponto de dar respostas e garantir a paz quando nosso país precisar”, comentou Lula no evento. Veja matéria completa no Metrópoles

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Datafolha: 53% descartam nova ditadura no Brasil, recorde da série

                Chegou a 53% o percentual de eleitores que não veem chance da volta da ditadura ao Brasil, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (31), data em que o golpe militar completa 60 anos. Trata-se do maior índice da série histórica iniciada há dez anos pelo instituto.

Acreditam na possibilidade de uma nova ruptura democrática no país 20%, enquanto 22% acham que há um pouco de risco de retrocesso democrático.

Foram ouvidas 2.022 pessoas em 147 cidades brasileiras nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

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Dilma sobre a ditadura: "Manter a memória é crucial para que a tragédia não se repita"

             Presa, condenada e torturada pela ditadura militar, Dilma Rousseff se manifestou sobre os 60 anos do golpe neste 31 de março, ao contrário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que silenciou sobre a data. A petista ainda fez citações ao 8 de janeiro, quando golpistas bolsonaristas vandalizaram as sedes dos Três Poderes. 

A ex-presidente postou comentários em suas redes e afirmou que manter a memória e a verdade histórica sobre o golpe é "crucial para assegurar que essa tragédia não se repita, como quase ocorreu recentemente, em 8 de janeiro de 2023". Lula vetou atos e manifestações oficiais críticos aos 60 anos do golpe, como revelou o Correio.

Dilma ficou presa em São Paulo, Rio de Janeiro e Juiz de Fora (MG) no período da repressão. Na oposição ao regime, a petista integrou grupos como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Na sua postagem, a ex-chefe do Executivo escreveu que, no passado, como agora, "a História não apaga os sinais de traição à democracia e nem limpa da consciência nacional os atos de perversidade daqueles que exilaram emancharam de sangue, tortura e morte a vida brasileira durante 21 anos".

A ex-presidente ainda lembrou a queda do ex-presidente João Goulart, "legitimamente eleito", que foi "derrubado e morreu no exílio". Dilma encerra sua manifestação com a expressão "ditadura nunca mais". Do Correio Braziliense

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STF tem 3 a 0 para dizer que Constituição não prevê 'poder moderador'

              O Supremo Tribunal Federal formou placar de 3 votos a 0 neste domingo (31) para esclarecer, em uma ação apresentada pelo PDT, os limites para a atuação das Forças Armadas.

Relator da ação, Luiz Fux votou na sexta (29) para dizer que a Constituição não permite uma “intervenção militar constitucional” e nem encoraja uma ruptura democrática (veja mais trechos abaixo). O ministro Luiz Roberto Barroso acompanhou o voto.

Neste domingo, Flávio Dino também votou para acompanhar a posição de Fux – mas, diferentemente de Barroso, também depositou um voto por escrito com mais argumentos.

O julgamento segue no plenário virtual, com apresentação dos votos dos ministros em sistema eletrônico, até o próximo dia 8. Ainda faltam ser apresentados os votos de oito ministros.

No voto incluído neste domingo, Dino diz que o julgamento ocorre "em data que remete a um período abominável da nossa História Constitucional: há 60 anos, à revelia das normas consagradas pela Constituição de 1946, o Estado de Direito foi destroçado pelo uso ilegítimo da força".

Segundo o ministro, "tal tragédia institucional resultou em muitos prejuízos à nossa Nação, grande parte irreparáveis".

Dino afirmou que é preciso eliminar “quaisquer teses que ultrapassem ou fraudem o real sentido do artigo 142 da Constituição Federal, fixado de modo imperativo e inequívoco por este Supremo Tribunal”.

Os ministros julgam uma ação que questiona pontos de uma lei de 1999 que trata da atuação das Forças Armadas.

O partido contesta três pontos da lei: hierarquia "sob autoridade suprema do presidente da República"; definição de ações para destinação das Forças Armadas conforme a Constituição; atribuição do presidente da República para decidir a respeito do pedido dos demais Poderes sobre o emprego das Forças Armadas.

No primeiro voto incluído no julgamento, Fux ressaltou que a Constituição não autoriza o presidente da República recorrer às Forças Armadas contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, e que também não concede aos militares a atribuição de moderadores de eventuais conflitos entre os três poderes. 

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