Desde janeiro de 2024, a
responsabilidade de comprovar que o beneficiário está vivo passou a ser do
próprio INSS, por meio do cruzamento de dados de diversas bases de órgãos
federais. Essa mudança desobrigou os segurados de se deslocarem até agências
bancárias ou postos do INSS para realizar a comprovação.
Em março de 2024, uma
portaria inicial já havia determinado a suspensão do bloqueio de pagamentos até
o fim do ano passado. Agora, o governo decidiu estender o prazo por mais seis
meses para permitir o aperfeiçoamento do sistema de cruzamento de informações,
ampliando a segurança e a eficiência do processo.
Com a prorrogação,
beneficiários do INSS continuam sem a necessidade de realizar a tradicional
comprovação de vida presencial. Segundo o governo, o objetivo é garantir mais
praticidade e evitar transtornos, especialmente para idosos e pessoas com
dificuldade de locomoção.
A comprovação de vida,
obrigatória para a manutenção de benefícios como aposentadorias, pensões e
auxílios, é feita agora por meio de análises em bases de dados como as do
Sistema Único de Saúde (SUS), Receita Federal e outros órgãos federais.
A medida é parte de um
esforço maior do INSS para modernizar os serviços e aumentar a confiabilidade
na identificação de beneficiários. Segundo especialistas, a iniciativa também
contribui para evitar fraudes e pagamentos indevidos. No entanto, a ampliação
do prazo reflete a necessidade de ajustes no sistema, que ainda passa por
etapas de aprimoramento.
👉 Acompanhe mais notícias em nossas redes
sociais: