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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Primeiro-cavalheiro: internautas adotam título para namorado de Eduardo Leite

                      Após a reeleição de Eduardo Leite (PSDB) ao governo do Rio Grande do Sul (RS), Thalis Bolzan — o namorado do governador — ganhou o título de "primeiro-cavalheiro" pelos seguidores nas redes sociais. Desde a vitória do político, Thalis vem recebendo várias mensagens de felicitação.

"Primeiro-cavalheiro, casal lindo gente", escreveu uma seguidora. "Primeiro-cavalheiro, lindíssimo. Arrase na posse do Eduardo Leite, lindos", escreveu uma outra. Já uma outra seguidora disse: "primeiro-cavalheiro! Por favor, esteja na posse! É representatividade".

Thalis Bolzan, de 30 anos, é um médico pediatra especializado em endocrinologia pediátrica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, ele faz mestrado na mesma instituição.

Apesar de o substantivo "primeiro-cavalheiro" não constar no "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp)", a denominação não está errada, explica o professor de língua portuguesa Sérgio Nogueira.

"Se o masculino de 'dama' é cavalheiro, 'primeiro-cavalheiro' pode existir no 'Volp' um dia. O dicionário só registra depois que a palavra é usada oficialmente. É uma questão de opção usar ou não usar. Essa palavra ainda não tem registro, mas pode vir a ter. A gente precisa saber se a população vai adotar", indicou Sérgio.

Eduardo Leite (PSDB) foi reeleito como governador do Rio Grande do Sul no segundo turno das eleições. O político recebeu 3.687.126 votos (57,12% do total), contra 2.767.786 votos (42,88% do total) de Onyx Lorenzoni.

Em entrevista ao programa Conversa com Bial, em julho de 2021, Leite assumiu sua homossexualidade. "Nesse Brasil, com pouca integridade neste momento, a gente precisa debater o que se é, para que se fique claro e não se tenha nada a esconder. Eu sou gay, e sou um governador gay", declarou. 

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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

PT do RS declara apoio a Eduardo Leite e recomenda 'voto crítico' no 2º turno das eleições 2022

                      O diretório gaúcho do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu, nesta segunda-feira (24), apoiar Eduardo Leite (PSDB) no segundo turno das eleições 2022. Após a aprovação de uma resolução partidária em 10 de outubro, "o PT recomenda 'voto crítico' no candidato em oposição" a Onyx Lorenzoni (PL).

Há duas semanas, PT e PSOL deixaram o caminho aberto para a decisão após, sem declarar apoio formal a Leite, defender a tese de "nenhum voto" a Onyx. O mesmo gesto foi repetido na semana passada, com a visita de Lula e Alckmin a Porto Alegre.

"Entendemos que todos os democratas devem ter como compromisso primeiro a defesa da democracia e o combate às candidaturas que representam o atraso bolsonarista", diz a nota assinada por cinco signatários: o presidente do partido no RS Paulo Pimenta, o deputado estadual e candidato ao Piratini no 1º turno Edegar Pretto, o senador Paulo Paim e os ex-governadores Tarso Genro e Olívio Dutra.

Edegar, inclusive, destaca os acontecimentos dos últimos dias envolvendo apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, como Roberto Jefferson e Bibo Nunes, para pedir que Leite seja recíproco no gesto.

"Trabalho com o gesto de estender a mão. Estamos estendendo a mão, porque o rumo que a campanha do Onyx e do Bolsonaro tomou nos últimos dias não pode deixar ninguém do campo democrático inerte. Precisamos nos posicionar. Não queremos que esse grau de ódio que se estabeleceu nos últimos dias prossiga no nosso Brasil. Queremos um Brasil de paz, e esse é o compromisso do presidente Lula. Tenho minhas divergências com o Eduardo Leite, mas tem algo que é maior neste momento, que é a união para defender o Brasil e o Rio Grande", defende Edegar.

O PT gaúcho apressa-se em distinguir-se, na nota, do programa de Leite para o Piratini. Contudo, ressalta que espera "com este gesto que todos aqueles comprometidos com a democracia se unam para derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo neste segundo turno".

"Nossas divergências com Leite são muitas, e conhecidas pela sociedade gaúcha. Representamos projetos políticos distintos. As privatizações dos serviços públicos como a Corsan, o papel do estado, a adesão ao regime de recuperação fiscal, a taxação dos aposentados e pensionistas são alguns exemplos de temas que nos separam programaticamente. Mas agora é a hora de defender o Brasil e o Rio Grande da ameaça representada pelas candidaturas de Bolsonaro e Onyx", conclui.

A nota encerra com um chamamento à militância petista para que, nos próximos sete dias, saia às ruas para reforçar a campanha de Lula na eleição presidencial. 

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