Com o registro da federação
previsto para os próximos meses no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a
parceria marca um reposicionamento estratégico das legendas no cenário político
nacional. A presidência será compartilhada inicialmente entre Antonio de Rueda
(União Brasil) e o senador Ciro Nogueira (PP), sem hierarquia formal estabelecida.
A União Progressista contará
com 107 deputados federais e 14 senadores, o que lhe confere o maior peso
legislativo do Congresso Nacional atualmente. A expectativa é que essa
concentração de forças impacte diretamente as eleições municipais de 2024 e,
principalmente, as articulações para o pleito nacional de 2026.
O modelo de federação
partidária, diferente de coligações, exige o funcionamento conjunto dos
partidos federados por um mínimo de quatro anos, incluindo alinhamento nas
votações legislativas e eleições. Caso haja rompimento antes do prazo, os
partidos envolvidos podem ser penalizados com a perda dos fundos públicos e a
proibição de formar novas alianças.
Além do peso parlamentar, a
nova federação também passa a liderar em número de prefeituras sob comando das
siglas, consolidando sua base territorial em diversas regiões do país.
Durante o lançamento,
lideranças como os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do
Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), estiveram presentes, sinalizando apoio e
interesse nas movimentações que devem redefinir alianças e disputas eleitorais
nos próximos anos.
Atualmente, três federações estão registradas no TSE: PT/PCdoB/PV, PSOL/Rede, e PSDB/Cidadania (que já anunciou a separação, mas que só poderá ser oficializada em 2026). Com a chegada da União Progressista, o tabuleiro político ganha uma nova configuração de peso para as eleições que se aproximam.
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