O projeto, realizado em
conjunto com a Childhood Brasil, organização brasileira sem fins lucrativos,
tem o objetivo de mapear pontos ao longo das rodovias federais e identificar se
neles há potencial risco para a ocorrência de exploração sexual de meninas e
meninos em condição de vulnerabilidade.
A cartilha apresenta as
estatísticas do mapeamento feito nas rodovias, as ações para o combate aos
crimes sexuais contra crianças e adolescentes, os métodos para mapear os pontos
de risco e os resultados do levantamento feito pelas equipes da PRF em todas as
regiões do país.
Em Pernambuco, 812 pontos
foram mapeados, sendo 31 deles críticos e 104 de alto risco de prática desse
tipo de crime. Os números são superiores aos registrados no biênio 2021/2022,
quando foram identificados 743 pontos, desses 24 críticos e 77 de alto risco.
Os dados refletem o maior empenho das equipes policiais no mapeamento ao longo
dos mais de 2 mil quilômetros de malha viária no Estado. Este ano, em
Pernambuco, foram realizadas 417 ações sobre a temática, sendo 7.956 pessoas
alcançadas e sete resgatadas.
Postos de combustível (316),
bares (139), pontos de alimentação (122) e locais de hospedagens (84) estão
entre os locais de maior vulnerabilidade. Entre os municípios pernambucanos,
Serra Talhada (70), Gravatá (52), Petrolândia (43), Garanhuns (35) e Bezerros
(34) ocupam os primeiros lugares no ranking dos pontos mapeados. Nessa
estatística as rodovias BR-232 (392), BR-316 (98), BR-423 (67), BR-101 (65) e
BR-424 (42) são onde foram observados mais pontos com potencial risco para a
ocorrência de exploração sexual infantojuvenil.
O Projeto Mapear foi implementado pela PRF em 2003. No ano seguinte, começou o mapeamento de pontos considerados críticos, de baixo, médio ou alto risco de exploração sexual infantojuvenil. As informações são utilizadas pela instituição para definir estratégias de prevenção e combate ao crime.
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