O fim da marca Chesf
acontece depois de 76 anos. A Companhia foi constituída em 1948 e durante
décadas foi uma das empresas mais rentáveis do antigo sistema Eletrobrás. A
marca Chesf patrocinou de esportes a grandes eventos artísticos na região e foi
para a iniciativa privada levando 12 usinas hidrelétricas, 14 usinas eólicas e
três usinas solares.
A mudança, revelada pelo
jornalista Pedro Ivo Bernardes, do Diário de Pernambuco, marca o fim de uma era
de identidades regionais em favor de uma marca única e global. Também integram
o novo nome as empresas Eletrosul, Eletronorte e Furnas.
Segundo a nova direção, a
Axia Energia nasce com o propósito de se posicionar como uma companhia de
geração 100% renovável. Para isso, a Eletrobras firmou recentemente um acordo
de venda de sua participação de 68% na Eletronuclear para a Âmbar Energia,
braço do grupo J&F, dos empresários Joesley e Wesley Batista.
A transação segue a mesma
linha de movimentações anteriores — como a venda de 12 usinas térmicas no
Amazonas, também para a Âmbar — e tem como objetivo “limpar” a matriz
energética e o balanço financeiro da empresa, ao se desfazer de ativos ligados
à energia nuclear e de dívidas bilionárias associadas ao Complexo Nuclear de
Angra dos Reis.
Atualmente, o governo federal ainda detém 42% das ações da companhia, mas apenas 10% do poder de voto, devido às regras de governança definidas na privatização. A reestruturação corporativa ainda depende de homologação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento virtual que ocorrerá entre 31 de outubro e 10 de novembro, sob relatoria do ministro Kássio Nunes Marques.
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