Segundo Renan Filho, a
iniciativa é estratégica para reforçar o papel de Pernambuco como hub logístico
do Nordeste, conectando o interior do estado ao Porto de Suape. A expectativa é
de que os investimentos possibilitem maior competitividade às cadeias produtivas
locais e ampliem o potencial de exportação.
O anúncio contou também com
a participação do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que
destacou o impacto econômico da medida:
“Esse investimento
abre uma nova janela de oportunidades para Suape, que poderá atender não só
Pernambuco, mas também estados vizinhos, como Ceará e Piauí, integrando-se
ainda à Ferrovia Norte-Sul”, afirmou.
O porto seco funciona como
um terminal intermodal, conectando rodovias e ferrovias a portos marítimos.
Essas estruturas são equipadas com áreas de armazenamento, manutenção e
serviços alfandegários, permitindo agilizar o escoamento de mercadorias,
reduzir custos logísticos e desafogar os portos tradicionais.
No caso de Pernambuco, os
novos terminais devem permitir que cidades do interior ganhem maior acesso ao
comércio exterior, criando novas oportunidades para a indústria, a agricultura
e o setor de serviços.
O governo também confirmou a
publicação, até 30 de outubro, do edital para a retomada das obras do lote
SPS-4 da Ferrovia Transnordestina, que liga Custódia a Arcoverde em um trecho
de 73 quilômetros. O investimento previsto é de R$ 200 milhões.
Atualmente, cerca de 179
quilômetros já foram concluídos em Pernambuco, representando 38% da obra. Renan
Filho enfatizou que a Transnordestina e os futuros portos secos devem caminhar
juntos como indutores de desenvolvimento:
“Os municípios
precisam estar preparados para receber esses investimentos, que terão impacto
direto na vida da população local. Nosso compromisso é transformar essa obra em
um motor de crescimento não apenas para Pernambuco, mas para todo o Nordeste.”
Com os portos secos e a continuidade da ferrovia, Pernambuco se posiciona para se tornar um dos principais polos logísticos do Nordeste, atraindo novos negócios, reduzindo gargalos no transporte de cargas e aproximando ainda mais o estado de grandes mercados consumidores e exportadores.
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