Na manhã deste sábado (27),
entidades que funcionam dentro do prédio fazem reunião para discutir a
situação do Memorial de Medicina, que vem passando por um processo de
sucateamento nos últimos anos. Tombado como Patrimônio Cultural
Pernambucano, o edifício em estilo neoclássico foi o berço da medicina no
Estado, abrigando a primeira universidade da área. Nos anos 50, a estrutura foi
doada à UFPE.
Atualmente, quatro
instituições funcionam dentro do prédio do Memorial: a Academia
Perbambucana de Medicina (APM), o Instituto Pernambucano de História da Medicina,
o Museu da Medicina de Pernambuco e a Sociedade Brasileira de Médicos
Escritores. Todas elas participam da reunião deste sábado, além de entidades
médicas, como Cremepe, Sindicato dos Médicos e Associação Médica de
Pernambuco. Em função da interdição, o encontro será realizado do lado de fora
do prédio.
O vice-presidente da APM, Antonio Peregrino, diz que há pelo menos 3 anos a entidade vem enviando ofícios e participando de reuniões com a UFPE, alertando sobre a necessidade de realizar reparos no edifício. "Os problemas estruturais são visíveis. Rachaduras, infiltrações e muitas goteiras. O anfiteatro, por exemplo tem um teto de vidro e a estrutura ao retor tem rachaduras, o que causa sensação de insegurança para quem frequenta o prédio. A situação é muito grave e de muito descaso com a história da medicina pernambucana", lamenta. Do JC Online
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