Ambos os partidos mantém
relação com a governadora Raquel Lyra. Enquanto o MDB ainda vem flertando com a
tucana, e busca um espaço na gestão estadual, o PDT entrou de corpo e alma na
estrutura comandada por Raquel. Além de Wolney, o presidente municipal da
legenda, Fábio Fiorenzano, marido da vice-prefeita do Recife, Isabella de
Roldão, também estava no evento – ela não participou.
O ingresso do PDT no governo
Raquel aconteceu em 8 de janeiro. Um dia após a cerimônia, Wolney deu uma entrevista
à Cultura FM, afirmando que, apesar disso, permaneceria no palanque de João
Campos (PSB), por ocupar a vice e uma secretaria. A fala repercutiu mal
internamente, estremecendo mais ainda a relação entre ele e o cacique da sigla,
Carlos Lupi.
Apesar da presença do
secretário executivo da Previdência na agenda de João, o ministro, por sua vez,
gravou um vídeo em apoio à pré-candidatura de Túlio Gadêlha (Rede), a prefeito
do Recife, garantindo que virá à capital pernambucana oficializar esta aliança.
As duas cerimônias aconteciam em simultâneo. O indicado de Lupi para o governo
estadual, Ismênio Bezerra, fez um fala enfática no evento da Rede, escancarando
a crítica situação que existe dentro do PDT.
Já no MDB, o racha que antes
só existia nos bastidores, se tornou público nos últimos dias. Mesmo ocupando
espaços na gestão de João Campos – com o aval de Raul -, o MDB discute com
Raquel Lyra uma secretaria para chamar de sua, sob articulação do deputado
Jarbas Filho e do senador Fernando Dueire. Assim como no PDT, a presença do
presidente emedebista intensifica ainda mais a disputa que Raquel Lyra e João
Campos vêm travando por partidos nos bastidores.
Tanto Wolney, quanto Raul,
têm laços com o Compaz, o que justifica as presenças no evento. Entretanto, na
conjuntura política atual, ou você escolhe um lado ou outro, sem espaço para
meio-termo. Do blog Cenário
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