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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Pesquisa de intensão de votos aponta PT na liderança em Pernambuco

                    A pesquisa realizada pela Múltipla Pesquisa e Consultoria, divulgada com exclusividade pelo Blog do Alberes Xavier e Rede Pernambuco de Rádios, revela que os nomes do PT aparecem à frente dos demais cotados para a disputa de governador do estado no ano que vem em Pernambuco. 

No primeiro cenário, o senador Humberto Costa aparece com 16,6%, tecnicamente empatado com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), que possui 16,1%, em seguida aparece Geraldo Júlio (PSB) secretário de Desenvolvimento Econômico, com 9,1%, Anderson Ferreira, prefeito de Jaboatão dos Guararapes 8,8%, Miguel Coelho, gestor de Petrolina 8,5%, Clarissa Tércio, deputada estadual 4,8%, brancos e nulos 15,8%, indecisos 14,8% e não opino 5,5%. 

Em outra conjuntura, sem candidatos do PSB e apoiando o PT, Humberto Costa aparece com 20,3%, contra 16,7% de Raquel Lyra, 10,5% de Anderson Ferreira, prefeito de Jaboatão dos Guararapes, 10,1% de Miguel Coelho, gestor de Petrolina, 5,1% para a deputada estadual Clarissa Tércio, 17,3% brancos e nulos, 14,4% indecisos e 5,6% nulos. 

Já com José Múcio como candidato do PSB, Humberto aparasse com 19%, Raquel Lyra tem 16,3%, Anderson conta com 10,5%, Miguel 9,8%, Clarissa Tércio 5, Múcio com 2,2%, 17,3% brancos e nulos, 13,6% estão indecisos e 6,2% não opinaram.

A simulação com Marília Arraes sendo a candidata do PT ao Palácio das Princesas, coloca a deputada na frente dos demais, aponta com 22,6%, contra 14,4% de Raquel Lyra, 9,3% de Anderson Ferreira, 8,5% de Miguel Coelho, 8,4% de Geraldo Júlio, 4,7% da deputada estadual Clarissa Tércio, brancos e nulos 14,2%, indecisos 14,4% e 3,5 não opinaram. 

Vale ressaltar que a pesquisa não citou Zé Neto, secretário da Casa Civil e nem Fernadha Batista, secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, nomes lembrados por lideranças da Frente Popular de Pernambuco em virtude do trabalho quem realizam, são opções interessantes do PSB para as eleições de 2022. 

No cenário nacional, Lula (PT) é o preferido para Presidente da República em Pernambuco. Ele aparece com 63,7% das intenções de votos na pesquisa estimulada, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), aponta com 15%, Ciro Gomes (PDT), tem 5,3% e João Dória (PSDB) 1,1%, brancos e nulos 8,9% e não opinaram 1,2%.

A pesquisa ouviu 1.000 pernambucanos, destes, 53,9% são mulheres e 46,7% homens. O período de pesquisa foi de 28 de agosto a 1º de setembro. A margem de erro é de 3,1% para mais ou para menos.

O nível de escolaridade aponta que 45,4% dos entrevistados têm ensino fundamental, 43,7% ensino médio e 10,9% ensino superior. 56,6% dos pesquisados são católicos, 25,9% são evangélicos, 15,9% não têm religião, 0,6 são ateus e 1,1 não quiseram responder e a renda familiar dos analisados é de um a dois salários mínimos (R$ 1.100,00 a R$ 2.200,00).

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Raquel Lyra e Anderson Ferreira visitam municípios do interior de olho em 2022

                        Pré-candidatos ao governo de Pernambuco, os prefeitos de Caruru, Raquel Lyra (PSDB), e de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), estiveram juntos, no último sábado (11), nas cidades de Vertentes e São Joaquim do Monte, Agreste pernambucano, que celebraram 93 anos de emancipação política. 

Os gestores também participaram da inauguração do Hospital Municipal Evaristo Ferreira Filho.

Na visita aos municípios do interior, os dois gestores destacaram dificuldades vividas pelos municípios pernambucanos, a troca de experiência entre os gestores e, durante a inauguração do Hospital Municipal Evaristo Ferreira Filho, em Vertentes, reforçaram a esperança em um futuro melhor.

“Aqui se abre mais uma porta de esperança para esta cidade. Investir na saúde é pensar no futuro. E eu vejo tanto na saúde como na educação uma revolução promovida pelo prefeito Romero Leal (PSDB) aqui em Vertentes”, comentou Anderson Ferreira. 

“Por isso fiz questão de vir aqui hoje, para trocar experiências. Obrigado pela oportunidade de aprender e poder rever grandes amigos como a prefeita Raquel Lyra. A gente tem uma ligação de amizade muito forte e tem mantido esse elo”, completou durante a inauguração da unidade de Saúde.

Por sua vez, Raquel Lyra elogiou o trabalho feito pelo prefeito Romero Leal e também disse que a entrega do hospital pela prefeitura após passar pela pandemia aponta que é possível sair da crise com “pessoas comprometidas em trabalhar pelo povo e junto com o povo”. 

Nas redes sociais, a tucana agradeceu o convite dos prefeitos Duguinha Lins (PSDB) e Romero Leal para participar dos aniversários das cidades de São Joaquim do Monte e Vertentes. 

“Como prefeita, sei que os desafios são muitos, mas é muito bom ver que a gestão dos nossos prefeitos faz a diferença nessas cidades com trabalho e ações que transforam a vida da população (…)”.

Além dos gestores municipais, a inauguração do hospital em Vertentes reuniu os deputados federais André Ferreira e Fernando Rodolfo e estadual Alessandra Vieira, os prefeitos Nelson Sebastião (Santa Maria do Cambucá), Janjão (Bom Jardim), Zé Martns (João Alfredo), Edilson Tavares (Toritama), Sávio Torres (Tuparetama) e Lero (Taquaritinga do Norte), os ex-prefeitos Joãozinho Tenório e Edson Vieira, vereadores e lideranças do Agreste. 

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Bruno Araújo confirma a vaga de Raquel Lyra como candidata a Governadora

                       O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, esteve em Pernambuco recentemente acompanhando o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que tenta fazer seu nome conhecido na Região Nordeste. 

Durante a passagem do presidenciável pelo Agreste do Estado, Bruno confirmou o nome da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), na sigla, para disputar a vaga no Palácio do Campo das Princesas nas eleições de 2022.

“Vai chegar o momento certo para ela tomar essa decisão, nós trabalhamos como um nome que está à disposição”, assegurou Bruno Araújo, ao Blog do Alberes Xavier.

Cotado para ocupar um espaço como terceira via nacional na disputa eleitoral do próximo ano, Eduardo Leite está viajando o país para viabilizar sua candidatura. O presidente nacional da sigla Bruno Araújo, pontuou que até dezembro deste ano, o PSDB apresentará o nome do candidato que vai disputar a vaga para à Presidência da República.

Não disputa mais: O ex-deputado afirmou que já deu sua contribuição na vida pública e não está em seus planos sua participação em disputa eleitoral para algum cargo no próximo pleito. “Não está em meu projeto disputar eleição”, disse o ex-ministro Bruno Araújo. 

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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Câmara conclui votação de PEC que retoma coligações partidárias

                    O plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira (17), em segundo turno, a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece a retomada das coligações nas eleições proporcionais (de deputados e vereadores). O texto segue para análise do Senado. A proposta foi aprovada com 347 votos favoráveis e 135 contrários. Para uma PEC receber o aval do plenário da Câmara, são necessários pelo menos 308 votos.

A formação de coligações permite a união de partidos em um único bloco para a disputa das eleições proporcionais. O mecanismo favorece os chamados "partidos de aluguel", que não têm ideologia específica e tendem a negociar apoios na base do "toma-lá-dá-cá".

No Senado, a proposta deve encontrar resistência. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já se manifestou contrariamente à retomada das coligações e disse preferir que as regras utilizadas no último pleito sejam mantidas.

Segundo ele, há uma "tendência" no Senado de manutenção, para as eleições de 2022, das regras previstas na reforma eleitoral de 2017, quando as coligações foram proibidas.

No plenário do Senado, a PEC também precisa do voto favorável de 3/5 dos parlamentares – ou seja, pelo menos 49 dos 81 senadores.

Outros pontos

Fidelidade partidária: a proposta prevê punição de perda de mandato para deputados e vereadores que se desligarem, sem justa causa, do partido pelo qual foram eleitos;

Data da posse: a PEC altera a data da posse de governadores e prefeitos (passa a ser 6 de janeiro) e do presidente (passa a ser 5 de janeiro). Hoje, as posses são sempre no primeiro dia de janeiro. A mudança, porém, só valerá a partir de 2025 (para prefeitos) e 2027 (para governadores e presidente).

Iniciativa popular: a PEC prevê a possibilidade de um projeto de lei ser protocolado por eleitores quando houver, no mínimo, 100 mil assinaturas. Tais projetos tramitarão em regime de prioridade.

Participação feminina: a PEC prevê "peso dois" aos votos dados a mulheres e negros para a Câmara dos Deputados para o cálculo de distribuição dos fundos partidário e eleitoral às siglas, entre 2022 e 2030.

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Arcoverde: TRE-PE julga cassação de diplomas de Wellington e Israel na sexta-feira (20)

                          Depois de ver o processo que já tinha parecer e voto do relator (Alexandre de Moraes) favoráveis ser retirado da pauta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de ontem (16), o prefeito Wellington Maciel e seu vice, Israel Rubis, terão na próxima sexta-feira (20), que enfrentar o julgamento de mais um recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco que cassou seus diplomas por abuso de poder político. Esse é o segundo processo que cassou o mandato dos dois políticos.

O TRE-PE incluiu na pauta da próxima sexta-feira, dia 20 de agosto, às 09h00, por videoconferência o julgamento do o recurso eleitoral (11548) N° 0600494-55.2020.6.17.0057 interposto pelo atual prefeito e seu vice, Wellington Maciel (MDB) e Israel Rubis (PP), respectivamente, e a ex-prefeita Madalena Britto (PSB) contra a segunda perda de mandato determinada pela 57ª Zona Eleitoral em Arcoverde, no dia 20 de dezembro de 2020, cassando o diploma de ambos. O julgamento estava marcado para dia 23 de junho, mas foi retirado de pauta pelo relator.

Caso o TRE confirme a cassação do diploma e a suspensão dos direitos políticos de Wellington, Israel e da prefeita Madalena Britto (PSB), por oito anos, determinado pelo juiz eleitoral do município, Dr. Drauternani Pantaleão, a prefeitura poderá mudar de prefeito novamente, reassumindo o comando do município, novamente, o vereador e presidente da Câmara Municipal, Wevertton Siqueira.

A ação tratou das irregularidades constatadas durante a realização da carreata realizada pela Coligação União por Arcoverde, dia 1º de novembro, que apoiava a chapa Wellington da LW/Delegado Israel.

Esta é a segunda ação que pede a impugnação da chapa Wellington da LW/Delegado Israel. A primeira, ocorrida em 13 de novembro de 2020, é a que teve a sua decisão final adiada a pedido do Ministro Presidente do TSE, Luiz Antonio Barroso.

O caso - Apesar de ter sido autorizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, o evento que teve só poderia acontecer mediante o cumprimento de várias exigências feita pelo TRE, entre elas a não presença de motocadas, bicicletas e aglomeração de pessoas, seguindo todas as normas sanitárias de combate à Covid-19, com diversas medidas restritivas a serem cumpridas. Não foi o que aconteceu como noticiou o site Falape na época.

Segundo a ação (0600494-55.2020.6.17.0057), houve ofensa a dignidade da justiça e a autoridade dos seus comandos, abusos de poder político e econômico plenamente configurados. Conforme pôde ser constatado em fotos e vídeos, inclusive vídeo oficial da própria coligação divulgado na fanpage do candidato emedebista à época, o evento contrariou tudo o que foi definido pelo TRE: aglomerações de pessoas, já desde o dia anterior (sábado), motos durante a carreata, pessoas aglomeradas em veículos e caminhões, aglomerações na saída (Ivel) e na Praça da Bandeira, centenas de pessoas sem máscaras e fora dos veículos, entre outras irregularidades. 

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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Câmara aprova texto-base de PEC eleitoral, rejeita 'distritão' e prevê volta das coligações

                      O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (11), em primeiro turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que promove uma reforma nas regras para as eleições de deputados e vereadores.

Os partidos firmaram um acordo, já durante a sessão desta quarta, para rejeitar o chamado "distritão" – sistema que reduz a diversidade de candidatos e é considerado um grande retrocesso.

A retirada desse trecho foi aprovada por 423 votos a 35, com quatro abstenções.

Como parte do acordo, os partidos concordaram em manter a retomada das coligações partidárias para deputado e vereador, que também é vista por especialistas como retrocesso. Deputados classificaram a medida como uma "redução de danos" para aprovar a PEC sem o "distritão".

Os deputados também vão analisar outros destaques antes de concluir o primeiro turno da PEC. Para enviar o texto ao Senado, será preciso aprovar a proposta ainda em segundo turno. Relatora da PEC, a deputada Renata Abreu (Podemos-SP) informou que o texto-base aprovado inclui medidas como:

Diminuição do número de assinaturas para apresentação de projeto de lei de iniciativa popular

Data de posse de governador, presidente, para os dias 5 e 6 de janeiro

Proibição da realização de eleições nas vésperas de feriado nacional

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e outros senadores já disseram que o texto, quando chegar ao Senado, deverá enfrentar resistência.

A votação da PEC foi anunciada em plenário pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), sob protesto de líderes da oposição. Inicialmente, o cronograma previa que o texto entrasse em pauta nesta quinta (12).

O texto aprovado pela comissão especial propunha duas alternativas incompatíveis entre si: a adoção do "distritão" e a volta das coligações partidárias. Mutuamente excludentes, ambas são consideradas retrocessos por especialistas.

A implementação do "distritão" implicaria eleger os candidatos mais votados – sem qualquer redistribuição dos votos. A formação de coligações, por outro lado, serve justamente para orientar o remanejamento da votação entre os partidos que firmaram acordo.

Por isso, os dois sistemas não podem funcionar de modo simultâneo: um invalida o outro.

Para valerem já em 2022, as mudanças têm de ser incorporadas à Constituição até o início de outubro. Para que isso ocorra, é preciso:

Que a PEC receba 308 votos "sim" na Câmara, em dois turnos de votação;

Que a PEC receba 49 votos favoráveis no Senado, também em dois turnos;

Que o texto seja promulgado pelo próprio Congresso Nacional – as emendas à Constituição não passam pela sanção presidencial.

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terça-feira, 10 de agosto de 2021

Em derrota para Bolsonaro, Câmara rejeita e arquiva PEC do voto impresso

                     A Câmara dos Deputados decidiu nesta terça-feira (10) rejeitar e arquivar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. O resultado representa uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, defensor da ideia.

Para ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos. No entanto, o texto elaborado pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) teve o apoio de apenas 229 deputados.

Com isso, o texto será arquivado e o formato atual de votação e apuração deve ser mantido nas eleições de 2022.

"Eu queria, mais uma vez, agradecer ao plenário desta Casa pelo comportamento democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade e com muita segurança. A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto e, na Câmara, eu espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado", disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O projeto propunha a inclusão de um parágrafo na Constituição para definir a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas conferidas pelo eleitor nos processos de votação das eleições, dos plebiscitos e referendos.

A impressão do voto depositado na urna eletrônica é defendida por Bolsonaro, que tem feito ataques sem provas ao sistema eleitoral e já ameaçou agir "fora das quatro linhas" da Constituição.

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De olho em 2022, Eduardo Leite desembarca no Recife nesta sexta-feira (13)

                          Um dia antes da chegada do ex-presidente Lula (PT) no Recife, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), vai desembarcar na capital pernambucana, nesta sexta-feira, 13.

O gestor, que tem nome cotado para concorrer à Presidência da República nas eleições do ano que vem e é uma das alternativas como terceira via para derrotar a polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), vai prestigiar e dar força a candidatura ao Governo do Estado da prefeita de Caruaru e presidente estadual do PSDB, Raquel Lyra.

A agenda de Leite ainda não foi definida, mas já é certa sua passagem pela capital pernambucana e na maior cidade do Agreste do Estado, Caruaru. De olho em 2022, a passagem do gestor tucano também se dá para popularizar sua imagem no Nordeste, além de garantir um palanque no Estado, caso Raquel decida concorrer ao Palácio Campo das Princesas.

Além disso, o governador também quer o apoio dos tucanos pernambucanos nas prévias do PSDB, que está marcado para ocorrer no final de novembro. Eduardo Leite vai disputar as prévias com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), e conta com o apoio do presidente nacional da sigla, o pernambucano Bruno Araújo, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No dia 14, Eduardo Leite segue para Paraíba. 

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Comissão da Câmara aprova PEC que prevê 'distritão' e volta das coligações para eleger deputados

                       A comissão especial da Câmara dos Deputados que discute mudanças nas regras eleitorais aprovou nesta segunda-feira (9) uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a adoção do modelo "distritão" e a volta das coligações nas eleições para deputados e vereadores.

Com a aprovação, o relatório segue para o plenário, ao qual caberá votar qual dos dois modelos deverá ser adotado. Em seguida, a proposta seguirá para o Senado, e o presidente do Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já afirmou que, se aprovado pela Câmara, o "distritão" não passa no Senado.

Especialistas criticam esses dois modelos. Isso porque, afirmam, o "distritão" promove políticos "celebridades", isto é, pessoas mais conhecidas, enquanto as coligações representam "retrocesso".

O sistema atualmente em vigor é o proporcional, pelo qual as cadeiras de deputados são distribuídas proporcionalmente à quantidade de votos recebidos pelos candidatos e pelos partidos — ou seja, os votos nas siglas também são considerados no cálculo.

Pelo "distritão", são eleitos os candidatos mais votados individualmente, desconsiderando os votos nas siglas.

Após negociações com líderes, a relatora, Renata Abreu (Pode-SP), alterou o texto para incluir a possibilidade de os partidos voltarem a se juntar durante as eleições proporcionais, o que o próprio Congresso decidiu extinguir em 2017 ao aprovar uma emenda Constitucional.

A expectativa é que os dois modelos sejam votados separadamente quando o plenário da Câmara votar a PEC.

O texto também previa que a decisão do plenário serviria somente como transição para um outro modelo, o chamado "distritão misto". No entanto, este trecho foi derrubado pela comissão.

Desta forma, o plenário da Câmara deverá discutir dois modelos: Distritão com cláusula de habilitação para permitir partidos de concorrerem; e Proporcional com volta de coligações. 

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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Presidente do TRE-PE diz que “não há necessidade de se imprimir voto no Brasil'

                       O voto impresso foi extinto há mais de 20 anos no Brasil, mas o assunto foi trazido de volta para a política pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que insiste que as últimas eleições tiveram indícios de fraude, mesmo sem provas.

De acordo com o desembargador Carlos Moraes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco, as fraudes existiam antes do voto eletrônico, não depois.

“Não há necessidade de se imprimir voto no Brasil”, disparou, em defesa do sistema eletrônico eleitoral. As declarações foram dadas ao programa Manhã na Clube, da Rádio Clube AM 720.

O presidente explicou que as urnas já são auditadas, um ano antes de qualquer eleição, e também em dias mais próximos, antes, durante e depois das votações. Além disso, a urna emite um boletim impresso contabilizando os votos, que será comparado com os dados eletrônicos, impossibilitando erros no resultado. Tudo isso é feito de maneira aberta para o Ministério Público, a Polícia Federal, a OAB e todos os partidos políticos. “Além de um sistema de segurança ultramoderno e criptografado, as urnas são auditadas antes, durante e depois das eleições. É um sistema ultra seguro”, assinalou. De acordo com o magistrado, cada urna tem cerca de 30 camadas de segurança, além de conexão exclusiva com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) via satélite. “Desde que essas urnas foram implantadas no Brasil nunca houve sequer uma comprovação de fraude no sistema eleitoral brasileiro”, cravou.

Uma das alegações de Bolsonaro é a possibilidade de um ataque hacker para modificar os resultados, o desembargador refutou essa premissa, explicando que as urnas não possuem conexão com a internet e que cada uma funciona de maneira isolada. “Se fosse possível, e não é, fraudar um resultado, teria que hackear as 450 mil urnas existentes no Brasil”, explicou. Moraes também relembrou do passado, quando as votações eram exclusivamente impressas, ele era juiz federal e trabalhava no âmibito eleitoral. De acordo com o desembargador, antigamente era impossível fiscalizar toda a contagem e evitar as fraudes."Era impossível fiscalizar todo mundo. Essa prática toda de fraude, de urna engravidada, de voto formiguinha que existia, quando foi instituída a urna eletrônica tudo isso desapareceu das eleições brasileiras. Isso tudo nós devemos ao sistema eletrônico seguro", explicou o desembargador.

Auditoria das urnas

Após a auditoria um ano antes das eleições, as urnas, de acordo com o presidente do TRE, durante as eleições são auditadas em três fases. A primeira seria a lacração das urnas, através de assinatura digital. Participam da cerimônia todos os partidos políticos, o Ministério Público, a Polícia Federal e entidades independentes nacionais e internacionais para assistir a lacração dos sistemas das urnas antes da votação.

A segunda etapa ocorre no dia da votação, são convocados representantes de todos os partidos para participar de um sistema “paralelo de votação” com urnas sorteadas em todos os estados. Os representantes acompanham a votação paralela e registram os votos copiados em cédulas manuais. “No final essa urna vai emitir um boletim de urna, como também é emitido pela urna oficial, para saber se a votação corresponde à veracidade do que a urna computou”, explicou o presidente.

Após o encerramento das eleições, cada urna emite um Registro Digital do Voto (RDV), cada RDV revela o que foi processado em sua urna.  “Além de ficar registrado no sistema da própria urna eletrônica esse RDV, é emitido um boletim impresso, para todo mundo saber quantos votos foram atribuídos a cada candidato naquela urna”, comentou Carlos Moraes. Ao todo, são cinco vias impressas, uma é afixada na entrada da sessão eleitoral para qualquer pessoa poder conferir, outra é entregue aos fiscais dos partidos e três são enviadas aos cartórios eleitorais. “Vai ser transmitido esse resultado através de um canal independente via satélite em uma rede própria do TSE, esses votos serão então transmitidos, somados e divulgados”, comentou o desembargador.  "Qualquer partido pode pedir auditoria na urna e recontagem de votos. O sistema é totalmente transparente e seguro, não há necessidade de voto impresso”, concluiu.

E se as votações voltarem ao impresso?

“Os votos serão guardados e qualquer partido ou candidato que não aceite o resultado poderá judicializar a eleição, pedir uma recontagem”, explicou o presidente do TRE.  Isso acarretaria na volta da contagem manual das cédulas, processo obsoleto já superado no passado. “A contagem individual das cédulas seria contada uma por uma para saber se o resultado de cada urna confere e aí estará a abertura para as novas fraudes. No passado até sumiram urnas, que dirá votos”, comentou o desembargador. “Vai judicializar um processo desnecessariamente e o Brasil não terá resultado nem tão cedo. Querem implantar esse sistema sem nenhuma necessidade”, explicou.

A pauta foi votada recentemente no plenário da Câmara dos Deputados. A decisão contraria o relatório da comissão especial da Câmara, que havia rejeitado a PEC por 23 votos a 11. Mesmo com a derrota dentro da comissão, o assunto voltará a ser discutido e votado no plenário.  “O plenário será o juiz dessa disputa que já foi longe demais”, comentou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), na época.

De Pernambuco, votaram contra a pauta os deputados federais Raul Henry (MDB), Milton Coelho (PSB) e Carlos Veras (PT). O titular da Comissão Wolney Queiroz (PDT) não participou da decisão, apesar de ter direito a voto. Do Diario de Pernambuco

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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Cinco debates vão definir o candidato à presidência do PSDB em 2022

                    A escolha do candidato à Presidência da República do PSDB deve acontecer após a realização de cinco debates, com previsão de início em 18 de outubro. Os detalhes foram publicados pela Executiva Nacional nesta terça (20) em resolução que formaliza as regras aprovadas no mês passado para as prévias.

Os presidenciáveis vão debater entre si e, na plateia, estarão os filiados do partido, explica a legenda. As prévias serão realizadas em 21 de novembro e, caso nenhum candidato obtenha a maioria absoluta, haverá segundo turno uma semana depois.

Até o momento, os nomes para a disputa são o governador de São Paulo, João Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, e o senador Tasso Jereissati, do Ceará.

Nos últimos foi especulada a possibilidade da legenda abrir a mão de lançar um nome para a disputa ao Planalto, após Aécio Neves declarar que a sigla estaria correndo o risco de encolhimento caso insistisse na ideia da presidência, a qual chama de um ‘projeto pessoal’ de Doria. 

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Lula tem 49%, Bolsonaro, 23%, Ciro, 7%, Doria, 5% e Mandetta, 3%

                      Pesquisa Ipec divulgada na madrugada desta sexta-feira (25) mostra os seguintes percentuais para a eleição presidencial em 2022, levando-se em consideração cinco pré-candidatos ao Palácio do Planalto:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 49%

Jair Bolsonaro (sem partido): 23%

Ciro Gomes (PDT): 7%

João Doria (PSDB): 5%

Luiz Henrique Mandetta (DEM): 3%

Brancos / Nulos: 10%

Não sabem / Não responderam: 3%.

O levantamento do Ipec foi feito entre 17 e 21 de junho e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais e para menos.

O Ipec foi criado por ex-executivos do Ibope Inteligência após o seu encerramento. O novo instituto de pesquisa atua na área de consultoria e inteligência em pesquisas de mercado, opinião pública e política.

 

A pesquisa também perguntou em quais candidatos os entrevistados votariam com certeza ou poderia votar, não votaria de jeito nenhum e os quais não conhece com certeza ou não sabe. Veja os números

Lula

Votaria com certeza ou poderia votar: 61% (era 50% em fevereiro)

Não votaria nele de jeito nenhum: 36% (era 44%)

Não conheço o o suficiente, não sei: 3% (era 6%)

Bolsonaro

Votaria com certeza ou poderia votar: 33% (era 38% em fevereiro)

Não votaria nele de jeito nenhum: 62% (era 56%)

Não conheço o o suficiente, não sei: 4% (era 5%)

Ciro

Votaria com certeza ou poderia votar: 29% (era 25% em fevereiro)

Não votaria nele de jeito nenhum: 49% (era 53%)

Não conheço o o suficiente, não sei: 21% (era 22%)

Doria

Votaria com certeza ou poderia votar: 18% (era 15% em fevereiro)

Não votaria nele de jeito nenhum: 56% (era 57%)

Não conheço o o suficiente, não sei: 26% (era 28%)

Mandetta

Votaria com certeza ou poderia votar: 13% (era 14% em fevereiro)

Não votaria nele de jeito nenhum: 47% (era 45%)

Não conheço o o suficiente, não sei: 39% (era 40%)

Avaliação do governo Bolsonaro

O Ipec divulgou anteriormente, na quinta-feira (24), a avaliação do governo Bolsonaro e apontou os seguintes percentuais:

Ótimo/bom: 24% (era 28% em fevereiro)

Regular: 26% (era 31%)

Ruim/péssimo: 49% (era 39%)

Não sabe/não respondeu: 1% (era 2%)

A pergunta feita pelo instituto foi “Na sua avaliação, o governo do presidente Jair Bolsonaro está sendo”, com as opções “Ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”.

Somados, os itens “ótimo” e “bom” correspondem ao percentual de aprovação da administração; e os itens “ruim” e péssimo”, ao de reprovação.

terça-feira, 11 de maio de 2021

Sileno: PSB vai apresentar o melhor projeto à Pernambuco em 2022

                           Em entrevista ao jornalista Alberes Xavier, o Secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), Sileno Guedes, falou da importância do programa do 13° do bolsa família, anunciado ainda durante a campanha pelo governador Paulo Câmara. Guedes enfatiza essa ação como sendo o maior programa de transferência de renda já realizado por um Governo Estadual e o maior da história de Pernambuco.

“Nós estamos falando de mais de um milhão e cento e cinquenta mil famílias que são beneficiarias do programa, são mais de 154 milhões de reais, investidos com dinheiro de Pernambuco, um esforço enorme da equipe econômica liderados pelo secretário Décio Padilha”, revelou ao Blog do Alberes Xavier.

Sileno é presidente estadual do PSB e disse que esse ano é de preparação e de organização para construir o melhor projeto para apresentar a sociedade nas eleições do próximo ano. “Vamos apresentar as melhores candidaturas e a melhor frente política para que tenhamos uma maior bancada na Assembleia e na Câmara federal”, frisou.

O secretário salientou ainda da parceria com o prefeito eleito no município de João Alfredo. “Zé Martins é um velho amigo do PSB, temos uma relação desde o início da militância com o ex-governador Eduardo Campos”, contou. “Nós temos procurado abrir as portas do Governo, é um conjunto de providências, um time de gestores sensibilizados e buscando ajudar, não só a Zé Martins, mas a todos os municípios”, ressaltou.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Polícia Federal realiza operação em Agrestina para apurar crimes eleitorais

                      Na manhã de hoje (21), a Polícia Federal em Caruaru deflagrou a segunda fase da Operação Voto Livre, dando cumprimento a 7 (sete) Mandados de Busca e Apreensão nos municípios de Agrestina e Caruaru.

A Operação, cuja primeira fase ocorreu em 14/11/2020, tem a finalidade de combater a prática de crimes relacionados ao pleito eleitoral de 2020 na cidade de Agrestina/PE.

As ordens judiciais foram requeridas pelo Ministério Público Eleitoral do município de Agrestina/PE, e deferidas pela Juízo da 86ª Zona Eleitoral.

Foram apreendidos documentos e diversos aparelhos celulares dos principais alvos das medidas, os quais serão encaminhados ao Setor de Perícias da Polícia Federal para extração e análise de dados. O trabalho contou com o emprego de 30 Policiais Federais, além do apoio de homens do 4 Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco.

A operação deflagrada em Agrestina tem relação com pessoas ligadas ao ex-candidato a vice-prefeito na chapa de oposição. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços de políticos e empresários de Agrestina e Caruaru. Um dos alvos foi Paulo Sargento (DEM), então candidato a vice-prefeito de Carmen Miriam (DEM) na eleição de 2020.

A 1ª fase da operação aconteceu em novembro do ano passado, e investiga crimes de abuso de poder econômico e corrupção eleitoral nas eleições do ano passado. Na ação realizada hoje foram apreendidos documentos e aparelhos celulares. A PF não passou mais detalhes sobre a como agia o grupo.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

MP Eleitoral tem pareceres acatados e seis candidatos não poderão ser diplomados prefeitos no Ceará

                    A Justiça Eleitoral acatou pareceres da Procuradoria Regional Eleitoral e indeferiu ou cassou seis candidatos a prefeito que haviam sido eleitos no Ceará. Com a decisão, os candidatos não poderão ser diplomados neste ano. Os políticos são dos municípios de Barreira, Caridade, Jaguaruana, Martinópole, Missão Velha e Pedra Branca. Além desses, a vice-prefeita eleita de Jaguaruana também teve a candidatura indeferida. Outros 20 candidatos a prefeito ainda se encontram sub judice, ou em prazo para recurso no TRE/CE ou já recorreram para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesses municípios, caso mantida pelo TSE a decisão que indeferiu o registro de candidaturas, será determinada pelo órgão superior da Justiça Eleitoral a realização de novas eleições municipais para os cargos de prefeito e vice-prefeito, no prazo de até 40 dias a partir da comunicação ao TRE da decisão colegiada do TSE.

Enquanto isso, até que sobrevenha decisão favorável no processo de registro ou que seja determinada nova eleição, deverá o presidente da câmara municipal assumir e exercer o cargo de prefeito, na forma como está disposto no art. 220, parágrafo único, da Resolução TSE 23.611/2019.

Para a procuradora regional Eleitoral Lívia Maria de Sousa, nas eleições de 2020, o MP Eleitoral atuou de maneira firme para garantir a observância da legislação, por meio do ajuizamento de ação de impugnação, apresentação de parecer ou interpondo recursos eleitorais. "Seguindo a linha do parecer da PRE, o TRE/CE tem aplicado rigorosamente a Lei da Ficha Limpa, prestigiando a vontade da população de ver a disputa eleitoral livre de maus gestores, seja mantendo decisões de indeferimento de registro de candidatos que incidam em causas de inelegibilidade, bem como reformando decisões judiciais que deferiram o registro de candidatura de cidadãos que incorreram em causa de inelegibilidade", pontua a procuradora.

"Espera-se que a atuação firme da Justiça Eleitoral inspire partidos e coligações a realizarem filtro em relação aos pretensos candidatos desde a convenção partidária. Os eleitores precisam ter a segurança de que podem escolher livremente e, seja quem for o nome depositado na urna, o eleito será um candidato ficha limpa", acrescenta Lívia Maria de Sousa.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Prestação de contas de candidatos eleitos termina nesta terça-feira

                      Até as 23h59 desta terça-feira (15) candidatos aos cargos de prefeito, de vice-prefeito e de vereador que disputaram as Eleições Municipais de 2020 e seus respectivos partidos políticos devem fazer suas prestações de contas eleitorais pelo Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE).

A Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.632/2020 estabeleceu um planejamento específico para a entrega presencial da mídia eletrônica contendo os documentos comprobatórios digitalizados da prestação de contas. Após o envio dos metadados pela internet, a entrega presencial ocorrerá de maneira escalonada, com o objetivo de evitar aglomerações e filas no cartório eleitoral.

Ao aprovar o texto que adotou os procedimentos, na sessão administrativa de 19 de novembro, o Tribunal considerou as recomendações do Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020, entre elas, evitar agrupamento de pessoas em razão da pandemia de covid-19.
 
Para a apresentação presencial das mídias, foi fixado um escalonamento para que os candidatos eleitos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador (até o terceiro suplente) possam fazer a entrega até 15 de dezembro. Já os candidatos não eleitos e os diretórios dos partidos políticos devem fazer a entrega presencial das mídias no período de 7 de janeiro a 8 de março de 2021.

Os candidatos eleitos serão diplomados até 18 de dezembro, de acordo com o calendário eleitoral, desde que tenham enviado sua respectiva prestação de contas à Justiça Eleitoral. A análise e o julgamento da prestação de contas dos candidatos eleitos terão prioridade de análise até o dia 12 de fevereiro de 2021, conforme fixado pela Emenda Constitucional nº 107/2020.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

TSE nega registro de candidaturas e determina realização de novas eleições em mais duas cidades

                         Em atendimento a parecer do Ministério Público Eleitoral, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o registro de candidatura de Donizetti Borges Barbosa (PSD), ao cargo de prefeito de Apiaí (SP), e de Frederico Dias Batista, à Prefeitura de Itaoca (SP), nas eleições deste ano. Ambos foram condenados por atos dolosos de improbidade administrativa decorrentes de irregularidades insanáveis, o que os torna inelegíveis. 

Pela decisão, ocorrida nesta quinta-feira (10), os votos computados nas chapas dos candidatos serão anulados, e serão realizadas novas eleições em 2021. O colegiado também determinou a convocação dos presidentes das câmaras municipais da legislatura que será iniciada em 1º de janeiro do ano que vem para exercer o cargo de prefeito nos respectivos municípios, provisoriamente.

Segundo investigações, Frederico Dias, no exercício do mandato de prefeito de Itaoca e então presidente do Consórcio Intergestores Saúde do Alto Vale do Ribeira (Cisvar), teve ao menos duas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP), todas com trânsito em julgado.

Fraude – Também na sessão desta quinta-feira, em decisão unânime, o TSE, manteve a elegibilidade de Jadson Lessa e Jario Antônio dos Santos, candidatos eleitos, respectivamente, aos cargos de prefeito e vice-prefeito de São Miguel dos Milagres (AL) neste ano. Seguindo parecer do MP Eleitoral, o colegiado manteve a decisão do TRE de Alagoas (TRE/AL).

Segundo consta dos autos, em 10 de junho do 2020, o então prefeito de São Miguel dos Milagres, Felisberto Ataíde, enviou ofício ao presidente da câmara municipal, informando seu afastamento do cargo por motivo de saúde. Com isso, a vice-prefeita – filha de Jario Antônio – passou a exercer as atividades de chefe do Executivo municipal durante a licença médica do titular, por 13 dias.

Entretanto, conforme concluiu o TRE de Alagoas, o afastamento do prefeito, já então virtual candidato a reeleição, na verdade, constituiu fraude destinada a gerar a inelegibilidade do grupo adversário.

A Constituição estabelece que, dentro do período de seis meses anteriores à eleição, tornam-se inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos até o segundo grau do prefeito ou de quem os haja substituído. Assim, Jario, na condição de candidato a vice-prefeito no mesmo município que sua filha, estaria inelegível.