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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Pernambuco recebe mais 97.110 doses de vacina da Pfizer contra a Covid

                     Pernambuco recebeu, na madrugada desta sexta-feira (17), mais 97.110 doses de vacinas da Pfizer contra a Covid-19. Em nota, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que cada município precisa montar estratégias, de acordo com o seu território, para proteger a maior quantidade de pessoas no menor tempo possível.

As doses não devem ser guardadas, mas sim utilizadas de forma imediata para dar continuidade à imunização dos grupos prioritários de pessoas com comorbidades e deficiências, além de expandir para a população geral por faixa etária, de acordo com a estratégia adotada por cada prefeitura, afirmou a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

As doses da Pfizer chegaram por volta de 1h45 ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da capital pernambucana.

Os 14 volumes com os imunizantes seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI), na Zona Norte da cidade. No local, as vacinas foram separadas para seguirem às 12 gerências regionais de saúde (Geres), onde ficam disponíveis para retirada pelos municípios ainda nesta sexta-feira, de acordo com a

Ao todo, Pernambuco já recebeu 4.617.210 vacinas para imunização contra a Covid-19. Desse total, 2.319.920 foram AstraZeneca/Fiocruz, 1.959.160 eram Coronavac/Butantan e outras 338.130 doses foram da Pfizer/BioNTech.

De acordo com a SES, também chegaram mais 65 mil doses da CoronaVac/Butantan na manhã desta sexta-feira.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Diretor do Sírio-Libanês diz que 'No ano que vem, vamos ter que vacinar todo mundo de novo'

                     O novo diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês (SP), o médico Fernando Ganem, de 56 anos, diz que os conhecimentos sobre a Covid-19 disponíveis até o momento indicam que será necessária uma imunização anual contra a doença.

"Ano que vem, vamos ter que começar a vacinar todo mundo de novo. Vai funcionar como funciona na gripe; mudam as variantes, têm de fazer nova adaptação da vacina", afirma.

Segundo o médico, o hospital vem registrando casos de reinfecção por Covid entre pessoas já imunizadas, mas nenhum grave ou que tenha levado o paciente à morte.

Por isso, recomenda que as pessoas continuem usando máscaras não só para se proteger contra o coronavírus, mas também contra outros vírus respiratórios que estão circulando, como o H1N1, e já provocam internações.

Cardiologista e intensivista, Ganem está no Sírio desde 1992 e ocupou vários cargos nas áreas da assistência e da gestão.

Em maio, assumiu a diretoria geral, substituindo o cirurgião Paulo Chapchap, seu mentor.

PERGUNTA - Um assunto que circulou nas redes sociais recentemente foi que o Sírio estava com vários pacientes graves de Covid que já tinham sido imunizados com duas doses da vacina. O que há de real nessa história?

FERNANDO GANEM - Estamos monitorando todas as pessoas que internam, quantas já foram vacinadas.

P. - Existem pacientes internados que já tomaram a vacina?

FG - Sim.

P. - Existem pacientes que já tomaram a vacina e estão em estado crítico?

FG - Não é o que a gente está vendo. Nós e outras instituições vamos soltar publicações sobre colaboradores vacinados, quantos tiveram [reinfecções por Covid]. Na nossa experiência, não identificamos casos graves [de reinfecção] e óbito. Temos que estratificar todos os casos por idade e complexidade. Casos individuais, a gente tem visto por aqui. Temos um caso curioso de uma médica que tem vários fatores de risco, atende em casa, já foi vacinada, teve Covid e não internou. O desfecho primário da vacina é evitar mortalidade. Agora, ter de novo o ideal seria que não tivesse mais. Ano que vem vamos ter que começar vacinar todo mundo de novo. Vai funcionar como funciona na gripe; mudam as variantes, tem que fazer nova adaptação da vacina. Todo mundo me pergunta e eu falo: sabe quando a gente vai ter todas essas respostas? Daqui a um ano, quando 100 milhões de pessoas estiverem vacinadas. O resto são inferências, e inferências são perigosas porque podem gerar informações infundadas.

P. - Mas teremos mesmo que nos vacinar anualmente contra a Covid, assim como ocorre com a gripe?

FG - Tudo indica que sim, pelo o que a gente tem acompanhado na literatura e com os nossos colegas. Foi como aconteceu na epidemia de H1N1 [em 2009]. Nós ainda temos casos de H1N1. Tivemos um caso recente. O paciente teve Covid, foi internado, saiu, e na semana seguinte estava com H1N1.

P. - E nesse período outros vírus respiratórios têm circulado bastante

FG - Exatamente. A gente sabe que de maio a julho, agosto, aumentam as visitas aos prontos-socorros, as internações, a mortalidade na população idosa por pneumonia. Também por isso é que a gente deve manter o uso da máscara.

P. - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem discursando contra o uso da máscara. É o momento de deixar lado o acessório?

FG - Vamos ter que continuar usando máscara ainda por muito tempo, independentemente de uma recomendação técnica, deve ser uma orientação comportamental. Sempre que possível, precisamos diminuir a probabilidade do contágio.

P. - Como está hoje a ocupação de leitos do Sírio por Covid?

FG - Semana passada estivemos bem apertados, variando de 90% a 97% de ocupação. Felizmente hoje [segunda, 14] estamos com 84%, estamos conseguindo acomodar. Mas é muito dinâmico. Há dias em que existe espera [por leitos] no pronto-socorro. Ano passado, nosso pico de internação tinha sido 260 pacientes. Neste ano, baixamos para 130 por duas, três semanas, e a gente pensou que teria um período de sossego. Nas últimas semanas, voltamos a ter 250 pacientes. Hoje [segunda] estamos com 164.

P. - Está sendo necessário suspender cirurgias eletivas?

FG - Dessa vez, não. Suspendemos por duas semanas alguns exames como a polissonografia, em que o paciente passa a noite no hospital e no dia seguinte vai embora. Muita gente que segurou procedimentos médicos meses atrás agora está nos procurando até porque começa a ficar ansioso, não sabemos até quando vai [a pandemia].

P. - O Sírio acaba de lançar o pronto-atendimento digital. Como vai funcionar?

FG - A experiência com pacientes com Covid possibilitou uma nova forma de atendimento para todo tipo de condição de saúde. As avaliações podem ser agendadas por meio de um número de WhatsApp. O paciente responde a uma série de perguntas para a triagem do caso e se não for considerado crítico, recebe um link para acesso a uma plataforma de telemedicina do Sírio e é atendido pelo médico de plantão. Se os sintomas forem de gravidade, é orientado a comparecer ao hospital.

P. - Várias instituições de saúde têm estendido o atendimento médico digital para áreas como escolas e empresas. Isso veio para ficar?

FG - Sim, o hospital presta hoje um serviço de saúde populacional que abrange 180 mil colaboradores de outras empresas em que o atendimento é digital. Tanto de um médico de família ou clínico-geral com nosso médico especialista, ou diretamente com o paciente. Isso evitou idas desnecessárias ao pronto-socorro, garantindo a segurança. Antes da Covid, em torno de 20% dos pacientes que vinham ao pronto-socorro não eram submetidos a nenhum exame nem recebiam medicação. Podemos inferir que eles precisavam de uma consulta médica. Não tenho dúvida de que o atendimento e do monitoramento digital de pacientes, serviços de saúde mental e de reabilitação a distância terão oportunidade de crescimento no pós-pandemia.

P. - O que não é possível ainda fazer com o atendimento digital?

FG - Não conseguimos substituir alguns tipos de assistência. Dor aguda, por exemplo, é uma coisa muito preocupante. Dor abdominal pode ser algo mais simples, como uma gastroenterite [infecção intestinal], uma diverticulite [inflamação ou infecção na parte interna no intestino]. O exame físico faz toda a diferença. Uma dor torácica, um formigamento, pode ser desde uma tensão emocional até um AVC [Acidente Vascular Cerebral]. Ter um olhar médico é fundamental. Mas hoje, com uma boa anamnese, um check-list de perguntas, um algoritmo bem direcionado, você consegue saber quando orientar a pessoa a procurar um atendimento presencial ou se ela pode seguir no acompanhamento digital.

P. - No âmbito do SUS, o Sírio e outros hospitais têm desenvolvido por meio do Proadi alguns projetos usando a telemedicina nas emergências e na UTI. O que já é possível mensurar de resultados?

FG - O Lean nas emergências, essa ferramenta de gestão que ajuda a diminuir o tempo de permanência do paciente no serviço de urgência, já existia antes da pandemia e, devido à repercussão e ao impacto que causou em vários hospitais públicos, foi renovado. Em 2020, o projeto passou por 35 hospitais do SUS. Já são 102 instituições beneficiadas em 24 estados desde que teve início há pouco mais de três anos. No ano passado, houve redução média de 38% no tempo de espera, de 50% no tempo da passagem do paciente da urgência até a internação, e uma redução média de 11% no tempo médio de permanência na internação (de 8,5 dias para 7,6 dias, em média).

RAIO-X


Fernando Ganem é médico cardiologista formado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), com doutorado na mesma instituição. Também é especialista em terapia intensiva, tem pós-graduação em gestão de atenção à saúde pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês e Fundação Dom Cabral. Trabalha no Hospital Sírio-Libanês desde 1992, inicialmente como plantonista no pronto-atendimento. Já trabalhou como intensivista no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, como chefe da UTI cardiovascular no Hospital Nove de Julho. Ocupa cargos na área de gestão do Sírio desde 2007. Em maio passado, assumiu a diretoria geral do hospital. Coordena também o programa de residência de clínica médica da instituição.

 

terça-feira, 15 de junho de 2021

Vacinas Sputnik V serão enviadas ao Nordeste em julho

                              As vacinas Sputnik V contra a Covid-19 deverão chegar ao Nordeste do Brasil no mês de julho, de acordo com o governador do Ceará, Camilo Santana. Nesta terça-feira (15), os governadores do Nordeste participaram de uma reunião on-line com o Fundo Soberano Russo, responsável pela negociação das vacinas.

"O Fundo confirmou que enviará no início de julho as primeiras doses da vacina, e que entregará até o fim deste mês o cronograma de distribuição das doses", disse Camilo através das redes sociais.

Os governadores firmaram acordo para compra de 30 milhões de doses da vacina russa, mas os estados não poderão importar essa quantidade de vacinas, pois o imunizante foi aprovado no país com restrições. Com isso, cada estado vai receber o suficiente para a imunização em duas doses de 1% da população. Pernambuco irá receber cerca de 192 mil doses, seguido da Bahia com 300 mil doses; Maranhão com 141 mil; Sergipe com 46 mil; Ceará com 183 mil e Piauí com 66 mil doses.

O imunizante não poderá ser aplicado em gestantes, lactantes, menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejem engravidar nos próximos 12 meses, além de pessoas com enfermidades graves ou não controladas e antecendentes a anafilaxia.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Entrega de vacina da Janssen é suspensa

                       As 3 milhões de doses da vacina da Janssen contra a covid-19 não serão mais entregues nesta terça-feira (15) ao Brasil, conforme estava previsto. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde, segundo o Portal UOL, mas ainda não foi revelado o motivo do cancelamento da entrega.

Apesar da suspensão da entrega das doses da vacina da Janssen, não está descartada uma nova data para envio do imunizante, mas ainda não há um novo prazo. Arcoverde receberia 6.670 doses do imunizante, Garanhuns 11.765 e Serra Talhada 6.410.

A vacina da Janssen é baseada em vetores de adenovírus sorotipo 26 (Ad26). É indicada para pessoas acima de 18 anos. O imunizante é aplicado em dose única de 0,5ml e demonstrou, nos testes apresentados, 66,9% de eficácia para casos leves e moderados e 76,7% de eficácia para casos graves, após 14 dias da aplicação.

Diferente das vacinas CoronaVac e AstraZeneca/Oxford, o imunizante da Janssen não tem previsão de parceria para ser produzido no Brasil. Cada dose do imunizante vai custar US$ 10 ao governo federal.

Vacina da Janssen em Pernambuco

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco anunciou, na manhã desta segunda-feira (14) como será feita a divisão da vacina da Janssen, que tem apenas uma dose, entre os municípios do Estado. A expectativa é que o lote com quase 118,6 mil doses chegue até o final desta semana.

Descumprindo a orientação do Ministério da Saúde, o governo estadual decidiu enviar algumas doses da vacina para cidades do interior. Há grande preocupação com a capacidade de aplicação dessas doses de forma ágil, uma vez que a data de vencimento do lote está perto do fim.

Além do Recife, as cidades de Caruaru e Garanhuns, no Agreste; e Arcoverde, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira, no Sertão, também vão receber doses da vacina da Janssen.

De acordo com o governo estadual, a divisão será feita da seguinte forma: Recife – 59.295 doses; Caruaru – 30.935 doses; Garanhuns – 11.765 doses; Arcoverde – 6.770 doses; Afogados da Ingazeira – 3.425 doses; Serra Talhada – 6.410 doses.

Segundo cálculos da Secretaria, as doses serão suficientes para vacinar 18,6% da população com idades entre 18 a 59 anos das cidades do interior, além de 6,5% dos moradores do Recife com esta faixa etária.

Butantan entrega mais 1 milhão de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde

                      O governo de São Paulo e o Instituto Butantan entregaram um novo lote de um milhão de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde na manhã desta segunda-feira (14).

Com isso, o governo paulista já entregou 49 milhões de doses à pasta. As doses serão encaminhadas ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), para serem distribuídas proporcionalmente aos estados.

A entrega é a segunda a ser realizada neste mês de junho, após um hiato de quase um mês nos novos lotes devido à escassez do IFA (ingrediente farmacêutico ativo), que paralisou as atividades da fábrica de envase da Coronavac por quinze dias.

A chegada de um carregamento com matéria-prima no dia 25 de maio, com capacidade para fabricação de 5 milhões de doses, fez retomar a produção.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acompanhou a entrega ao lado do secretário estadual da saúde, Jean Gorinchteyn, da Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização de São Paulo, e Dimas Covas Tadeu, diretor do Instituto Butantan na manhã desta segunda.

Nesta semana, devem ser realizadas mais duas entregas. Na próxima quarta (16), o Butantan deve realizar a entrega de mais um lote de 1 milhão e, na sexta (18), mais um lote.

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Pernambuco recebe mais 25.740 doses da Pfizer

                        Pernambuco recebeu, nesta quinta-feira (3), mais um lote de vacinas da Pfizer contra a Covid-19. Segundo o governo, as 25.740 doses são para a vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e mães que estão no período de pós-parto, as puérperas.

As doses da Pfizer chegaram por volta das 17h desta quinta, ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Do terminal, as caixas seguiram para a central do Programa Estadual de Imunização, na Zona Norte.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na sexta-feira (28), o armazenamento das vacinas da Pfizer em temperatura entre + 2 C° e + 8 C° por até 31 dias.

Por isso, o imunizante poderá ficar guardado nas redes de frio municipais. Anteriormente, as vacinas podiam ficar nessa temperatura por apenas cinco dias

Com as novas remessas, Pernambuco totaliza 4.269.900 doses recebidas para imunização contra a Covid-19.

Desse total, 2.169.170 são da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 1.959.160 da Coronavac/Butantan e outras 141.570 doses são da Pfizer//BioNTech.

Na quarta (2), o estado recebeu mais 244 mil doses de vacinas contra a Covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz. No mesmo dia, o estado anunciou a distribuição de 3.950 unidades de CoronaVac/Butantan para auxiliar a suprir o déficit desse tipo de vacina para segunda aplicação.

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Chile aprova vacina da Pfizer para adolescentes de 12 a 16 anos

                     O Instituto de Saúde Pública (ISP) do Chile aprovou nesta segunda-feira (31) o uso da vacina Pfizer / BioNTech contra o coronavírus em pessoas entre 12 e 16 anos, que ainda não têm data para inclusão na campanha de inoculação em massa.

A Pfizer torna-se a primeira vacina a ser aprovada no Chile para menores, depois que o ISP avaliou positivamente seu uso em pessoas de 12 e 16 anos, apoiado por um estudo clínico entregue pela Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA), a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a Health Canada.

“É uma notícia muito boa para avançar na imunidade de rebanho, protegendo também nossos adolescentes, que com duas doses e 14 dias terão uma imunidade muito boa para retomar a normalidade desejada”, disse Heriberto García, diretor do ISP, em nota.

O Chile autorizou o uso emergencial da vacina Pfizer / BioNTech em 16 de dezembro de 2020 para maiores de 16 anos. Oito dias depois, o programa de inoculação com equipe médica começou após a chegada das primeiras 10.000 doses.

A vacinação em massa começou em 3 de fevereiro com as vacinas Pfizer e Sinovac, começando com adultos mais velhos. Esta semana foi a vez dos jovens dos 23 aos 25 anos. 

Até a semana passada, o Chile havia recebido 3,6 milhões de doses da Pfizer e 17,1 milhões de doses da vacina Sinovac. A estas foram somadas 693.000 da Covax (Astrazeneca) e 300.000 da Cansino. 

O Chile avança com um processo de vacinação bem-sucedido com mais de 7,9 milhões de pessoas inoculadas com duas doses, o que representa 52,3% da população-alvo.

No dia 30 de junho, será cumprido o prazo prometido pelo presidente Sebastián Piñera para vacinar toda a população-alvo, cerca de 80% dos 19 milhões de habitantes do Chile.

Pernambuco autoriza vacinação de pessoas a partir dos 50 anos

                          O Governo de Pernambuco autorizou a ampliação da vacinação contra a Covid-19 de todas as pessoas com 50 anos ou mais no Estado, independente de comorbidade ou categoria profissional. A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira (31), em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e pactuada com os secretários municipais de Saúde. Com a nova deliberação, as cidades estão autorizadas a avançar de forma progressiva, de acordo com a realidade de cada município, a imunização do público de 50 a 59 anos.

“Precisamos dar velocidade ao processo vacinal no Estado por meio do critério de faixa etária. Por isso, decidimos ampliar a imunização das pessoas a partir dos 50 anos. Cada município deve definir a estratégia de operacionalização de acordo com disponibilidade de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde. Ao balizar essa faixa de idade, estaremos contemplando também grande parte das pessoas com comorbidades, sem a necessidade de atestado, dando celeridade ao processo de imunização”, explicou o governador Paulo Câmara.

A decisão também levou em conta as análises epidemiológicas, que apontam que a faixa etária entre 50 e 59 anos registra, atualmente, o maior número de pessoas internadas em leitos de UTI. O quantitativo representa 25% do total de internados em leitos de terapia intensiva na rede pública, além de responderem por 20% do total de óbitos.

Os gestores municipais também foram orientados sobre a importância de organizar a logística para avanço da imunização em seus territórios. Para a nova faixa etária, a recomendação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) é que sejam utilizadas apenas as vacinas recebidas para a 1ª dose. As segundas doses devem continuar sendo administrados para o término do esquema vacinal.

“Estamos deflagrando uma série de medidas para conter o avanço da pandemia em Pernambuco, como a ampliação do número de leitos, a distribuição de concentradores de oxigênio, a montagem da Central Emergencial de Oxigênio e as inúmeras restrições no Plano de Convivência, e as estratégias de vacinação também são essenciais. Continuaremos monitorando os indicadores e certamente faremos uma nova avaliação nos próximos dias para analisar o resultado da ampliação da vacina por faixa etária”, reforçou o secretário de Saúde, André Longo.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Pernambuco autoriza vacinação contra Covid-19 de todos os grupos prioritários e pessoas com 59 anos

              O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, autorizou, nesta quinta-feira (27), a vacinação contra a Covid-19 de todos os grupos prioritários previstos no Plano Nacional de Imunização (PNI) e de pessoas com 59 anos de idade.

Com o ajuste no plano de vacinação, o Estado começará a imunizar trabalhadores da educação, motoristas e cobradores do transporte público, agentes penitenciários, caminhoneiros, pessoas privadas de liberdade e outras categorias [veja a lista completa abaixo].

“Nossa luta contra a Covid-19 vai entrar numa nova fase. Ajustamos nosso plano estadual de imunização, pactuamos com as secretarias municipais de saúde e vamos acelerar a vacinação da nossa população. Estamos autorizando todas as prefeituras pernambucanas a iniciar, a partir de hoje, a imunização de todos os grupos prioritários previstos no PNI”, informou Paulo Câmara.

Ainda de acordo com o governador, o Estado continua empenhando esforços para otimizar ao máximo os estoques de vacinas que permitam avançar o mais rápido possível e alcançar mais pessoas, inclusive reduzindo a faixa etária, que estava em 60 anos. 

“Vários países do mundo, que estão com a imunização avançada, já mostraram que é possível superar essa pandemia e retomar o crescimento econômico e o convívio social”, explicou.

O agendamento dos novos grupos prioritários e o avanço para a faixa etária de 59 anos de idade estão devidamente autorizados e serão organizados de acordo com o esquema de cada município.

Grupos prioritários autorizados a partir desta quinta-feira:

- Pessoas com 59 anos ou mais (nova faixa etária autorizada em - Pernambuco)
- Trabalhadores da Educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA)
- Trabalhadores da Educação do Ensino Superior
- Forças Armadas
- Trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros
- Trabalhadores de Transporte Metroviário e Ferroviário
- Trabalhadores de Transporte Aquaviário
- Caminhoneiros
- Trabalhadores Industriais
- Trabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
- Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade
- População Privada de Liberdade
- Pessoas em Situação de Rua (18 a 59 anos)

Grupos prioritários já autorizados:

- Pessoas com 60 anos ou mais abrigadas em instituições
- Pessoas com Deficiência abrigadas em instituições
- Povos indígenas
- Trabalhadores de Saúde
- Pessoas com 60 anos de idade ou mais
- Povos e Comunidades tradicionais Quilombolas
- Pessoas com comorbidades e gestantes e puérperas com ou sem comorbidades
- Pessoas com Deficiência Permanente
- Forças de Segurança e Salvamento
- Trabalhadores de Transporte Aéreo
- Trabalhadores Portuários

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Anvisa recebe pedido de uso emergencial de vacina do laboratório chinês CanSino

                      A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou ter recebido um pedido de autorização para uso emergencial, no país, de uma vacina contra Covid desenvolvida pelo laboratório CanSino Biologics.

 Segundo a agência, o pedido foi feito pela Belcher Farmacêutica, que representa a empresa chinesa no Brasil. A previsão é que a análise ocorra em até sete dias úteis. Caso faltem dados, o prazo poderá ser suspenso, como já ocorreu com outros imunizantes.

Em nota, o órgão diz ter iniciado a checagem da documentação enviada. "No momento, está sendo feita a triagem para verificar se todas as informações para a avaliação da agência foram devidamente apresentadas", informa.

A Anvisa diz ainda ter feito duas reuniões com representantes do laboratório antes da formalização do pedido, quando foi discutida a lista de documentos necessários para que a agência possa fazer a análise. Os encontros ocorreram nos dias 8 e 15 de março. Na época, a empresa já havia manifestado interesse em trazer a vacina ao Brasil.

Chamada de Convidecia, a vacina da CanSino foi desenvolvida em parceria com a Academia de Ciências Médicas Militares da China e é composta por um adenovírus não replicante.

Segundo a Anvisa, os testes clínicos do imunizante ocorreram no Paquistão, na Rússia, no Chile, na Argentina e no México. Os dados devem ser analisados pela agência.

Em 24 de fevereiro, a CanSino divulgou que a vacina tem eficácia da vacina superior a 65% contra todos os casos sintomáticos da doença.

terça-feira, 18 de maio de 2021

Pernambuco anuncia distribuição da Pfizer para todo o estado

                         Pernambuco recebeu, na tarde desta terça (18), mais 26.910 doses da vacina da Pfizer para a vacinação contra a Covid-19. Segundo o governo, o imunizante será para grávidas e puérperas, que são as mães que estão no período pós-parto, em todo os municípios. Por meio de nota, o governo informou que "decidiu descentralizar a vacinação do imunizante para todas as cidades pernambucanas".

Até esta terça, esses grupos estavam sendo imunizado em quatro polos regionais montados pelo governo. Recife, Olinda e Jaboatão atenderam o Grande Recife e Zona da Mata. Caruaru foi a referência para o Agreste, enquanto Serra Talhada e Petrolina eram os pontos de distribuição do Sertão.

As novas doses chegaram às 15h20 ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes/Gilberto Freyre, na Imbiribeira, na Zona Sul. Após aterrissagem, as doses seguiram para o processo de checagem e armazenamento na sede do Programa Estadual de Imunização, na Zona Norte da cidade. As doses serão distribuídas para os municípios de acordo com a demanda de cada um, de acordo com o governo.

Ainda de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as vacinas devem seguir na quarta (19) para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), de onde são distribuídas para os municípios.

As vacinas, segundo o estado, ficarão armazenadas nas Geres, em freezers que as manterão em temperatura entre - 25°C e - 15°C, podendo permanecer nessa faixa por até 14 dias.

O imunizante poderá ficar armazenado entre 2° C e 8° C, mas somente por, no máximo, 5 dias (período que já está incluso nos 14 dias citados). Após aberto o frasco, com seis doses, deve ser utilizado em um prazo de seis horas.

Também por meio de nota, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, afirmou que a vacinação das gestantes e puérperas está sendo feita exclusivamente com a vacina da Pfizer.

A superintendente de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo, reforçou a importância de as secretarias municipais organizarem suas ações para otimizar o uso da vacina.

Segundo ela, é preciso planejar e fazer o mapeamento das gestantes e puérperas para que as vacinas sejam utilizadas no tempo preconizado pelo fabricante. A gestora lembrou que a segunda dose dessa vacina deverá ser feita três meses após a primeira, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde (MS).

Também nesta terça, o estado recebeu um lote com 255,1 mil vacinas AstraZeneca/Fiocruz. De acordo com o governo do estado, as novas doses devem ser destinadas para a primeira imunização de grupos prioritários de pessoas com comorbidades e de pessoas com deficiência cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC). O quantitativo também deve contemplar a segunda dose para pessoas com idades entre 60 e 69 anos.

Pernambuco recebe mais 255 mil doses da vacina AstraZeneca contra Covid-19

                          Um lote com 255,1 mil vacinas AstraZeneca/Fiocruz contra a Covid-19 chegou a Pernambuco na madrugada desta terça-feira (18). De acordo com o governo do estado, as novas doses devem ser destinadas para a primeira imunização de grupos prioritários de pessoas com comorbidades e de pessoas com deficiência cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O quantitativo também deve contemplar a segunda dose para pessoas com idades entre 60 e 69 anos. A remessa chegou ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, na Zona Sul da capital, à 1h50.

Após aterrissagem, as doses seguiram para o processo de checagem e armazenamento na sede do Programa Estadual de Imunização, na Zona Norte da cidade. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), ainda na manhã desta terça as vacinas devem seguir para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), de onde são distribuídas para os municípios.

Com a chegada das novas doses, Pernambuco totalizou 3.706.930 vacinas contra a Covid-19, sendo 1.959.160 da CoronaVac/Butantan, 1.683.420 da AstraZeneca/Fiocruz e 64.350 da Pfizer/BioNTech. A última entrega de vacinas para o estado aconteceu na sexta-feira (14), quando Pernambuco recebeu 42,4 mil doses da CoronaVac/Butantan.

No caso do imunizante da AstraZeneca/Oxford, a recomendação da SES é para que haja um intervalo de três meses entre a aplicação das duas doses. Para o imunizante CoronaVac, o recomendado é o intervalo de até 28 dias. Já no caso da Pfizer/BioNTech, o tempo entre as doses recomendado pelo Ministério da Saúde também é de três meses.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Pernambuco recebe mais 226.850 doses de vacinas contra a Covid

                               Um novo lote com 226.850 doses de vacinas contra a Covid-19 chegou a Pernambuco nesta quinta-feira (13). São 86.600 unidades da CoronaVac/Butantan e 140.250 da AstraZeneca/Fiocruz. Com a nova remessa, de acordo com o governo, será possível finalizar o esquema vacinal das pessoas que estão aguardando a imunização.

As vacinas da Astrazeneca são para a segunda dose de pessoas entre 65 e 69 anos. As da Coronavac vão para a segunda aplicação de quem tem entre 65 e 69 anos e para os trabalhadores de Saúde.

A nova remessa chegou ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, na Zona Sul do Recife, às 21h.

Ela seguirá para distribuição para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres). A disponibilização aos municípios ocorreu ainda na madrugada desta sexta (14).

Segundo o governo, os municípios receberão cerca de 71 mil doses da Coronavac. O saldo restante ficará com o Programa Estadual de Imunização para possíveis ajustes, de acordo com a necessidade e justificativas dos gestores municipais.

Com a chegada da nova remessa de imunizante contra a Covid-19, Pernambuco totaliza 3.409.430 vacinas contra a Covid-19, sendo 1.916.760 da Coronavac/Butantan, 1.428.320 da Astrazeneca/Fiocruz e 64.350 da Pfizer/BioNTech.

Já estão sendo imunizados nesta campanha todas as pessoas a partir dos 60 anos, idosos e pessoas com deficiência abrigados em instituições, população indígena aldeada, povos e comunidades quilombolas tradicionais.

Também estão sendo contemplados trabalhadores de Saúde, trabalhadores de forças de segurança e salvamento, pessoas com comorbidades, incluindo gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC.

Vacinas para grávidas e puérperas do interior

As doses da Pfizer/BioNTech destinadas à vacinação das grávidas e mulheres até 45 dias após o parto [puérperas] do interior do estado têm previsão de chegada a Caruaru, no Agreste pernambucano, por volta das 8h30, e a Serra Talhada, no Sertão, às 11h. Para Petrolina, será por volta das 10h.

A retomada de imunização desses grupos foi definida na quarta (12), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) com os gestores municipais.

As cidades de Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Recife, que também estão utilizando esse imunizante, já contam com logística de abastecimento.

Ao todo, 46,8 mil vacinas serão usadas na ação. As cidades que receberão o imunizante da Pfizer serão polo para imunização das gestantes e puérperas de todo o estado.

Como a vacina da Pfizer precisa de uma conservação específica, foi montado um plano logístico para que cada polo possa receber as gestantes e puérperas da região.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Pernambuco vai retomar a vacinação de grávidas e puérperas contra a Covid-19 com doses da Pfizer

                 Pernambuco vai descentralizar a imunização de gestantes e puérperas contra a Covid-19 com a vacina da Pfizer/BioNTech para o interior, totalizando quatro polos macrorregionais no Estado. 

O imunizante será destinado às gestantes e puérperas com e sem cormorbidades. Essa foi uma decisão tomada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e pelos gestores municipais durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada na tarde desta quarta-feira (12). 

                     A medida teve também o aval do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19. Neste primeiro momento, a vacinação será ofertada no Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, para as cidades da Região Metropolitana e Zona da Mata; em Caruaru, no Agreste; e em Serra Talhada e Petrolina, para a população do Sertão. 

O Programa Estadual de Imunização está organizando um plano operativo para informar para qual polo irá a mulher de cada município.

Além disso, está sendo verificado com Recife, Jaboatão e Olinda quantas das 46,8 mil doses da Pfizer, entregues ao Estado na última segunda (10), estão disponíveis para fazer a divisão para as macrorregiões. 

A expectativa é que o imunizante seja distribuído na sexta (14). A depender da demanda, a vacina também poderá ser destinada ao público com comorbidades ou pessoas com deficiência cadastradas no BPC. 

"A vacinação para este grupo de gestantes e puérperas é segura com a vacina da Pfizer. Então, tanto o Comitê Técnico quanto a CIB decidiram pela continuidade do processo de vacinação em Pernambuco. Nós estamos organizando uma rede nos municípios sede de Regionais, inclusive no interior do Estado, para que esse processo de vacinação das gestantes e puérperas possa ter continuidade já a partir deste final de semana, com a distribuição da Pfizer de forma mais capilarizada para esses municípios atenderem essas mulheres perto de onde elas residem", destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Durante a CIB, foi informado que, posteriormente, será feito o acerto de contas para que Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes sejam compensados pelas doses que forem disponibilizadas. 

Além disso, essa vacinação será utilizada como piloto para uma possível expansão para outras cidades caso haja a disponibilidade de mais doses da Pfizer e condições logísticas e técnicas para essa oferta. 

Durante a reunião do Comitê Técnico Estadual e da CIB, ainda foi citada a suspensão da vacinação das grávidas e puérperas com a vacina da Astrazeneca/Fiocruz. 

O Estado continua no aguardo das orientações do Ministério da Saúde (MS), principalmente em como se dará a finalização do esquema vacinal daquelas mulheres que já fizeram a primeira dose. 

O secretário André Longo tranquilizou aquelas mulheres que fizeram a primeira dose com a Astrazeneca e frisou que os efeitos colaterais descritos até o momento são raros. "Nós aguardamos uma posição, o mais rápido possível, do Ministério da Saúde para poder fazer um comunicado para garantir o esquema vacinal dessas mulheres gestantes e puérperas", disse. 

Ministério Público de Contas questiona vacinação de rodoviários em Pernambuco

                                 O Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), órgão de controle estadual, pediu explicações à Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a antecipação da vacinação contra a covid-19 dos rodoviários de Pernambuco. O governo de Pernambuco tinha decidido que anteciparia a imunização dos rodoviários ainda em maio, após receber novas remessas de vacinas e conseguir finalizar e avançar na imunização dos grupos prioritários.  

O questionamento é assinado pela procuradora-geral do MPCO, Germana Laureano, e tem como base a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Nós sabemos o risco a que esses motoristas e cobradores estão expostos com os ônibus sempre lotados. No entanto, é importante verificar o cumprimento da ordem de prioridades estabelecida no Plano Nacional de Imunização (PNI). Recentemente, analisando casos de outros locais, o STF já reconheceu que a autonomia que estados e municípios têm para lidar com o enfrentamento da pandemia não envolve descumprir essa ordem estabelecida para a vacinação", explicou.

De acordo com a procuradora-geral, o órgão quer entender o que motivou o governo a antecipar a imunização desses profissionais, especialmente no momento atual, em que há escassez de vacinas contra a covid-19.

"O STF também reconheceu que, se houver uma necessidade no local, excepcional, peculiar e justificada tecnicamente, pode haver um tratamento diferente do que está no PNI. O nosso questionamento tem origem na necessidade de saber se existe essa peculiaridade aqui em Pernambuco que justifique passar os rodoviários na frente de outros grupos prioritários que nem concluíram ainda o processo de vacinação, como é o caso das pessoas com comorbidades, ou se apenas foi tocado no assunto para dizer que os rodoviários estão, sim, em um dos grupos prioritários tratados no grupo nacional, mas que só serão vacinados quando chegar a hora deles", detalhou. 

Matéria-prima acaba e novos lotes de Coronovac ficam comprometidos a partir de junho

                     O governo de São Paulo e o Instituto Butantan entregaram um novo lote de 1 milhão de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde na manhã desta quarta-feira (12).

Com isso, o governo paulista já entregou 46,112 milhões de doses e completou o primeiro acordo com o governo federal. As doses serão encaminhadas ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), para serem distribuídas proporcionalmente aos estados.

A entrega é a segunda de um total de três que o Butantan deve fazer à pasta da saúde nesta semana; na segunda (10), foram repassadas 2 milhões de doses e na próxima sexta (14) serão distribuídas mais 1,1 milhão de doses.

A partir desta semana, não haverá mais insumos para produzir a Coronavac no país, e o cronograma de junho pode ficar prejudicado, segundo informou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan na última segunda-feira (10).

quinta-feira, 6 de maio de 2021

10 capitais param vacinação com 2ª dose da CoronaVac por falta de estoque

                    A falta de imunizantes da CoronaVac paralisa a imunização com a 2ª dose em 10 capitais brasileiras nesta quinta-feira (6).

Aracaju - onde também há falta de 1ª dose;

Belo Horizonte;

Campo Grande - onde também há falta de 1ª dose;

Maceió - onde também há falta de 1ª dose;

Natal - onde também há falta de 1ª dose;

Porto Alegre,

Porto Velho - onde também há falta de 1ª dose;

Salvador - onde também há falta de 1ª dose;

Recife - onde também há falta de 1ª dose;

e Teresina - onde também há falta de 1ª dose

Porto Alegre e Belo Horizonte interromperam a aplicação apenas da 2ª dose, enquanto as demais também estão sem aplicar a 1ª. Salvador, que limitou a aplicação nesta quarta (6), está sem vacinas e também parou a imunização.

Porto Alegre havia normalizado a vacinação na quarta (5),mas a pouca quantidade de vacinas gerou nova paralisação. Aracaju e Natal são outras cidades sem doses e sem vacinar com a 1ª e a 2ª dose da CoronaVac.

Dados do Ministério da Saúde mostram que a vacina do Instituto Butantan representa 75,2% dos imunizantes contra a Covid aplicados em todo o país desde o início da imunização, em 21 de janeiro.

A suspensão da 2ª dose ocorre, segundo o Ministério da Saúde, por recomendação da gestão de Eduardo Pazuello em aplicar todo estoque como 1ª dose e não reservar para a 2ª. O ministério indica a população que tome a 2ª dose o quanto antes.

Butatan reduz previsão de recebimento de insumos

Nesta quinta, o Instituto Butantan anunciou que receberá menos matéria-prima para a fabricação da CoronaVac. Segundo Dimas Covas, diretor do Butantan, o problema se dá pela "falta de alinhamento" do governo federal com a China, responsável por fornecer os insumos da vacina.

Covas informou o problema na entrega de 1 milhão de doses da vacina. Ele diz que a dificuldade é causada "por sucessivas declarações desastrosas do ministro da economia, Paulo Guedes, e agora do presidente da república, Jair Bolsonaro".

Na quarta, Bolsonaro chamou de "canalha" quem é contra o tratamento precoce e disse que ninguém sabe se o coronavírus "nasceu em laboratório". Ao citar uma "guerra química", o presidente questionou qual país "cresceu o seu PIB" na pandemia, sem citar nomes. A China cresceu 2,3% em 2020, pior desempenho em 44 anos.

domingo, 2 de maio de 2021

Pernambuco recebe mais 14.600 doses da Coronavac

                                   Pernambuco recebeu, na tarde de sábado (1º), mais 14.600 doses da vacina Coronavac/Butantan para prevenção contra o novo coronavírus. O quantitativo, que chegou ao Estado às 15h20, será destinado exclusivamente à aplicação da segunda dose em idosos. O insumo está sendo dividido proporcionalmente e de forma equânime entre os municípios pernambucanos.

O envio para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) está programado para começar na manhã deste domingo (2), com término no início da tarde, em uma operação logística que envolve vários setores da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e conta com o apoio da Secretaria de Defesa Social (SDS). 

“Essas vacinas são mais um reforço para os municípios, que poderão complementar a imunização dos idosos com a segunda dose. O nosso sistema de distribuição já recebeu o lote e está programando a distribuição das vacinas para todas as Gerências Regionais de Saúde a partir da manhã deste domingo, o que vai permitir a imunização dos grupos imediatamente”, afirmou o governador Paulo Câmara (PSB). 

De acordo com a superintendente de Imunizações da Secretaria de Saúde, Ana Catarina de Melo, as vacinas vão ser utilizadas para administração da segunda dose dos idosos. “Estamos aguardando um novo lote com mais de 200 mil doses da vacina AstraZeneca, e também a vacina Pfizer, na segunda-feira”, detalhou. Com essa nova remessa, Pernambuco soma 2.645.280 doses de imunizantes contra a Covid-19 já recebidas, sendo 1.789.560 da Coronavac/Butantan e 855.720 da Astrazeneca/Fiocruz. 

INFLUENZA – O Estado também recebeu, neste sábado, mais 220.400 doses da vacina contra o vírus da influenza. Com isso, já são mais de 1,2 milhão de vacinas que chegaram a Pernambuco para a primeira fase da campanha contra a Influenza, que segue até 10 de maio e contempla crianças de 6 meses a 5 anos, população indígena, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto) e trabalhadores de saúde. Até o momento, de acordo com o sistema de informação do Ministério da Saúde, os municípios aplicaram 270.709 doses. 

A superintendente Ana Catarina ratificou a importância da proteção contra o vírus da influenza, que assim como o da Covid-19, pode provocar problemas respiratórios e levar à internação e ao óbito. “A orientação estadual é que os municípios façam o mapeamento do público prioritário nesta primeira etapa da campanha. Estamos chegando ao fim da primeira fase e precisamos garantir que nossas crianças, grávidas, puérperas e profissionais de saúde estejam protegidos”, disse.

Ela lembrou ainda que é preciso um intervalo mínimo de 14 dias entre as doses de vacinas da influenza e da Covid-19, caso o indivíduo esteja contemplado em ambas as estratégias. 

sábado, 1 de maio de 2021

Brasil receberá 4 milhões de doses da vacina de Oxford até domingo

                      O Ministério da Saúde informou, hoje, que o Brasil receberá, até o domingo, um lote de 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford enviadas pelo consórcio Covax Facility. Segundo a pasta, 220 mil doses vão desembarcar em solo brasileiro no sábado (1º) e cerca de 3,8 milhões no domingo (2).

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva em Brasília, da qual participaram o ministro Marcelo Queiroga e técnicos do Ministério da Saúde; a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Socorro Gross; e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

A Covax Facility é aliança global com mais de 150 países, coliderada pela Organização Mundial de Saúde e criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid.

Em 21 de março, o Brasil recebeu o primeiro lote de vacinas do consórcio. Naquele momento, foram entregues 1.022.400 doses de vacinas da AstraZeneca/Oxford.

Segundo o MS, com a chegada das 4 milhões de doses do Covax Facility, o Brasil, desde a última quarta-feira (28), contabilizou mais de 17 milhões de novas doses do imunizante contra a Covid-19:

  • 28 de abril: 5,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford
  • 29 de abril: 1 milhão de doses da Pfizer
  • 30 de abril: 6,5 milhões de doses da AstraZeneca (Fiocruz) + 420 mil da Coronavac (Butantan)
  • 1º de maio: 220 mil doses da AstraZeneca/Oxford (Covax)
  • 2 de maio: 3,8 milhões de doses AstraZeneca/Oxford (Covax)