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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Major Olimpio diz que tá cansado de Flávio Bolsonaro


              O senador Major Olimpio (PSL-SP), líder do partido do presidente Jair Bolsonaro no Senado, voltou a criticar o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) nesta segunda-feira, 7. “Flávio Bolsonaro para mim acabou, não existe”, afirmou Olimpio ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em referência a atritos com o filho do presidente sobre a CPI da Lava Toga – que tem como foco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Olimpio, a posição de Flávio, que agiu para enterrar a comissão no Senado, não representa o governo nem o PSL. “O pai dele ganhou a eleição dizendo que seria intransigente no combate à corrupção dentro de qualquer um dos Poderes, inclusive do Judiciário.” “Estou defendendo a CPI, estou me mobilizando por ela, porque é necessária”, disse.

A articulação de Flávio Bolsonaro para abafar a CPI da Lava Toga chegou a resultar na saída da senadora Juíza Selma (MT) do PSL. Selma se filiou ao Podemos no dia 18 de setembro, em cerimônia que contou com a presença de Olimpio.

O senador afirmou que considerou sair do PSL, mas que depois chegou à conclusão de que “iria dar moleza para quem está errado”. “Então, eu e a Soraya Thronicke, também senadora pelo PSL resolvemos ficar. Se tiver que sair, que saia ele, Flávio Bolsonaro”, disse. “Agora estou mais PSL do que nunca”, completou.

Questionado pelo Broadcast se as críticas a Flávio poderiam gerar desgaste com o presidente Jair Bolsonaro, Olimpio disse acreditar que “o presidente não vai confundir as coisas. Eu não confundo as coisas, continuo sendo apoiador do presidente Jair Bolsonaro.”

“Comigo não tem essa conversa, não. Ah, é filho do presidente. Que se dane! É filiado que nem eu, vai ouvir as verdades que tem que ouvir”, afirmou o senador. “Isso aqui não é dinastia, é partido”, completou.

domingo, 6 de outubro de 2019

Maia: Temer operou processo de impeachment de Dilma


             O presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) operou o processo de impeachment da também ex-presidente Dilma Rousseff. "Ela ia cair de qualquer jeito, mas operar o processo pensando em cargos futuros pode gerar um governo com dificuldade", disse ele durante o Festival Piauí de Jornalismo, neste sábado (5).
"Fui responsável por não derrubar o Temer. Não seria razoável. Não tive medo, ao contrário. Continuo fazendo a mesma coisa, presidindo a Câmara e impondo os limites entre o legislativo e o executivo", diz ele. 

O assuntou surgiu após ser questionado se teria sido covarde por não ter seguindo com o processo de impeachment do Temer. "Nove em cada 10 políticos comandariam o impeachment, mas fiz o contrario. As ambições pessoais não podem estar acima do cargo." Maia, no entanto, afirmou que o governo de Temer conseguiu fazer muita coisa e tocado uma agenda de reformas apoiada pelo atual governo de Jair Bolsonaro. 

Maia afirmou que elogia e agenda econômica de Bolsonaro. Segundo ele, o inchaço das contas públicas é o que impede o crescimento econômico do Brasil. "Com juros a 5% e câmbio a R$ 4,00 só não estamos crescendo porque a máquina tá muito grande. Temos a necessidade de repensar o estado e a aprovação das reformas administrativa e tributária é fundamental", disse.

Maia afirma que as políticas salariais das estatais são cerca de 40% mais altas do que nas empresas privadas e utiliza a Eletrobras como exemplo de má gestão. "Já falei para [o ministro da Economia, Paulo] Guedes que ele precisa mostrar esses números para os deputados. Que isso ajudaria a aprovar a privatização [da estatal]." Outro exemplo foi a média salarial dos cargos administrativos da Câmara. "Uma vaga que existe ensino médio tem salário de R$ 15 mil. É muito mais alto do que em qualquer empresa", diz.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Procuradores da Lava Jato pedem que Lula cumpra pena em semiaberto


               O MPF (Ministério Público Federal) pediu à Justiça que conceda prisão domiciliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde o dia 7 abril de 2018 em uma cela especial da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).

De acordo com os procuradores da Operação Lava Jato, "o cumprimento da pena privativa de liberdade tem como pressuposto a sua execução de forma progressiva". Lula já teria cumprido um sexto dela e, portanto, já poderia cumprir a condenação em regime semiaberto.

A pena de Lula foi definida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 8 anos, 10 meses e 20 dias. O petista foi condenado sob a acusação de aceitar a propriedade de um tríplex, em Guarujá (SP), como propina paga pela OAS em troca de três contratos com a Petrobras, o que ele sempre negou.

Assinam o pedido do MPF, entre outros, os procuradores Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon e Laura Tessler. Eles afirmam que Lula tem bom comportamento carcerário e que, portanto, faz jus à progressão de regime.

Os procuradores pedem que o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), seja comunicado do pedido no âmbito do habeas corpus que trata da suspeição de Sergio Moro na atuação dos processos em que o ex-presidente está envolvido. A defesa terá que se pronunciar.

"Na segunda-feira [30], vou conversar novamente com o ex-presidente sobre o assunto; a posição dele orientará a nossa manifestação no processo. Mas seja qual for a posição de Lula sobre a progressão, isso jamais poderá prejudicar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pelo STF, como pretende o Ministério Público, pois todo o processo deve ser anulado, com o restabelecimento da liberdade plena do ex-presidente", disse o advogado de Lula, Cristiano Zanin.



sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Senado questionará no Supremo ação da PF no gabinete de FBC


            O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta quinta-feira (19) que a Casa questionará no Supremo Tribunal Federal (STF) a operação da Polícia Federal no gabinete do líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Mais cedo, nesta quinta, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete de Fernando Bezerra e no gabinete do filho dele, o deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE), na Câmara.

Segundo Davi Alcolumbre, a decisão do STF de 2018 que restringiu o foro privilegiado de deputados e de senadores a crimes cometidos no exercício do mandato é o que justifica o questionamento a ser apresentado ao Supremo.

"Do ponto de vista jurídico, institucional, o Senado vai procurar o instrumento jurídico, como Mesa do Senado, para entrar no Supremo Tribunal Federal para fazer alguns questionamentos", afirmou Alcolumbre.

"Se há o entendimento majoritário dentro do Supremo que matérias que dizem respeito a outras instâncias devem ficar nas outras instâncias, por que nesse caso concreto, se o próprio ministro que deu decisão foi o que lá atrás constituiu maioria em relação à separação do foro? Além disso, tem outros questionamentos. Uma operação de 7 anos, para entrar no gabinete do líder do governo no Senado, levaram computadores documentos do gabinete sete anos depois? Um mandado de busca e apreensão? Então, o Senado vai se posicionar enquanto instituição", acrescentou.

Alcolumbre deu as declarações ao participar do evento "E agora, Brasil?", em Brasília, organizado pelo jornal "O Globo" em parceria com o jornal "Valor Econômico".

O presidente do Senado disse ainda confiar em todas as pessoas até a condenação transitada em julgado, ou seja, quando não cabem mais recursos.

"Eu acho que a reflexão de uma operação da PF com essas características, e diante de tudo que o Senado tem feito, com certeza é a diminuição do Senado Federal. E não vou deixar que isso aconteça. O Senado é uma instituição forte e respeita todas as outras", declarou. "Vamos fazer o que precisar fazer para defender a integridade do Senado", emendou.



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Lula defende Constituinte exclusiva para fazer reforma política










          O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à Globo News
exibida nesta quarta-feira (18) que uma reforma política no Brasil não sairá do
Congresso, mas sim de uma Assembleia Constituinte exclusiva. 





"A
reforma política não sairá se a gente ficar dependendo do Congresso. Vou dizer
em alto e bom som: só haverá reforma política se houver uma Constituinte
exclusiva para isso. Se for feita dentro do Congresso, todos, sem
distinção, vão legislar em causa própria."





Lula
comentou o assunto logo depois de ser questionado sobre o envolvimento de
políticos do PT no Mensalão e nos crimes investigados na Operação Lava Jato.
Para o ex-presidente, a descoberta dos crimes na Petrobras foi "um
susto". Apesar disso, segundo ele, "quem investe na Petrobras só
tem a ganhar."





"A
investigação [da Lava Jato] está fazendo com que o país sonhe que um dia
este país será mais sério. O país está preparado para isso, doa a quem
doer", afirmou. 





O
ex-presidente ainda afirmou que o dinheiro que abastece os cofres de PT e PSDB
vem das "mesmas empresas, do mesmo cofre, da mesma renda."





Lula
também defendeu que seu filho Luís Cláudio, investigado pela Polícia Federal na operação Zelotes,
tenha que provar "que fez a coisa certa." 






chato? É. Mas é bom", disse o ex-presidente. "O que eu acho
grave é que o mesmo critério adotado comigo não é adotado com os
outros." 







Ao
falar do governo da presidente Dilma Rousseff, Lula evitou declarações que
sugerissem ingerência sua na atual gestão. Aos rumores de que apoia a
substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por Henrique Meirelles,
ex-presidente do Banco Central, respondeu que Levy "é um problema da
presidente". Além disso, ironizou sua suposta influência nos rumos do
atual mandato.





"Todo
mundo sabe [que eu dou palpite], menos a Dilma e eu. Se ela pedir opinião para
mim, eu darei. Não quero ficar dizendo o que ela tem que fazer. É direito dela
fazer as coisas como ela tem que fazer." 





Lula
voltou a defender o ajuste fiscal e admitiu que o governo Dilma cometeu erros,
como a concessão de desonerações para evitar demissões nas empresas, mas
evitou culpar a presidente pela demora na aprovação das medidas de
austeridade pelo Congresso.





"A
Dilma percebeu que tava saindo mais água da caixa do que entrando. E teve que
fazer um ajuste", disse. "Responsabilidade fiscal não é mérito. É
obrigação. A Dilma está correta de fazer o ajuste. O que está errado é que está
demorando demais. E não é culpa dela."





Lula
também demonstrou convicção de que Dilma chegará ao fim de seu segundo mandato.
"Até porque qualquer coisa que impeça ela de chegar ao final do
mandato será pisotear a Constituição", declarou.





Segundo
o ex-presidente, um eventual diálogo entre lideranças políticas da situação e
da oposição tem que partir, "obviamente", do próprio
governo. "Se tiver assunto para conversar, podemos nos
encontrar", afirmou. Questionado sobre um possível retorno como
candidato à Presidência nas eleições de 2018, Lula disse esperar "que
o Brasil evolua tanto" a ponto de sua volta não ser necessária. Do uol.

Lula defende Constituinte exclusiva para fazer reforma política



          O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à Globo News exibida nesta quarta-feira (18) que uma reforma política no Brasil não sairá do Congresso, mas sim de uma Assembleia Constituinte exclusiva. 

"A reforma política não sairá se a gente ficar dependendo do Congresso. Vou dizer em alto e bom som: só haverá reforma política se houver uma Constituinte exclusiva para isso. Se for feita dentro do Congresso, todos, sem distinção, vão legislar em causa própria."

Lula comentou o assunto logo depois de ser questionado sobre o envolvimento de políticos do PT no Mensalão e nos crimes investigados na Operação Lava Jato. Para o ex-presidente, a descoberta dos crimes na Petrobras foi "um susto". Apesar disso, segundo ele, "quem investe na Petrobras só tem a ganhar."

"A investigação [da Lava Jato] está fazendo com que o país sonhe que um dia este país será mais sério. O país está preparado para isso, doa a quem doer", afirmou. 

O ex-presidente ainda afirmou que o dinheiro que abastece os cofres de PT e PSDB vem das "mesmas empresas, do mesmo cofre, da mesma renda."

Lula também defendeu que seu filho Luís Cláudio, investigado pela Polícia Federal na operação Zelotes, tenha que provar "que fez a coisa certa." 

"É chato? É. Mas é bom", disse o ex-presidente. "O que eu acho grave é que o mesmo critério adotado comigo não é adotado com os outros." 

Ao falar do governo da presidente Dilma Rousseff, Lula evitou declarações que sugerissem ingerência sua na atual gestão. Aos rumores de que apoia a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, respondeu que Levy "é um problema da presidente". Além disso, ironizou sua suposta influência nos rumos do atual mandato.

"Todo mundo sabe [que eu dou palpite], menos a Dilma e eu. Se ela pedir opinião para mim, eu darei. Não quero ficar dizendo o que ela tem que fazer. É direito dela fazer as coisas como ela tem que fazer." 

Lula voltou a defender o ajuste fiscal e admitiu que o governo Dilma cometeu erros, como a concessão de desonerações para evitar demissões nas empresas, mas evitou culpar a presidente pela demora na aprovação das medidas de austeridade pelo Congresso.

"A Dilma percebeu que tava saindo mais água da caixa do que entrando. E teve que fazer um ajuste", disse. "Responsabilidade fiscal não é mérito. É obrigação. A Dilma está correta de fazer o ajuste. O que está errado é que está demorando demais. E não é culpa dela."

Lula também demonstrou convicção de que Dilma chegará ao fim de seu segundo mandato. "Até porque qualquer coisa que impeça ela de chegar ao final do mandato será pisotear a Constituição", declarou.

Segundo o ex-presidente, um eventual diálogo entre lideranças políticas da situação e da oposição tem que partir, "obviamente", do próprio governo. "Se tiver assunto para conversar, podemos nos encontrar", afirmou. Questionado sobre um possível retorno como candidato à Presidência nas eleições de 2018, Lula disse esperar "que o Brasil evolua tanto" a ponto de sua volta não ser necessária. Do uol.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Em entrevista ao SBT, Lula afirma que não tem medo de ser preso




          O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não temer ser investigado e até
preso em consequência da Operação Lava Jato ou da Zelotes, da Polícia
Federal. “Não temo ser preso porque eu duvido que alguém nesse país, do
pior inimigo meu ao melhor amigo, do empresário pequeno ao grande, que diga que
teve uma conversa comigo ilícita”, disse em entrevista ao jornalista
Kennedy Alencar, do SBT Brasil.





Lula
chamou as investigações de pessoas próximas a ele, como seu ex-chefe de
gabinete Gilberto Carvalho e seu filho, Luís Cláudio, de “coisas normais de um
país democrático” e que são possíveis graças à independência dada pelo seu
governo para instituições como Polícia Federal e Ministério Público Federal.





O
ex-presidente repetiu ainda o discurso de ser filho de mãe que morreu
analfabeta e que lhe deixou o patrimônio de poder andar de cabeça erguida.
“Combater a corrupção é obrigação, não é mérito”, afirmou ao lembrar que
desde o auge da crise do mensalão adotou o discurso de se investigar e punir
quem quer que seja.





Apesar
da fala favorável aos trabalhos de investigação, Lula argumentou que o país
vive na “República da suspeição”, em que pessoas são condenadas pela opinião
pública pelo simples levantamento de suspeitas.





“As
instituições, que são fortes e poderosas, têm que ter responsabilidade, cuidar
para não criar uma imagem negativa de uma pessoa sem ter prova”, afirmou.
“Nem tudo que o delator fala tem veracidade. É preciso que não se dê um
voto de confiança ao bandido e um voto de desconfiança ao
inocente”, completou.





O
ex-presidente reforçou que, ao longo de seu governo, desconhecia o esquema de
corrupção na Petrobras. “Não fui alertado pela gloriosa imprensa
brasileira, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, e olha que sou o
presidente que mais visitou a Petrobras. Nunca ninguém me disse que tinha
corrupto na Petrobras, essas coisas você só descobre quando a quadrilha cai”.





Lula
falou rapidamente de seu amigo pecuarista José Carlos Bumlai.  “Se ele
teve situação indevida vai ficar provado ou não”, disse.  Bumlai é
acusado pelo delator Fernando Baiano de receber propina para intermediar
negócios na área do petróleo e repassar valores a uma nora de Lula.





O
ex-presidente sustentou que Dilma Rousseff foi “vítima do sucesso de seu
primeiro mandato”.  Na entrevista ao SBT Brasil, Lula disse que, no
primeiro governo, Dilma apostou em políticas de desoneração para assegurar o
emprego no país em um momento de crise na economia global, mas refutou que a
mudança na direção da política econômica tenha configurado um “estelionato
eleitoral”.





“De
repente, depois da campanha, percebeu-se que estava saindo mais dinheiro que
entrando”, disse para justificar a mudança na direção do governo de sua
sucessora.










Lula
minimizou os sinais que foram apresentados a Dilma desde 2013, de que sua
política econômica estava equivocada, e negou também que tenha pedido a ela,
nessa época, o afastamento de Guido Mantega do ministério da Fazenda. “Não
recomendei. Disse apenas que pessoas que estão há muito tempo no governo deviam
ter uma reflexão para sair e para deixar que haja renovação dentro do
governo”, disse Lula.





Como
em outras ocasiões, Lula admitiu que houve erros no governo, mas os
relativizou, dando a entender que foram mínimos. Um exemplo que ele citou foi o
represamento nos preços da gasolina que acabaram gerando uma inflação acumulada
quando os reajustes foram liberados.





O
ex-presidente disse considerar também que foi um erro exagerar na dose na
política de desoneração, mas salientou não ver propaganda nenhuma “na TV” sobre
a desoneração promovida por Dilma. Lula destacou que o problema agora é retomar
o crescimento econômico.





2018 :
Como adiantado por Kennedy Alencar no Twitter, Lula falou brevemente sobre seu
futuro político. O petista admitiu que voltar a ser candidato apenas para
evitar que a oposição ganhe é uma “bandeira pequena”, mas que se for para
defender o projeto de governo que “promoveu a inclusão de milhões de pobres
neste País”, ele está disposto a concorrer.





“Para
defender esse projeto, eu posso ser candidato outra vez. Não tenha dúvida que
estou disposto a ser candidato”.

Em entrevista ao SBT, Lula afirma que não tem medo de ser preso

          O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não temer ser investigado e até preso em consequência da Operação Lava Jato ou da Zelotes, da Polícia Federal. “Não temo ser preso porque eu duvido que alguém nesse país, do pior inimigo meu ao melhor amigo, do empresário pequeno ao grande, que diga que teve uma conversa comigo ilícita”, disse em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT Brasil.

Lula chamou as investigações de pessoas próximas a ele, como seu ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho e seu filho, Luís Cláudio, de “coisas normais de um país democrático” e que são possíveis graças à independência dada pelo seu governo para instituições como Polícia Federal e Ministério Público Federal.

O ex-presidente repetiu ainda o discurso de ser filho de mãe que morreu analfabeta e que lhe deixou o patrimônio de poder andar de cabeça erguida. “Combater a corrupção é obrigação, não é mérito”, afirmou ao lembrar que desde o auge da crise do mensalão adotou o discurso de se investigar e punir quem quer que seja.

Apesar da fala favorável aos trabalhos de investigação, Lula argumentou que o país vive na “República da suspeição”, em que pessoas são condenadas pela opinião pública pelo simples levantamento de suspeitas.

“As instituições, que são fortes e poderosas, têm que ter responsabilidade, cuidar para não criar uma imagem negativa de uma pessoa sem ter prova”, afirmou. “Nem tudo que o delator fala tem veracidade. É preciso que não se dê um voto de confiança ao bandido e um voto de desconfiança ao inocente”, completou.

O ex-presidente reforçou que, ao longo de seu governo, desconhecia o esquema de corrupção na Petrobras. “Não fui alertado pela gloriosa imprensa brasileira, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, e olha que sou o presidente que mais visitou a Petrobras. Nunca ninguém me disse que tinha corrupto na Petrobras, essas coisas você só descobre quando a quadrilha cai”.

Lula falou rapidamente de seu amigo pecuarista José Carlos Bumlai.  “Se ele teve situação indevida vai ficar provado ou não”, disse.  Bumlai é acusado pelo delator Fernando Baiano de receber propina para intermediar negócios na área do petróleo e repassar valores a uma nora de Lula.

O ex-presidente sustentou que Dilma Rousseff foi “vítima do sucesso de seu primeiro mandato”.  Na entrevista ao SBT Brasil, Lula disse que, no primeiro governo, Dilma apostou em políticas de desoneração para assegurar o emprego no país em um momento de crise na economia global, mas refutou que a mudança na direção da política econômica tenha configurado um “estelionato eleitoral”.

“De repente, depois da campanha, percebeu-se que estava saindo mais dinheiro que entrando”, disse para justificar a mudança na direção do governo de sua sucessora.


Lula minimizou os sinais que foram apresentados a Dilma desde 2013, de que sua política econômica estava equivocada, e negou também que tenha pedido a ela, nessa época, o afastamento de Guido Mantega do ministério da Fazenda. “Não recomendei. Disse apenas que pessoas que estão há muito tempo no governo deviam ter uma reflexão para sair e para deixar que haja renovação dentro do governo”, disse Lula.

Como em outras ocasiões, Lula admitiu que houve erros no governo, mas os relativizou, dando a entender que foram mínimos. Um exemplo que ele citou foi o represamento nos preços da gasolina que acabaram gerando uma inflação acumulada quando os reajustes foram liberados.

O ex-presidente disse considerar também que foi um erro exagerar na dose na política de desoneração, mas salientou não ver propaganda nenhuma “na TV” sobre a desoneração promovida por Dilma. Lula destacou que o problema agora é retomar o crescimento econômico.

2018 : Como adiantado por Kennedy Alencar no Twitter, Lula falou brevemente sobre seu futuro político. O petista admitiu que voltar a ser candidato apenas para evitar que a oposição ganhe é uma “bandeira pequena”, mas que se for para defender o projeto de governo que “promoveu a inclusão de milhões de pobres neste País”, ele está disposto a concorrer.

“Para defender esse projeto, eu posso ser candidato outra vez. Não tenha dúvida que estou disposto a ser candidato”.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Quase metade dos deputados querem Cunha fora da presidência




          Pesquisa
Datafolha feita com 324 deputados divulgada nesta sexta-feira (30/10) pelo
jornal Folha de S. Paulo indica que 45% entendem que o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado na Operação Lava Jato, deveria
renunciar ao cargo. Para 25%, ele deve permanecer. E 30% não se posicionaram
sobre essa possibilidade.





Segundo
a pesquisa feita entre 19 e 28 de outubro, com 63% dos parlamentares, 52% dos
deputados não se posicionaram quando foram confrontados com a hipótese de ter
de votar pela cassação de Cunha. Pouco mais de um terço (35%) disse que votaria
a favor da cassação; e 13% votariam contra.





A
pesquisa também ouviu as opiniões de deputados e senadores a respeito da
possibilidade de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. 
Entre
os deputados que aceitaram participar da consulta, 39% disseram que votarão a
favor da abertura do processo se a questão for levada ao plenário da Câmara.





Outros
32% afirmaram que votarão contra. E 29% dos consultados não se posicionaram
nessa questão. Preferiram não responder ou disseram que não tinham posição
formada sobre o tema. Do
 Jornal do Brasil