O investimento, que segundo
informações de bastidores chegou a R$ 170 milhões, inclui a compra da estrutura
totalmente mobiliada e equipada, pronta para entrar em funcionamento. O
hospital passa agora a integrar a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em
Pernambuco, com 230 novos leitos disponíveis para atendimento à população.
O Hospital Nossa Senhora
Aparecida conta com uma estrutura de referência, incluindo cinco salas
cirúrgicas, cinco salas de recuperação pós-anestésica, cinco unidades de
hemodinâmica — voltadas a procedimentos vasculares, cardíacos e neurológicos —
além de UTIs e consultórios clínicos.
A nova unidade irá atuar em urgência
e emergência, e deverá desafogar o Hospital da Restauração (HR), principal
emergência pública do Norte e Nordeste, que hoje opera no limite da capacidade.
O novo hospital também vai reforçar atendimentos especializados, como neurocirurgias
e cirurgias ortopédicas, historicamente concentrados no HR.
O anúncio vem em um momento
em que o governo Raquel Lyra enfrenta fortes críticas da oposição na Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe). As cobranças se intensificaram após acidentes
com elevadores em hospitais estaduais e pela demora nas obras de reforma do
Hospital da Restauração, uma das principais promessas da atual gestão.
A secretária estadual de
Saúde, Zilda Cavalcanti, chegou a ser convocada pela Alepe no mês passado para
prestar esclarecimentos sobre a aplicação dos recursos na manutenção dos
hospitais da Região Metropolitana do Recife. Na ocasião, ela destacou as
dificuldades herdadas e afirmou que o governo vem buscando soluções estruturais
de longo prazo.
Com a compra do hospital em
Paulista, o Palácio do Campo das Princesas tenta demonstrar que o governo está
avançando na reestruturação da rede pública de saúde, ampliando a oferta de
leitos e serviços de alta complexidade.
Fontes da Secretaria de Saúde informam que o equipamento passará por ajustes administrativos e técnicos antes da abertura oficial ao público, mas a expectativa é que entre em operação ainda no primeiro semestre do próximo ano, antes das eleições de 2026.
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