No cenário principal, quando
o nome do ex-ministro Gilson Machado (PL) é incluído, João Campos soma 51,5%
das intenções de voto, enquanto a atual governadora Raquel Lyra (PSD) registra 31,4%.
Gilson Machado alcança 7,2%, e os demais concorrentes não ultrapassam 2%. A
diferença de mais de 20 pontos percentuais mostra a força do prefeito recifense
na corrida estadual.
A liderança de Campos se
repete quando o nome de Anderson Ferreira (PL) entra no levantamento. Nesse
cenário, o prefeito mantém 50,6%, contra 31,2% de Raquel Lyra e 6,4% de
Anderson. Mesmo em um quadro com Ivan Moraes (PSOL) e Eduardo Moura (Novo), o
pessebista preserva o favoritismo, com 50,8% dos votos, enquanto a governadora
atinge 35,4%.
Em todos os cenários de
segundo turno testados pela Futura, João Campos também vence. A vantagem é
ainda mais expressiva contra os adversários de direita:
Contra Raquel Lyra, ele tem 55,1%
contra 37,4%;
Contra Gilson Machado, vence
por 70,3% a 18,6%;
E frente a Anderson Ferreira,
o placar é de 70,8% a 16,8%.
O levantamento ouviu 800
eleitores pernambucanos entre os dias 23 e 25 de setembro e mostra um cenário
de estabilidade e consolidação da força do PSB no estado — mesmo após a derrota
nas urnas em 2022, quando o partido perdeu o comando do governo estadual.
A pesquisa também mediu a
avaliação dos principais nomes do cenário nacional e local. O presidente Lula
(PT), aliado do PSB, apresenta 60,1% de aprovação entre os pernambucanos,
contra 36,6% de desaprovação — um índice que ajuda a sustentar o bom desempenho
de João Campos no estado.
Já a governadora Raquel Lyra
(PSD) registra 58,1% de aprovação e 37,4% de reprovação, mantendo um saldo
positivo, mas sem o mesmo crescimento que o prefeito da capital.
Na análise da rejeição, os
dados também favorecem o nome do PSB. Gilson Machado tem o maior índice, com 38%.
Raquel Lyra é rejeitada por 29,5% dos entrevistados, enquanto João Campos
apresenta a menor taxa de rejeição: apenas 21,9%.
A diferença na percepção do
eleitor reforça o cenário de vantagem do prefeito, que vem ampliando sua imagem
de gestor eficiente e dialogando com setores que vão além do tradicional
eleitorado socialista — especialmente nas regiões Metropolitana e Zona da Mata.
A um ano da próxima eleição, a liderança de João Campos não apenas sinaliza o peso da marca PSB em Pernambuco, mas também indica uma tendência de consolidação do prefeito como o principal nome de oposição ao governo estadual. O resultado da pesquisa Futura evidencia que, neste momento, Campos se consolida como favorito, enquanto Raquel Lyra enfrenta o desafio de reagir em meio às críticas à gestão e à pressão por resultados na área da saúde e infraestrutura.
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