Durante as diligências, as
equipes apreenderam mais de 30 mil garrafas e cerca de 40 mil litros de
substâncias etílicas de origem e composição desconhecidas. Segundo a Polícia
Civil, os produtos eram envasados e rotulados de forma fraudulenta, sem
qualquer controle de qualidade ou autorização legal.
As investigações levaram à
localização de dois galpões utilizados na operação clandestina: um deles servia
para lavagem e remoção de rótulos de garrafas usadas, enquanto o outro era
destinado ao envasamento de novas bebidas que seriam posteriormente vendidas
como produtos de marcas conhecidas.
De acordo com o relatório da
DECON, o cenário encontrado revelava graves irregularidades sanitárias e
fiscais: inexistência de licença do MAPA, ausência de selos oficiais, uso de garrafas
reaproveitadas e condições precárias de higiene. As equipes ainda encontraram
rótulos de marcas reconhecidas, indicando possível falsificação e risco direto
à saúde dos consumidores.
Com a constatação das
irregularidades, os dois estabelecimentos foram interditados e todo o
maquinário utilizado na fabricação e envase das bebidas foi apreendido.
Ao todo, 13 pessoas foram
conduzidas à Delegacia do Consumidor. Dessas, 11 foram identificadas como
funcionários e liberadas após assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência
(TCO). Outras duas pessoas — o responsável pela produção e o manipulador
químico — foram presas em flagrante e serão apresentadas em audiência de
custódia.
A Polícia Civil de
Pernambuco informou que as investigações continuam para identificar outros
envolvidos e possíveis rotas de distribuição dos produtos adulterados.
Paralelamente à ação em
Vitória de Santo Antão, equipes da PCPE deflagraram uma nova fase da Operação
Intox em Cachoeirinha, no Agreste do Estado. No local, 63 garrafas de bebidas
com suspeita de adulteração foram apreendidas em um estabelecimento comercial,
além de 43 vasilhames vazios que seriam reutilizados.
A fiscalização, que contou
com o apoio da Vigilância Sanitária estadual e municipal e de auditores do
Fisco Estadual, identificou irregularidades tributárias e sanitárias, como
ausência de recolhimento de impostos e falta de condições adequadas de
armazenamento. O comércio foi lacrado pelas autoridades.
De acordo com a Polícia Civil,
a Operação Intox tem como foco o combate à produção e venda de bebidas
adulteradas em Pernambuco, prática que vem crescendo e colocando em risco a
saúde pública e a economia formal.
As autoridades reforçam o alerta para que consumidores verifiquem rótulos, selos de autenticidade e procedência das bebidas, e denunciem qualquer suspeita de irregularidade aos órgãos competentes.
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