Eles foram alvos da Operação
Nero – realizada no dia 29 de dezembro – quando tiveram a prisão temporária
determinada por Moraes por suspeita de envolvimento no ataque ao prédio da
PF e na destruição de carros e ônibus em Brasília. A prisão preventiva não tem
prazo para terminar.
À época, eles disseram que
agiram em reação à prisão de José Acácio Serere Xavante, que se diz cacique do
povo Xavante e que também está envolvido em atos antidemocráticos. Nesta
quinta, os advogados do indígena divulgaram uma carta na qual ele pediu
desculpas pelos ataques ao sistema eleitoral e que reconheceu ter
acreditado em fake news.
Os ataques ocorreram em 12
de dezembro – dia da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Tiveram a prisão preventiva
decretada: Joel Pires Santana, Klio Damião Hirano, Átila Franco
de Mello e Samuel Barbosa Cavalcante.
Estão foragidos:
Helielton dos Santos;
Walace Batista da Silva;
Silvana da Silva;
Wenia Morais Silva;
Ricardo Aoyama;
Wellington Macedo.
Além dos 11 suspeitos
com ordens de prisão, outros 29 que também participaram dos atos violentos
já foram identificados.
Segundo a polícia, são empresários
do agronegócio, pastores e pessoas ligadas ao garimpo ilegal. A maioria
frequentava o acampamento em frente ao quartel general do Exército em Brasília
que reúne bolsonaristas com intenções golpistas.
A polícia confirmou, ainda,
que parte do grupo participou da tentativa de explodir um artefato em
um caminhão nos arredores do aeroporto de Brasilia, na véspera do Natal, ato
tratado como terrorismo.
A Operação Nero investiga
crimes como associação criminosa, tentativa de abolição violenta do estado
democrático de direito e golpe de estado.
Agora, o foco da investigação é identificar os líderes e quem financiou as ações criminosas.
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