O
senador da República Armando Monteiro Neto (PTB), durante sua campanha a
governador de Pernambuco, foi questionado por diversas vezes quem era o seu
então candidato a presidente da República, mas desconversava e chegou a dizer
que não revelava por conta da sua coligação. Passado o pleito, o petebista não
nega sua simpatia pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista concedida
ao LeiaJá, Armando falou que vai “torcer” para que o governo do militar
dar certo.
“Eu
vou torcer para o governo Bolsonaro dar certo porque eu torço pelo meu país
como vou torcer também para que as coisas em Pernambuco se acertem de alguma
forma porque a minha oposição não será nunca contra o Estado. Com relação ao
governo novo também vou torcer para que ele possa corresponder às expectativas
da população”, salientou.
Armando
Monteiro falou que é preciso dar um crédito de confiança. “Têm alguns sinais
que a gente vem recebendo, alguns são positivos, outros não são positivos, mas
vamos dar um crédito para ver efetivamente o que, pelo desempenho, o governo
vai efetivamente nos mostrar”.
O
parlamentar também se mostrou bastante tranquilo com relação a ficar sem cargo
político a partir deste ano. Para Armando, o sentimento é de dever cumprido.
Ele citou que teve uma ampla atuação durante o tempo que passou no Congresso
Nacional principalmente no tocante aos assuntos ligados à economia como membro
da Comissão de Assuntos Econômicos. “No que diz respeito a economia em geral,
atuamos muito para simplificar e eliminar burocracias, atuar em uma agenda para
contribuir para reduzir as taxas de juros. Fui relator do projeto da duplicata
eletrônica, o cadastro positivo”.
“Sempre
pautei a minha atuação em duas linhas: defender os projetos e ações de
interesse de Pernambuco de maneira sempre muito presente. Foi assim quando
lutamos, por exemplo, para manter a Hemobrás, que esteve ameaçada de ser
transferida para outro Estado da Federação; foi assim quando fizemos cobranças
e também destinamos recursos e emendas para a continuidade de obras
estruturantes como adutora do agreste a transnordestina”, recordou.
Ele
ainda disse que lutou para garantir a extensão dos regimes fiscais que beneficiam
a Fiat e a Jeep em todo polo automotivo de Pernambuco e fabricantes de
autopeças. Do Leiaja.