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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Arcoverde: Festival Danado de Bom começa dia 30 de novembro

                 De 30 de novembro a 03 de dezembro de 2023 acontece o 2° Festival Danado de Bom. O evento celebra a obra do cantor e compositor arcoverdense João Silva e valoriza o Forró. Diferente da primeira edição, realizada em 2020, em plena Pandemia, de forma virtual, esse ano o festival vai acontecer na Budega da Poesia, espaço de resistência cultural da cidade de Arcoverde.

Realizado e produzido pela blogueira e ativista cultural Amannda Oliveira, a Comunicarte e Budega da Poesia, em parceria com o Coletivo Cultural de Arcoverde – Cocar. Segundo Amannda, as atrações serão divulgadas até esta quarta-feira (22).

Criado em 2020 e previsto para acontecer em abril daquele ano, o Festival terminou ocorrendo somente em agosto, entre os dias 8 e 15, totalmente de forma online devido a pandemia da Covid-19. Durante oito dias aconteceram apresentações musicais, depoimentos de produtores, artistas e pesquisadores, teatro, exibição dos filmes, além de lives que debateram a obra de João Silva.

No primeiro ano do evento, se apresentaram nomes como Zeca Baleiro, Cristina Amaral, Irah Caldeira, Banda Cabeça de Alho, Luciano Magno, Geraldinho Lins entre outros.

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terça-feira, 19 de setembro de 2023

FELIS 2023 apresenta a 1ª EXPOARCOVERDE: uma fusão de Arte e Literatura

                A 5ª edição da Feira Literária do Sertão, FELIS 2023, apresenta uma das novidades deste ano com a realização da 1ª EXPOARCOVERDE, uma exposição de artes que trará à tona a riqueza e a criatividade da cultura visual. 

A EXPOARCOVERDE, que acontecerá de 26 a 28 de outubro durante a Felis, na Praça Virgínia Guerra, será uma fusão de dois estilos artísticos: pinturas e esculturas. Com a curadoria do Josevaldo Araújo de Melo, a exposição promete surpreender o público com um acervo diversificado, composto por mais de 200 obras de arte, incluindo pinturas e esculturas, entre outras formas de expressão artística.

O evento não apenas celebra a arte visual, mas também a literatura e um espaço onde essas duas formas de expressão se encontram e dialogam. A junção da Literatura com Pintura e Escultura promete ser um momento único de deleite cultural para o público do sertão.

Além da 1ª EXPOARCOVERDE, a FELIS 2023 oferecerá uma programação variada que inclui lançamento de livros, rodas de diálogo, um circuito culinário delicioso, performances de poetas e escritores, apresentações de cultura tradicional, espetáculos musicais, oficinas e minicursos, construção de brinquedos, atividades recreativas, contação de histórias, esquetes teatrais e Festival de Violeiros.

A Feira Literária do Sertão tem apoio da Prefeitura de Arcoverde, se fortalece a cada ano e se destaca em plena praça pública, proporcionando um espaço de encontro e interação entre escritores, poetas, artistas e o público em geral. O foco na diversidade e na riqueza da produção literária local e regional faz deste evento uma verdadeira celebração da cultura do sertão.

Não perca a oportunidade de vivenciar essa experiência cultural única na FELIS 2023 e na 1ª EXPOARCOVERDE. Marque em seu calendário e prepare-se para uma jornada de descobertas artísticas e literárias. 

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terça-feira, 22 de agosto de 2023

Coco Raízes de Arcoverde leva o trupé pernambucano para Moçambique

                 O Samba de Coco Raízes de Arcoverde é um dos principais representantes do coco, tradição afro-indígena do Nordeste do Brasil, e faz dos pés seu capital cultural. Na pisada acelerada feita com tamancos de madeira, batizada de trupé, a batida percussiva do grupo ainda guarda a memória do ritual africano de amassar o barro para a construção das casas. Essa tecnologia sonora criada por Lula Calixto, saudoso membro fundador do grupo, transforma o corpo em uma máquina de hiperitmos, imbuída de memórias ancestrais e ligação com o contemporâneo.

Para celebrar e difundir este legado cultural, entre os dias 22 e 26 de agosto, acontece o projeto “PE em Moçambique” no qual integrantes do grupo farão uma residência artística no país africano, estabelecendo um intercâmbio com a Associação Cultural Hodi Maputo Afro Swing para uma série de atividades.

Para representar o trupé em Moçambique, os bailarinos do Coco Raízes de Arcoverde Dayane e Kell Calixto participarão, ao longo de uma semana, de uma residência artística e de apresentações com a Banda e a Companhia de Canto e Dança Hodi, de Maputo. Os shows irão evidenciar o encontro entre culturas e celebrar as particularidades e semelhanças entre os artistas brasileiros e moçambicanos e acontecem na Associação Cultural Hodi Maputo Afro Swing e no Festival Nacional de Cultura.

O Grupo Hodi é reconhecido por preservar ritmos tradicionais moçambicanos e por criar fusões inovadoras com gêneros musicais como reggae e jazz, mantendo firmes suas raízes nos ritmos e instrumentos tradicionais. Com mais de 80 artistas, a Hodi desenvolve espaços de cultura nos bairros Polana Caniço, na capital de Moçambique, focando ainda na profissionalização dos agentes culturais da região e em intercâmbios com centros culturais de vários países. Sua banda já trabalhou com artistas como Leon Mobley (EUA), Timbuktu (Suécia), Mingas (Moçambique), Harlem Hot Shots (Suécia), Lenna Bahule (Moçambique/Brasil), Matuto (EUA), Sol Homar (Colômbia), Rhodalia Silvestre (Moçambique), dentre outros.

“É a primeira vez que temos contato com um grupo que traz o trupé, e esperamos aprender muito com os artistas, assim como partilhar a nossa experiência e encontrar danças moçambicanas que tenham uma batida própria. Com este intercâmbio esperamos, mais uma vez, tornar firme a ponte cultural entre Moçambique e o mundo e, neste caso específico, o Brasil. Tratando-se de dois países com uma forte ligação histórica e cultural, será uma grande reafirmação e desta vez com a música, dança e oficinas”, pontua Elias José Manhiça, diretor geral da Hodi.

A colaboração entre o Coco Raízes de Arcoverde e os artistas moçambicanos resultará em um espetáculo conjunto que será apresentado para a comunidade da Associação Hodi, assim como no Festival Nacional de Cultura, principal expoente da arte do país que reúne cerca de mil artistas de diferentes linguagens. Este último contará também com a presença virtual de todo o restante do grupo, diretamente de Arcoverde. Segundo Kell Calixto, que, além de dançarino, também é multi-instrumentista em percussão e vocalista do Coco Raízes de Arcoverde, as expectativas para essa viagem são muito altas.

O artista, que dança coco desde os 3 anos de idade, cresceu em uma família imersa nessa tradição popular. Aos 12 anos, ele começou a acompanhar o grupo em viagens, participando de diversas oficinas e espetáculos. Agora, aos 26 anos, Kell compartilha que, apesar de já ter percorrido todo o território brasileiro, esta será a sua primeira incursão internacional. Embora o grupo já tenha visitado a França e o Canadá, essas oportunidades ocorreram quando o artista ainda era jovem demais para acompanhá-lo.

“Dessa vez iremos só eu e minha tia Dayane, que dança comigo. As expectativas estão altas, pois iremos representando todo o grupo. E eu sou uma das gerações mais novas. É um grande desafio para nós dois”, explica.

Kell conta que sempre se interessou pelas musicalidades africanas e suas formas de se dançar, o que aumenta ainda mais as suas expectativas. “Acredito que será muito massa essa experiência de estar lá e poder ensinar a nossa cultura, de Arcoverde, e aprender também. Já consigo imaginar como será linda e interessante a junção do coco com o estilo da música e da dança africana. Espero aprender muito e estou indo completamente disposto a ensinar tudo o que foi criado nessa minha nova geração”.

Segundo Kell, é de suma importância difundir a cultura do sertão pernambucano, que carrega uma riqueza intrínseca e é uma dança enraizada no tempo, com origens africanas que contam toda a história de sua ancestralidade. Ele prossegue: “É um legado pelo qual meu tio, o mestre Lula Calixto, lutou bastante. Ele montou esse grupo e fez o resgate dessa tradição. Então, para mim, é de extrema relevância sair do Brasil, do sertão de Pernambuco e minha cidade natal, Arcoverde, e viajar para o outro lado do mundo, com o propósito de ensinar tudo pelo que meu tio lutou tão arduamente para que não morresse”, conclui.

Kell e Dayane estão compenetrados no estudo das criações do Grupo Hodi, seu parceiro de intercâmbio, e até mesmo incorporaram os passos característicos do samba de coco em uma das músicas do grupo moçambicano. Dayane Calixto destaca que esta representa uma chance única para explorar novas vivências, romper com a rotina e estabelecer um cenário propício para experimentar artisticamente culturas distintas, ao mesmo tempo em que preservam suas próprias raízes. “A relevância aqui é levar o coco, nossa cultura, nossas raízes. Explorar novos lugares, culturas e interagir com diferentes povos”, ressalta a dançarina.

OFICINA — Em Moçambique, Dayane e Kell vão compartilhar seus conhecimentos e vivências, apresentando o trupé também de forma didática, através de uma oficina na Escola Primária Matchik Tchik, no dia 24 de agosto. A instituição é uma referência em Maputo entre as escolas de método Montessori, baseado na educação sensorial e sinestésica, relacionada à propriocepção ou sensibilidade profunda.

As aulas apresentarão às crianças a força e pluralidade do samba de coco, uma expressão cultural nascida da diáspora africana e reflexo da resistência e criatividade do povo preto brasileiro. Promovendo a tradição e identidade arcoverdense, a oficina traz uma leitura da pisada do tamanco desde os primeiros passos até o repicado frenético da batida no tablado, além de apresentar os instrumentos musicais utilizados no coco.

Com eles, os bailarinos levarão os tamancos criados pelo Mestre Assis Calixto. Símbolos do trupé, os tamancos serão apresentados não só em seu aspecto prático, mas também como objetos atravessados pelo talento e as subjetividades de uma comunidade que irradia cultura e conhecimento. Ao estabelecer o diálogo diaspórico entre Pernambuco (PE) e África, suas especificidades e confluências, o projeto “PE em Moçambique”, de difusão internacional do grupo Coco Raízes de Arcoverde em Moçambique, cria as condições para a valorização e perpetuação de ambas as culturas.

Todas as experiências das atividades realizadas em Moçambique serão cuidadosamente registradas em material audiovisual, resultando em um documentário etnomusicológico. Este filme, além de ser disponibilizado gratuitamente em um canal online e divulgado por meio de assessoria de mídia, também servirá como ferramenta de trabalho quando o grupo retornar a Pernambuco. O documentário será exibido em diversas escolas, permitindo que o público local compartilhe dessa rica experiência cultural.

O projeto “PE em Moçambique” conta com produção de Cabra Fulô e Buruçu, com incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco.

SERVIÇO

“PE em Moçambique”

Atividades:
22 a 25 de agosto – Residência Artística
23 de agosto – Desfile na cerimônia de abertura do Festival Nacional de Cultura de Moçambique
24 de agosto – Oficina de trupé, das 14h30 às 17h30 + Exibição do filme “Ressonâncias Rupestres” na Escola Primária Matchik Tchik
25 de agosto – Show da Banda Hodi + Coco Raízes de Arcoverde, na Associação Hodi
26 de agosto – Show da Banda Hodi + Coco Raízes no Festival Nacional de Cultura (inclui apresentação virtual do grupo, diretamente de Arcoverde)

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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Pernambuco elege 10 novos 'Patrimônios Vivos'

                Foram divulgados nesta quinta-feira (10) os nomes dos dez novos "Patrimônios Vivos" de Pernambuco, eleitos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC-PE). Com isso, o estado passa a ter 95 artistas e grupos contemplados desde 2002, quando a iniciativa foi criada pela Lei Estadual nº 12.196.

Segundo a norma, os artistas eleitos recebem uma pensão vitalícia. Atualmente, o valor é de R$ 2.041,53 para pessoas físicas e R$ 4.083,10 para pessoas jurídicas.

Em contrapartida, eles devem participar de programas de ensino e aprendizagem realizados pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult).

Foram escolhidos nomes que representam diferentes regiões do estado. De acordo com a Secult, o edital deste ano contou com 103 candidaturas inscritas e 101 habilitadas.

Confira os novos "Patrimônios Vivos" por município e região:

As Cantadeiras do Povo Indígena Pankararu, de Tacaratu (Sertão de Itaparica);

Afoxé Alafin Oyó, de Olinda;

Reisado da Comunidade Quilombola do Saruê, de Santa Maria da Boa Vista (Sertão do São Francisco);

Caboclinho Canindé de Goiana (Zona da Mata Norte);

Troça Carnavalesca Mista Pitombeira dos Quatro Cantos, de Olinda;

Assisão, de Serra Talhada (Sertão do Pajeú);

Coco de Roda Negros e Negras do Leitão da Carapuça, de Afogados da Ingazeira (Sertão do Pajeú);

Mestra Nilza Bezerra da Bonequinha da Sorte de Gravatá (Agreste Central);

Ilé Axé Oxalá Talabi, de Paulista (Grande Recife);

Mestra Vera Brito, de Vicência (Zona da Mata Norte). 

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Comissão pede informações ao Governo do Estado sobre apoio financeiro aos eventos culturais

               A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco, presidida pelo deputado estadual Waldemar Borges, encaminhou um Pedido de informações ao Governo do Estado para que sejam fornecidos todos os dados em relação aos eventos culturais e/ou ciclos festivos do Carnaval, Festejos Juninos, Ciclo das Paixões, Festival de Inverno de Garanhuns – FIG; e os eventos culturais diversos apoiados pelo Governo do Estado. 

O pedido destaca que os eventos culturais se referem a todos aqueles que receberam apoio financeiro do Governo – através de qualquer dos seus órgãos ou entidades, da administração direta ou indireta – mesmo não estando vinculados a qualquer dos ciclos festivos ou a programações oficiais das prefeituras municipais. 

Entre as informações requeridas, a Comissão solicitou o gasto total do Governo de Pernambuco realizado por qualquer órgão ou entidade da administração pública, direta ou indireta do estado, em cada um desses eventos.

Também o detalhamento dos gastos de cada evento e/ou ciclo festivo, discriminando as despesas com infraestrutura, contratação de artistas, serviços de segurança e divulgação; e o gasto total por município em que esses eventos e/ou ciclos festivos foram realizados. 

Ainda, a relação completa dos artistas e/ou grupos culturais contratados para se apresentarem, discriminando o cachê da cada um, o município e a data da apresentação e o evento e/ou ciclo festivo para o qual foi contratado; e a cópia dos pareceres jurídicos vinculados à realização de cada um dos eventos. 

A Comissão quer saber mais detalhes sobre a investigação preliminar que o Ministério Público de Pernambuco – MPPE abriu para averiguar supostos atos praticados na Secretaria de Cultura, após receber denúncias anônimas sobre eventos realizados pela referida secretaria. Matérias jornalísticas relatam que, na denúncia anônima feita ao MPPE, supostamente apareceram publicações no Diário Oficial que precisariam da assinatura do então secretário Silvério Pessoa, apesar de ele não ter assinado tais documentos. 

Somando-se aos episódios citados, alguns integrantes da Comissão de Educação e Cultura receberam várias denúncias a respeito de irregularidades que supostamente teriam ocorrido nessas atividades. 

“Exatamente, para evitar qualquer tipo de prejulgamento, avaliações ou conclusões precipitadas, a Comissão de Educação e Cultura aprovou o Pedido de Informações ao Governo do Estado para dirimir as dúvidas que pairam sobre o assunto”, explicou Waldemar Borges. O pedido também é assinado pelo deputado João Paulo e pelas deputadas Dani Portela e Rosa Amorim. 

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sexta-feira, 21 de julho de 2023

Renata Borba será a nova secretária de Cultura de Pernambuco

             A governadora Raquel Lyra (PSDB) deverá adotar uma solução caseira para colocar alguém na vaga do cantor Silvério Pessoa que entregou o cargo de Secretário estadual de Cultura em meio a denúncias de uso político da Fundarpe e da Secretaria por outros integrantes do governo. 

Quem deve assumir a pasta é a presidente da Fundação de Patrimônio Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba. Ela deve ser confirmada por Raquel nos próximos dias.

Renata já está em Garanhuns, no Agreste, para comandar o Festival de Inverno (FIG), um dos principais eventos do ano no estado. Ao contrário de Silvério, que não tinha a menos vocação para o cargo, Renata Borba conhece ó setor.

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco, Bacharel em Administração pela Universidade de Pernambuco (FCAP) e com MBA em Gestão da Qualidade das Construções, pela Universidade de Salvador, Renata Borba já atua na área há um bom tempo.

No setor público, desempenhou função de Gerente de Habitação do município do Cabo de Santo Agostinho e, em 2016, assumiu o cargo de Superintendente do Iphan em Pernambuco. 

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quinta-feira, 20 de julho de 2023

Silvério Pessoa deixa o governo Raquel e a Secretaria de Cultura

                     O Secretário de Cultura de Pernambuco, Silvério Pessoa, comunicou nesta quinta-feira (20) à governadora Raquel Lyra que, por razões pessoais, está deixando o governo. A saída acontece às vésperas da abertura do Festival de Inverno de Garanhuns, alvo de muitas críticas esse ano.

“Despeço-me do cargo com o sentimento de dever cumprido e a certeza de ter dado voz a quem muitas vezes está à margem do processo, valorizando nossos artistas e suas mais variadas expressões e linguagens inseridas também nas culturas das periferias em todo o Estado”, destacou Silvério.

Silvério antecipou para a governadora que vai voltar a se dedicar à carreira e à docência.

“Agradeço a Silvério pela dedicação à frente da Secretaria de Cultura e por todo o trabalho de escuta e execução de ações estruturadoras para o setor, incentivando diversas linguagens e expressões culturais e valorizando os nossos artistas”, frisou a governadora.

Sua saída acontece após as polêmicas envolvendo a realização do Festival de Inverno de Garanhuns que vem sofrendo duras críticas devido a sua formatação, com apenas 10 dias, ante os 17 de outros anos, e com poucas atrações nacionais da música popular brasileira.

Segue carta na íntegra:

Governadora Raquel Lyra,

Hoje as minhas primeiras palavras são de despedida e gratidão.

Agradeço a confiança pelo convite para o honrado cargo de secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, posição que com dedicação ocupei nos últimos meses. Como em todos os ciclos da vida, no entanto, chegou o momento de encerrar essa jornada: sem dúvidas, tempo de aprender, tempo de semear as bases de uma política cultural mais múltipla e democrática no nosso Estado.

Despeço-me do cargo com o sentimento de dever cumprido e a certeza de ter dado voz a quem muitas vezes está à margem do processo, valorizando nossos artistas e suas mais variadas expressões e linguagens inseridas também nas culturas das periferias em todo o Estado.

Estruturar e fomentar a política cultural de um Estado tão rico e diverso como Pernambuco não é tarefa simples, mas tenho a convicção que contribui com o processo. Nesse período, trazer à tona o debate sobre a pedagogia da cultura e a multiculturalidade e riqueza da cultura periférica, através do “Fala, Periferia”, que lançamos em abril, são exemplos de ações estruturadoras que por certo renderão bons frutos.

Implantamos com a Secretaria de Educação o projeto de alfabetização dos mestres e mestras da Zona da Mata e promovemos muitas escutas através do “Secult de Andada”, percorrendo quase 1.500 km visitando e me reunindo com aqueles que têm dificuldades em obter acesso ou qualquer tipo de apoio.

Estruturamos a execução da Lei Paulo Gustavo e fomos o primeiro estado do Nordeste e um dos primeiros estados do Brasil a ter o plano de ação aprovado e os recursos liberados.

O olhar para as diferenças e particularidades de cada linguagem esteve presente no nosso cotidiano, refletindo a construção das ações de uma política cultural forte e pulsante, marcada pela valorização dos artistas pernambucanos.

Premissas que também marcam a organização do 31º Festival de Inverno de Garanhuns, que se inicia nesta sexta-feira (21), com a presença dos nossos talentos, acompanhados de tantos outros nomes da cena artística e cultural do nosso país.

Decidi dedicar meu tempo agora para minha carreira e, também para a docência, pois como artista e professor sinto falta dos palcos e da sala de aula.

Agradeço ao time da Secretaria, que esteve junto comigo nesta jornada, desejando muito sucesso e novas conquistas para os que seguem na missão de mudar Pernambuco.

Por fim, agora como artista e pernambucano, seguirei na torcida e sempre à disposição, em outros palcos, em defesa da nossa cultura.

Silvério Pessoa. 

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Forrozeiros de Arcoverde preparam pauta para proteger o forró no São João

                Passadas as comemorações juninas que provocaram debates em todo o estado devido a invasão de sertanejos e piseiros nos palcos antes reservados ao forró, Arcoverde sediou no início deste mês o 1º Encontro com Forrozeiros com o objetivo de debater o futuro do forró e a Lei Luiz Gonzaga, em tramitação no Congresso Nacional. Tendo à frente o blog Falando Francamente e o Movimento Somos Forró, representado por Armandinho do Acordeon - Banda Fulô de Mandacaru, o evento reuniu entidades e artistas na Câmara de Vereadores onde foram definidos vários encaminhamentos.

O encontro ainda contou com as parcerias da Associação dos Forrozeiros de Pé de Serra e Aí, a Associação Cultural ComunicArte, Fórum Nacional do Forró, com apoio da Associação Respeita Januário, Coletivo Cultural de Arcoverde, Câmara de Vereadores e hotéis Cruzeiro IV e Max Hotel. Durante toda a noite, os presentes debateram o tema e apresentaram propostas a serem encaminhadas aos órgãos públicos do município.

Armandinho do Acordeon lembrou da economia que gira em torno das festas juninas e em torno da cultura do forró. Também foi mencionada a necessidade de se ter cachês que respeitem um valor mínimo para forró e de que leis precisam ser pensadas para assegurar esse direito.  Tema também abordado por Amannda Oliveira, que lamentou o fato das prefeituras não respeitarem os valores dos cachês comprovados nas inscrições dos editais, pagando muitas vezes a metade dos valores.

Climério de Oliveira, da Associação Respeita Januário, aproveitou para apresentar o crescimento do seguimento sertanejo nas festas juninas no período de 10 anos em Pernambuco, embora que o gênero não é tão ouvido como possa parecer. Tereza Aciolly falou da luta da associação no estado de Pernambuco e no país, lembrando que até o presente momento a instituição não foi atendida pela atual governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. Já Joana Alves, do Fórum Nacional do Forró, destacou a luta da entidade para que o forró fosse considerado patrimônio imaterial pelo Iphan e que a luta agora é torná-lo um patrimônio Mundial

Kleber Araújo, do Cocar Arcoverde; Valdinho Paez, da Pedra; e George Silva, de Arcoverde, além do cantor e compositor Rogério Rangel falaram das dificuldades dos artistas locais, de eventos que buscam manter vivo a cultura do forró como a Caminhada do Forró promovida pelo Cocar e da necessidade de levar para as escolas a música para, assim, formar novos públicos da cultura junina.  O cantor, compositor e presidente da Associação Cultural ComunicArte, Wilson Pessoa, destacou ainda a importância da união entre forrozeiros e políticos na defesa do forró.

Entre as propostas que deverão ser entregues a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Arcoverde, frutos dos debates desse primeiro encontro, estão a realização de uma audiência pública para debater a preservação e proteção do forró e dos festejos juninos, assim como a criação de uma Lei Municipal (Lei João Silva), que assegure no mínimo 80% (oitenta por cento) de recurso destinados a atrações e expressões que representem as manifestações do Forró durante os festejos juninos na Capital do Samba de Coco. Cobra ainda o respeito a comprovação artística apresentada nas chamadas públicas, os ditos editais, não podendo pagar valor inferior ao que contar como comprovação e que a identidade dos polos juninos seja respeitada, sem descaracterização com atrações como sertanejo, piseiro e/ou sofrência. 

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terça-feira, 11 de julho de 2023

Coco Raízes de Arcoverde prepara lançamento de disco com inéditas

                   O perfil oficial do Samba de Coco Raízes de Arcoverde nas plataformas digitais está todo atualizado para o lançamento do quarto disco da história do grupo autoral do Sertão de Pernambuco, que vai lançar um álbum com single no dia 26 de julho. São ao todo 12 faixas, sendo dez inéditas, divididas em dois volumes: o primeiro fracionado por dois singles e um combo com quatro músicas, previsto para sair em setembro de 2023. Já o segundo volume tem previsão para o final do ano.

“Loruá” e “A Caravana Não Morreu”, ambas do primeiro disco, entram como faixas regravadas, ganhando assim uma nova roupagem. A gravação desse novo disco aconteceu em setembro de 2022, quando o grupo rodou uma turnê nacional por São Paulo, fazendo shows e oficinas em Pinheiros e Itaquera, ambos na capital paulista, e na cidade de Sorocaba, no interior. Na ocasião, a experiência da excursão foi viabilizada pelo Sesc, com apoio também da Associação Ação Periférica de Sorocaba.

“Aproveitamos a ida ao estado de São Paulo para iniciar o processo do álbum que lançaremos muito em breve. Além da realização das apresentações e das oficinas, elaboramos o planejamento de organização do nosso perfil oficial nas plataformas digitais”, conta o mestre Assis Calixto, patrimônio vivo de Pernambuco. 

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terça-feira, 4 de julho de 2023

Mestres do artesanato pernambucano são retratados em livro da Cepe

                               Ao longo de três meses, os jornalistas Catarina Lucrécia, Daniela Nader e Márcio Markman percorreram quase três mil quilômetros entre o mar e o Sertão para encontrar grandes nomes da arte popular. O resultado da viagem é o livro Feira de Sonhos: Artesanato pernambucano – volume 2, com a história de 15 mestres e mestras que transformam couro, fibra, barro e madeira em peças únicas.

Nas 224 páginas da publicação, que integra o catálogo da Cepe Editora, os autores desbravam o universo social, cultural e de resistência dos artesãos. Também mostram a importância da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) para dar visibilidade à obra dos artistas e abrir caminhos no mundo dos negócios e do empreendedorismo. O livro será lançado pela Cepe, em 8 de julho próximo, às 18h, na Fenearte.

Dos mestres e mestras que integram o livro, seis moram na Região Metropolitana do Recife (RMR), um reside na Mata Norte, três no Agreste e cinco no Sertão. “Quando a gente decidiu contar a história dos mestres, a intenção era fazer com que as pessoas enxergassem muito além das lindas peças e embarcassem em uma viagem pelo riquíssimo universo da cultura popular pernambucana. E que também tivessem um olhar mais apurado para a vida desses artistas em todos os aspectos, além de mostrar que a arte tem um papel fundamental na transformação social de um povo, de um país, quando é trabalhada como uma forte política pública”, explicam Catarina Lucrécia Araújo e Márcio Markman, que assinam os textos, e Daniela Nader, autora das mais de 300 fotografias da obra. O primeiro volume de Feira de Sonhos, com o perfil de 11 mestres e mestras do artesanato, foi lançado em 2022 pela Cepe Editora.

Mestre Cunha, nome popular de José Francisco Cunha, é um dos personagens com a história contada em Feira de Sonhos. Morador de Jaboatão dos Guararapes e reconhecido pelo Governo do Estado como Patrimônio Vivo de Pernambuco, ele constrói peças únicas em madeira há mais de 30 anos. Em sua arte, o mestre promove o encontro entre diversos elementos figurativos. “No universo peculiar dele, um peixe pode se transformar em um veículo de passageiros, por exemplo”, descreve Márcio Markman. Assim como Mestre Cunha, outros sete mestres retratados no livro trabalham com madeira: Abias (Igarassu), Saúba (Jaboatão), Wagner Porto (Garanhuns), Marcos (Sertânia), Chico Santeiro (Triunfo), Bezinho (Ibimirim) e Mazinho (Lagoa Grande).

O percurso dos autores para compor o mapa do segundo volume de Feira de Sonhos passa pelas obras em barro dos mestres Mano de Baé (Tracunhaém), Nada (Olinda), Nena (Cabo de Santo Agostinho) e Luiz Antônio (Caruaru). Hoje, aos 87 anos, Luiz Antônio, criador de peças como O Fusca, A máquina de fazer telhas e O Eletricista, espalhadas mundo afora, é um dos discípulos de Mestre Vitalino Pereira dos Santos (1909-1963), de quem recebeu o apoio para vender suas peças na Feira de Caruaru e ouviu uma frase que nunca esqueceu e norteia sua caminhada de artesão: “A arte é para todos”. No livro, Catarina, Daniela e Márcio apontam nesta direção, ampliando a lista dos mestres e mestras com os cordéis e xilogravuras do Mestre J. Borges (Bezerros) e os trabalhos em fibras, casos da Mestra Chiquinha (Salgueiro) e das tapeceiras do Timbi (Camaragibe).

A ligação dos mestres e mestras retratados no livro com a Fenearte é estreita. Em alguns casos, ela ocorre desde a primeira edição da feira, realizada no ano 2000. Nesta lista entram J. Borges e as tapeceiras de Camaragibe, por exemplo. Outros mestres e mestras começaram a expor e a vender os trabalhos bem depois, como Mano de Baé, que levou as suas primeiras peças para a Fenearte em 2014. Nesse ano, foram 14 peças. Em 2019, quando pensava em colocar o seu próprio estande, foi comunicado que, a partir daquele ano, seria um mestre e teria lugar próprio. Desde então, não leva menos de 200 peças para o evento. “A Fenearte me projetou muito. Não tem como não ser. Sabe aquela história de que aqui a magia acontece? Pronto. É a Fenearte”, reconhece Mano.

Serviço:

Lançamento do livro Feira de Sonhos: Artesanato Pernambucano – volume 2

Quando: 8/7, sábado

Horário: 18 horas

Onde: Espaço Janete Costa (área externa da 23ª Fenearte) – Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda

Preço do livro: R$ 149,00 (livro impresso)

*Evento aberto ao público 

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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Lei que cria reserva para o forró nas festas juninas vai à debate em Arcoverde

                   Na próxima quarta-feira (05/07), o Blog Falando Francamente, em parceria com a Associação dos Forrozeiros de Pé de Serra e Aí, Associação Cultural ComunicArte e o Fórum Nacional do Forró, realiza um Encontro com forrozeiros na Câmara dos Vereadores de Arcover4de para debater o futuro do forró e a Lei Luiz Gonzaga.

A ação busca debater o forró e criar um documento com solicitação de políticas públicas de proteção e preservação do gênero que recebeu o título de patrimônio imaterial do Iphan, mas vem sumindo dos palcos nos últimos anos. O encontro também irá debater ações de proteção aos festejos juninos que vem sendo descaracterizados pelos poderes públicos no Brasil.

O evento começa às 20h e contará com as presenças de Armandinho do Acordeon, da Banda Fulô de Mandacaru, Tereza Aciolly, Presidente da Associação dos Forrozeiros e Aí, Joana Alves do Fórum Nacional do Forró, Climério de Oliveira, da Associação Respeita Gonzagão, Kleber Araújo, do Coletivo Cultural de Arcoverde e os artistas Zé do Peba, Rogério Rangel, Wilson Pessoa, George Silva, entre outros.

O evento conta com o apoio da Câmara de Vereadores de Arcoverde, Hotel Cruzeiro, Cocar, Associação Respeita Gonzagão e Max Hotel, sendo aberto aos forrozeiros de todo o estado de Pernambuco.

Lei Luiz Gonzaga: O Projeto de Lei (PL) 3083/2023, prevê a destinação de 80% do montante total de recursos públicos destinados à realização de festas juninas para artistas ligados ao forró e à cultura regional. O PL entrou na pauta de votação do plenário da Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito no último dia 20 de junho pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), durante reunião com artistas e o deputado federal Fernando Rodolfo (PL), autor do texto. 

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terça-feira, 13 de junho de 2023

23ª edição da Fenearte vai reunir mais de 5 mil expositores

                  A governadora Raquel Lyra (PSDB) e sua equipe de governo anunciaram os detalhes da 23ª edição da Fenearte, que acontecerá entre os dias 5 e 16 de julho no Centro de Convenções de Pernambuco. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa no Palácio do Campo das Princesas, na manhã desta terça-feira (13) e o evento terá como tema "Loiceiros de Pernambuco - Arte da Terra, Poesia das Mãos".

A Fenearte é a maior feira de artesanato da América Latina e reunirá mais de 5 mil expositores - entre artesãos de Pernambuco, de todo o Brasil e de diversos países - ocupando cerca de 25 mil metros quadrados do pavilhão, com investimento de R$ 8 milhões. A expectativa é que 300 mil pessoas circulem pelos estandes nos onze dias do evento, movimentando mais de R$ 40 milhões.

A governadora Raquel Lyra ressaltou que a Fenearte ajuda a fomentar os artesãos e gera renda. "Trazer não só o fortalecimento daquilo que nos diferencia de qualquer outro lugar do mundo, que é a riqueza da nossa cultura, mas também o quanto ela pode gerar emprego e renda para a nossa gente", disse.

A Feira Nacional de Negócios do Artesanato é uma iniciativa de valorização dos artesãos enquanto fazedores de cultura e agentes produtivos da economia. Como política pública do Estado, sua realização celebra saberes perpetuados por gerações e provoca um positivo impacto socioeconômico, representando um impulso na renda anual dos expositores.

Assim como nas edições anteriores, a 23ª Fenearte contabiliza mais de 30 setores. No maior, dedicado a artesãos pernambucanos, são 305 estandes. Outros 68 expositores pernambucanos vão ocupar o estande do Sebrae-PE.

Também participam os Sebraes do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Espírito Santo. A feira terá estandes de oito etnias indígenas, 73 municípios pernambucanos, 40 associações, todos os estados brasileiros e 27 países. 

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sexta-feira, 9 de junho de 2023

Poetisa de Arcoverde participará de projeto cultural no estado do Amazonas

              A Prefeitura de Maraã/AM, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Escola Municipal Raimunda Hermelinda Ramos, em parceria com o Departamento de Cultura e demais instituições de ensino do município, realizará o projeto "Conexão Cultural Norte-Nordeste: Uma Imersão na Cultura Popular". Pelo qual visa fortalecer a identidade e aproximação entre os estados do Norte e Nordeste.

A poetisa Andreza Kamylla, oriunda da cidade de Arcoverde/PE, integrará a grade de programação, através de Aulas-Show com a temática 'Poetizando Vidas', nas escolas e em comunidades indígenas. Além disso, participará de saraus e festividades da região.

"Eu estou grata e emocionada pela oportunidade. Admiro muito a cultura do Norte e sempre sonhei em conhecer o Amazonas. Tenho certeza que serão momentos de soma e aprendizado. A poesia sempre teve um papel essencial na minha vida. Principalmente por usá-la de instrumento para sensibilizar a vida das pessoas. A educação me apresentou a arte. E através dela quero apresentar a arte para mais pessoas. Irei ao Amazonas, mas com o coração Nordestino", frisou a poetisa e professora Andreza Kamylla.

A Gestão de Maraã, através da Secretaria Municipal de Educação, Escola Municipal Raimunda Hermelinda Ramos e o Departamento de Cultura possibilitarão a logística de Andreza até o Amazonas.

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Escritores de Pernambuco e do Pará ganham Prêmio SESC de 2023

               A pernambucana Bethânia Pires Amaro, radicada em São Paulo, e o paraense Airton Souza são os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2023, com as obras O ninho, ganhador na categoria conto, e Outro outono de carne estranha, escolhido como melhor romance, respectivamente. O resultado da premiação foi divulgado nesta quarta-feira (24), pelo Serviço Social do Comércio (Sesc).

Esta é a 20ª edição do Prêmio Sesc de Literatura, considerado um dos mais importantes prêmios para o reconhecimento de escritores estreantes, que contabiliza desde sua criação, em 2003, mais de 20 mil obras inscritas e 35 novos autores revelados.

Em entrevista à Agência Brasil, a diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaína Cunha, destacou que esta é a terceira vez consecutiva que um autor paraense é agraciado com o Prêmio Sesc. "A gente se alegra muito com isso porque mostra que o prêmio tem abrangência nacional. São dois autores, um do Pará e um de Pernambuco, que estão fora do circuito literário tradicional, reconhecido nos grandes centros de produção literária, e são agraciados por sua narrativa. Então, a gente fica feliz e positivamente surpreendido com esse resultado".

O lançamento oficial dos dois livros será feito em novembro deste ano, com publicação pela editora Record, parceira do Sesc no projeto. A tiragem inicial será de, no mínimo, 2,5 mil exemplares. Em 2024, os autores farão a divulgação das obras em circulação nacional, sendo recebidos em boa parte nos departamentos regionais do Sesc nos estados para apresentação dos livros e falar sobre o projeto, em um contato mais direto com o público, com quem terão a oportunidade de abordar sua trajetória até sair vencedor da premiação. Os autores vencedores participarão de eventos promovidos por parceiros do Sesc, incluindo feiras literárias.

"A gente fica muito estimulado, porque é um processo contínuo e permanente de atenção à literatura e à produção literária. Não se trata de uma atenção única de receber as propostas, reunir uma comissão, categorizar, avaliar e chegar a um resultado final", manifestou a diretora do Departamento Nacional do Sesc. Segundo Janaína, há um processo contínuo de estímulo à produção e reconhecimento do valor dessa produção, e de ressignificação do papel da literatura no cotidiano das pessoas. "Isso é que a gente acha mais bacana. É esse ambiente que tem uma permanência da ação, e não uma ação pontual com seus méritos específicos".

A comissão final que selecionou o romance de Airton Souza foi composta pelos escritores Joca Reiners Terron e Suzana Vargas e, a que elegeu o conto de Bethânia Pires Amaro teve participação dos também escritores Giovana Madalosso e Sérgio Rodrigues. A origem do escritor não é identificada pela comissão avaliadora. As obras são inéditas e revelam conteúdos mais robustos que exigem uma performance de escritor, ainda que sejam livros inéditos, comentou Janaína.

Os contos de O ninho tratam das relações familiares sob a ótica feminina e buscam dessacralizar a casa como um lugar idílico e de segurança afetiva, como costuma ser retratado nas postagens de famílias perfeitas das mídias sociais, explicou Bethânia Pires Amaro, 34 anos. "Queria mostrar a quem lê, e que muitas vezes vive distúrbios alimentares, abusos e racismo em solidão, atrás de quatro paredes, que essa pessoa não está só", disse a autora. Bethânia viveu a infância no interior da Bahia e na capital do estado, onde percorria sebos e bibliotecas à procura de livros para ler. Há nove anos, ela se mudou para a capital paulista, onde atua como advogada pública.

A edição 2023 do Prêmio Sesc de Literatura recebeu 1.495 inscrições, das quais 770 foram na categoria romance e 725 em conto. Janaína Cunha informou que a média, nos últimos anos, tem ficado em torno de 1.500 inscrições. Fonte: Agência Brasil

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