O poeta e músico José
Paes de Lira, celebra seus 35 anos de suas histórias, memórias e inspirações
nesta sexta-feira (20), às 20h, o show “José Paes de Lira canta Lirinha”, no
simbólico palco do Teatro do Parque. Os ingressos estão à venda no Sympla e
custam a partir de R$ 40.
O show celebra os 35
anos de carreira do artista. E marca uma espécie de retorno ao seu ponto de
partida. O poeta estreou nos palcos aos 12 anos, na capital pernambucana, como
declamador, no IV Congresso de Cantadores do Recife.
Acompanhado pelos vibrantes
multi-instrumentistas Dizin (guitarra), Erik Chapa (bateria) e Rogê Victor
(baixo), Lira irá refazer toda a trajetória poética e musical que percorreu, da
poesia oral e ancestral do semiárido nordestino em diante, apresentando versos
e canções, entre seus conteúdos e de outros artistas.
A música, a poesia e as
artes cênicas, a memória e a investigação de futuros são exploradas no show.
“O nome Lirinha evoca, para
mim, o declamador de poesias, que começou ainda criança, no Sertão de
Pernambuco, o seu movimento artístico. Depois estudou teatro e acabou
encontrando no Cordel do Fogo Encantado a possibilidade de combinar essas
experiências da récita e das cênicas" fala o artista.
O cantor fala sobre a
felicidade de partilhar esse nome com seu pai, seu avô e também com o mundo ao
assinar suas obras com o mesmo.
"José Paes de Lira é
meu nome completo, que batizou também meu bisavô e meu pai. Com esse nome, eu
assino meus trabalhos de escrita literária e também é o nome que acompanha meus
trabalhos solo de música, minhas atuais performances".
"Esse show reúne esses
dois universos. Serei José Paes de Lira, em sua completude, interpretando,
entre outras coisas, essa memória bonita e importante, do Lirinha que fui e
ainda sou”, diz o artista.
Nesse show o repertório, de
aproximadamente 1 hora e 20 minutos incorpora canções fundamentais da carreira
de Lirinha, recriações do seu trabalho autoral na mítica banda Cordel do Fogo
Encantado, além de músicas e poemas dos seus três álbuns solos e composições
que foram interpretadas por outras bandas e solistas contemporâneos.
“Esse espetáculo passa por
todas as fases da minha carreira até aqui. Começo como minha história começou:
com poesia declamada. Daí em diante, costuro o espetáculo todo com músicas e
poesias" diz o músico e poeta. Foto: Thais Taverna/ Do JCOnline
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRA
https://www.instagram.com/afolhadascidades
https://www.facebook.com/afolhadascidades/