Em
declarações feitas por meio de uma rede social, Trump acusou a Venezuela de roubar
petróleo e terras pertencentes aos Estados Unidos, sem detalhar quais ativos
teriam sido supostamente tomados. O presidente norte-americano afirmou ainda
que as sanções permanecerão em vigor até que o país “devolva” o que considera
ter sido retirado dos interesses americanos.
Trump
também direcionou críticas diretas ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, a
quem acusou de utilizar os recursos do país para sustentar um “regime
ilegítimo”. Segundo ele, o governo de Caracas estaria envolvido no
financiamento de atividades criminosas, incluindo o que classificou como terrorismo
associado ao narcotráfico, tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros.
Com
base nessas acusações, o presidente dos Estados Unidos anunciou um bloqueio
total a todos os navios petroleiros que estejam sob sanções norte-americanas e
que tentem entrar ou sair do território venezuelano. A medida amplia o cerco
econômico contra o país, cuja principal fonte de receita é a exportação de
petróleo.
No
último dia 10 de dezembro, autoridades americanas já haviam interceptado e
apreendido um navio petroleiro no Caribe que constava na lista de embarcações
sancionadas pelo governo dos EUA, sinalizando uma escalada prática das
restrições anunciadas.
Em
resposta, o governo venezuelano divulgou uma nota oficial nesta terça-feira
(16), na qual classificou a decisão de Trump como uma “ameaça grotesca” e
descreveu o bloqueio como “absolutamente irracional”. Caracas afirmou ainda que
a medida viola princípios do livre comércio internacional e da navegabilidade
marítima.
No
comunicado, o governo de Nicolás Maduro reafirmou a soberania da Venezuela
sobre suas riquezas naturais, em especial o petróleo, principal alvo das
investidas norte-americanas, conforme apontado em reportagem do jornal The New
York Times.
Os
novos episódios aprofundam a crise diplomática entre Washington e Caracas,
marcando mais um capítulo de instabilidade política e econômica na América do
Sul.
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