As
merendeiras afirmam que, além dos salários atrasados, enfrentam situações de
desrespeito, como demissões comunicadas por mensagens de celular e a ausência
de respostas claras por parte do poder público local.
Responsável
pela contratação das profissionais, a empresa Unika Terceirização e Serviços
LTDA divulgou documento oficial no qual atribui a crise financeira à falta de
repasses do Governo Raquel Lyra (PSD). No ofício, a empresa afirma que enfrenta
“escassez de pagamentos”, o que tem causado “graves
prejuízos financeiros e operacionais”.
Segundo
a Unika, a inadimplência compromete o capital de giro da empresa e gera
desequilíbrio contratual, violando princípios básicos do Direito
Administrativo. A empresa também afirma estar buscando, de forma
administrativa, a liberação dos valores devidos para que os pagamentos às
trabalhadoras sejam regularizados.
A
Secretaria de Educação de Pernambuco informou, por meio de nota, que os
pagamentos às empresas contratadas estão rigorosamente em dia. A pasta destacou
ainda que irá instaurar processo administrativo para apurar a situação e adotar
as medidas cabíveis, inclusive com aplicação de penalidades contratuais, se
necessário.
Enquanto
o impasse se arrasta, merendeiras seguem sem salário, acumulando dívidas e
relatando dificuldades para manter o sustento de suas famílias.
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