Os
dados chamam ainda mais atenção diante do cenário atual: Pernambuco já
registra, até novembro, um aumento superior a 20% nos casos de feminicídio em
comparação com o ano anterior. O crescimento ocorre mesmo após a sanção, em
2023, de uma lei federal que determina o funcionamento 24 horas das delegacias
da mulher, além de a medida ter sido promessa de campanha da governadora Raquel
Lyra (PSD), em 2022. Raquel não vem cumprindo com a promessa e nem com a lei.
Atualmente,
funcionam 24 horas as DEAMs do Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos
Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana; Caruaru, no
Agreste; e Petrolina, no Sertão. Já as unidades de Arcoverde, Afogados
da Ingazeira, Salgueiro, Garanhuns, Surubim, Goiana, Vitória de Santo Antão e
Palmares fecham à noite, aos fins de semana e feriados.
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Especialistas
alertam que a limitação do atendimento compromete o enfrentamento à violência
de gênero. Para a socióloga Ana Paula Portella, a ausência de serviços 24 horas
evidencia fragilidades nas políticas públicas. Já a especialista em segurança
pública Edna Jatobá classifica a situação como uma falha estrutural na proteção
às mulheres.
A
Secretaria de Defesa Social (SDS) informa que, nos municípios sem DEAM
funcionando em tempo integral, o atendimento é realizado pelas delegacias
locais.
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