A estratégia, defendida pelo
núcleo político bolsonarista, tem como objetivo preservar a coesão do grupo
diante da inelegibilidade e das condenações enfrentadas pelo ex-presidente.
Líderes do PL apostam que Flávio, ao intensificar agendas nacionais ao longo de
2025, poderá ganhar a chamada “musculatura política” necessária para unificar o
partido e se consolidar como um nome competitivo na disputa presidencial.
Considerado por apoiadores
como a figura mais moderada e previsível da família Bolsonaro, o senador é
visto internamente como alguém capaz de dialogar com setores mais amplos do
eleitorado, diminuindo tensões e oferecendo maior estabilidade ao projeto
político do grupo.
A articulação inclui a
construção de palanques robustos em estados estratégicos, especialmente São
Paulo e Rio de Janeiro, onde governadores aliados podem impulsionar sua
presença. O desafio, contudo, permanece elevado: herdar o legado político de
Jair Bolsonaro não significa garantir a mesma força eleitoral.
Com a formalização de Flávio
como pré-candidato, a corrida presidencial de 2026 ganha novo contorno. A
partir dos próximos meses, o senador terá de transformar sua movimentação
interna em apoio popular, consolidar alianças e definir seu posicionamento
nacional. Os desdobramentos dentro do próprio bolsonarismo serão decisivos para
saber se o grupo seguirá unido ou se deverá lidar com fissuras capazes de
alterar o cenário eleitoral.
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