No vídeo, a deputada se
refere a um evento em terreiro como “macumba”, chama de “teatro” o encontro de
Janja com evangélicas em Caruaru e sugere que a primeira-dama deveria
participar da Marcha da Maconha. Segundo Liana Cirne, essas declarações
configuram crime previsto na Lei nº 7.716/1989, que trata de discriminação
religiosa.
“Na sua publicação,
Clarissa vai de encontro ao que diz a Constituição, violando a liberdade de
consciência e crença. Cada pessoa tem direito ao seu credo, sem discriminação”,
afirmou a vereadora.
Católica, Liana destacou que
a extrema-direita tenta se apropriar do cristianismo para discriminar outras
religiões. “Eu sou católica, sou cristã, e justamente por isso não posso
ficar calada. Usar o nome de Cristo para espalhar ódio e preconceito não é
cristianismo. O Evangelho não autoriza atacar, excluir ou dividir”,
declarou. A vereadora ressaltou ainda que a imunidade parlamentar não protege
manifestações de ódio fora do exercício do mandato e pediu a instauração de
investigação criminal para apurar a conduta da deputada.
Em resposta, Clarissa Tércio repudiou as acusações e afirmou que suas críticas não se dirigem contra a fé ou a liberdade de culto, mas sim contra o uso político de igrejas pela esquerda ideológica, que, segundo ela, teria valores contrários ao cristianismo. A deputada reafirmou “respeito a todas as religiões” e disse que sua atuação se concentra na defesa dos **princípios cristãos, da liberdade religiosa no Brasil e da família”.
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