quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Vereadora do Recife denuncia deputada federal por intolerância religiosa

                A vereadora do Recife Liana Cirne (PT) protocolou uma notícia-crime no Ministério Público Federal (MPF) contra a deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE), acusando-a de intolerância religiosa. A ação tem como base um vídeo publicado nas redes sociais em que Clarissa critica a visita da primeira-dama Janja Lula da Silva ao estado.

No vídeo, a deputada se refere a um evento em terreiro como “macumba”, chama de “teatro” o encontro de Janja com evangélicas em Caruaru e sugere que a primeira-dama deveria participar da Marcha da Maconha. Segundo Liana Cirne, essas declarações configuram crime previsto na Lei nº 7.716/1989, que trata de discriminação religiosa.

“Na sua publicação, Clarissa vai de encontro ao que diz a Constituição, violando a liberdade de consciência e crença. Cada pessoa tem direito ao seu credo, sem discriminação”, afirmou a vereadora.

Católica, Liana destacou que a extrema-direita tenta se apropriar do cristianismo para discriminar outras religiões. “Eu sou católica, sou cristã, e justamente por isso não posso ficar calada. Usar o nome de Cristo para espalhar ódio e preconceito não é cristianismo. O Evangelho não autoriza atacar, excluir ou dividir”, declarou. A vereadora ressaltou ainda que a imunidade parlamentar não protege manifestações de ódio fora do exercício do mandato e pediu a instauração de investigação criminal para apurar a conduta da deputada.

Em resposta, Clarissa Tércio repudiou as acusações e afirmou que suas críticas não se dirigem contra a fé ou a liberdade de culto, mas sim contra o uso político de igrejas pela esquerda ideológica, que, segundo ela, teria valores contrários ao cristianismo. A deputada reafirmou “respeito a todas as religiões” e disse que sua atuação se concentra na defesa dos **princípios cristãos, da liberdade religiosa no Brasil e da família”. 

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