terça-feira, 14 de outubro de 2025

Câmara de Arcoverde sob pressão após denúncia de supostos crimes envolvendo vereador e empresário

A denúncia teria sido encaminhada há dois meses ao Legislativo que não teria ainda se pronunciado oficialmente sobre o caso

           Uma denúncia que circula desde agosto e voltou a ganhar força na noite desta segunda-feira (13) coloca a Câmara de Vereadores de Arcoverde no centro de uma nova polêmica. O documento, que teria sido encaminhado à Casa Legislativa em 11 de agosto de 2025, aponta possíveis irregularidades graves, incluindo troca de cargos por quitação de dívidas pessoais e a nomeação de pessoas com o objetivo de receber recursos como forma de pagamento de empréstimos — prática que, em linguagem popular, se aproxima da agiotagem.

No foco das acusações estão o vereador Claudelino Costa e o empresário Micael Lopes. Segundo o teor da denúncia, o empresário teria procurado a Câmara para relatar a suposta prática através de seu advogado, mas acabou se colocando também como parte envolvida no esquema. O caso, portanto, atinge não apenas os dois citados, mas também a própria Câmara Municipal de Arcoverde, que, de acordo com as informações, teria promovido nomeações irregulares que podem ter servido de instrumento para a movimentação dos valores. Entre as nomeações, estaria a do próprio empresário.

O documento — que vem sendo reproduzido por blogs locais e circula nas redes sociais — acusa o vereador de “atentar contra a moralidade, a legalidade e a impessoalidade”, transformando a Câmara em um “balcão de negócios” para resolver questões particulares. As acusações levantam suspeitas de corrupção passiva e prevaricação, delitos que, se comprovados, podem resultar na perda do mandato e até em ações judiciais criminais, além de poder levar a uma investigação sem precedentes na Casa James Pacheco.

Apesar da gravidade, não se sabe se a Câmara Municipal recebeu realmente a denúncia como consta do documento que circula nos sites, blogs e grupos de WhatsApp. Caso tenha recebido, a dúvida é se foi aberto algum processo interno para apurar as denúncias.

Enquanto o caso não é esclarecido, o episódio lança uma sombra sobre o Legislativo municipal e pode ganhar outras frentes, com o caso indo parar no Ministério Público de Pernambuco e em uma investigação criminal mais profunda, por parte do GAECO, por exemplo. Se o alvo era apenas o vereador, a divulgação pode se transformar na ponta do iceberg que pode ter consequências imprevisíveis.


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