A denúncia teria sido
encaminhada há dois meses ao Legislativo que não teria ainda se pronunciado
oficialmente sobre o caso
Uma denúncia que circula
desde agosto e voltou a ganhar força na noite desta segunda-feira (13) coloca a
Câmara de Vereadores de Arcoverde no centro de uma nova polêmica. O documento,
que teria sido encaminhado à Casa Legislativa em 11 de agosto de 2025, aponta
possíveis irregularidades graves, incluindo troca de cargos por quitação de
dívidas pessoais e a nomeação de pessoas com o objetivo de receber recursos
como forma de pagamento de empréstimos — prática que, em linguagem popular, se
aproxima da agiotagem.
No foco das acusações estão
o vereador Claudelino Costa e o empresário Micael Lopes. Segundo o teor da
denúncia, o empresário teria procurado a Câmara para relatar a suposta prática através
de seu advogado, mas acabou se colocando também como parte envolvida no
esquema. O caso, portanto, atinge não apenas os dois citados, mas também a
própria Câmara Municipal de Arcoverde, que, de acordo com as informações, teria
promovido nomeações irregulares que podem ter servido de instrumento para a
movimentação dos valores. Entre as nomeações, estaria a do próprio empresário.
O documento — que vem sendo
reproduzido por blogs locais e circula nas redes sociais — acusa o vereador de “atentar
contra a moralidade, a legalidade e a impessoalidade”, transformando a Câmara
em um “balcão de negócios” para resolver questões particulares. As acusações
levantam suspeitas de corrupção passiva e prevaricação, delitos que, se
comprovados, podem resultar na perda do mandato e até em ações judiciais
criminais, além de poder levar a uma investigação sem precedentes na Casa James
Pacheco.
Apesar da gravidade, não se
sabe se a Câmara Municipal recebeu realmente a denúncia como consta do
documento que circula nos sites, blogs e grupos de WhatsApp. Caso tenha
recebido, a dúvida é se foi aberto algum processo interno para apurar as
denúncias.
Enquanto o caso não é
esclarecido, o episódio lança uma sombra sobre o Legislativo municipal e pode
ganhar outras frentes, com o caso indo parar no Ministério Público de
Pernambuco e em uma investigação criminal mais profunda, por parte do GAECO, por exemplo. Se o alvo era apenas o
vereador, a divulgação pode se transformar na ponta do iceberg que pode ter
consequências imprevisíveis.
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