“Se ele sentir que
não tem condições, tem que jogar a toalha e pedir GLO ou intervenção federal.
Ou ele enfrenta a situação, ou vai ser engolido pelo crime”,
disse o ministro, em referência às medidas de Garantia da Lei e da Ordem (GLO),
intervenção federal ou até estado de sítio, que permitiriam uma atuação direta
das Forças Armadas no território fluminense.
As declarações de Lewandowski
foram uma resposta às falas recentes de Cláudio Castro, que havia afirmado em
coletiva de imprensa que o Rio enfrenta o crime organizado “sozinho”, sem apoio
do governo federal. O governador se referia à escalada de violência após a
operação contra o Comando Vermelho (CV), que resultou em 64 mortos, entre eles quatro
policiais.
Em nota oficial, o Ministério
da Justiça e Segurança Pública (MJSP) rebateu as acusações e destacou que todas
as 11 solicitações de renovação da Força Nacional de Segurança, feitas desde
2023, foram atendidas integralmente. A pasta também informou que, entre 2024 e
2025, a Polícia Federal realizou 178 operações no estado, com 210 prisões, 10
toneladas de drogas e 190 armas apreendidas, além de 855 mandados de prisão
cumpridos.
A Polícia Rodoviária Federal
(PRF) também intensificou o trabalho de fiscalização, com dezenas de milhares
de apreensões de veículos, munições e entorpecentes.
Lewandowski reforçou que o governo federal tem atuado de forma constante no apoio ao Rio, mas que é necessário que o governo estadual assuma protagonismo na coordenação e planejamento das ações de segurança pública.
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