De acordo com os registros
do TCE-PE, a Prefeitura empenhou dez contratos com a IGPN, com valores variando
entre R$ 405 mil e R$ 1,018 milhão. As descrições dos empenhos indicam que os
recursos seriam destinados ao Projeto Preamar, voltado à saúde integral e
reorganização dos cuidados em saúde mental dentro do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Os empenhos foram
classificados como “Transferências a Instituições sem Fins Lucrativos”,
utilizando recursos não vinculados de impostos.
Com sede em Catende, na Mata
Sul, o IGPN é apontado pela investigação como uma das possíveis “empresas de
fachada” usadas para a execução de projetos do Legislativo municipal sem
estrutura técnica ou operacional adequada.
Além do IGPN, a Associação
de Skate de Pernambuco, sediada em Paulista, também é investigada no esquema.
Na Operação Alvitre, três
pessoas foram presas — duas advogadas e uma mulher ligada a uma instituição de
ensino. Segundo o delegado Ney Luiz Rodrigues, titular da Delegacia de Porto de
Galinhas, elas são suspeitas de fraudar documentos e intermediar transações
financeiras irregulares.
Ainda segundo a Polícia Civil, dos 13 vereadores de Ipojuca, nove destinaram emendas impositivas ao IGPN. Em 2022, os repasses somaram R$ 2,28 milhões; já em 2025, o valor saltou para R$ 25 milhões. Parte dos gestores das entidades investigadas segue foragida, após serem alertados antes da deflagração da operação.
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