Em Pernambuco, as
articulações já começaram muito antes da abertura oficial da janela. A deputada
Dani Portela, atualmente no PSOL, deve migrar para o PT após divergências
internas em sua legenda. Já os tucanos Izaias Régis e Débora Almeida, ambos
alinhados à governadora Raquel Lyra, planejam ingressar no PSD — o mesmo
partido da chefe do Executivo estadual. Izaias deve disputar uma vaga na Câmara
Federal, enquanto Débora buscará a reeleição na Assembleia Legislativa (Alepe).
O movimento mais expressivo,
no entanto, pode vir do Solidariedade. Deputados como Luciano Duque, Fabrizio
Ferraz, Gustavo Gouveia e Wanderson Florêncio devem deixar a sigla rumo ao
Podemos. A justificativa é estratégica: o Podemos deverá apoiar o prefeito do
Recife, João Campos (PSB), em sua possível candidatura ao Governo do Estado.
Outro caso que desperta
atenção é o da líder do governo na Alepe, deputada Socorro Pimentel (União
Brasil). A criação da federação “União Progressista”, que pode se alinhar a
João Campos, colocaria Socorro em posição delicada, uma vez que ela integra a
base de Raquel Lyra. A parlamentar aguarda a definição da federação para
decidir seus próximos passos.
Enquanto isso, Joãozinho Tenório, do PRD, deve trocar a legenda pelo PSD, acompanhando a governadora. O cenário, contudo, ainda está em aberto — e, como na política tudo pode mudar até a última hora, as especulações seguirão até março de 2026, quando a janela oficialmente se abrir.
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