quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Caso Esther Isabelly: prisão de suspeitos por ocultação de cadáver é “pequena vitória”, diz advogada da família

                   A investigação sobre a morte da pequena Esther Isabelly Pereira, de apenas quatro anos, continua a mobilizar o estado e gerar forte comoção social. Nesta quinta-feira (23), a advogada da família, Carolina Aguiar, falou publicamente sobre o caso após a prisão preventiva de dois homens suspeitos de ocultar o corpo da menina, encontrado dentro de uma cacimba na cidade de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.

Segundo Carolina, as evidências apontam para a participação direta dos suspeitos Fabiano de Lima e Fernando Brito, já presos e recolhidos no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

“Os indícios apontam para as autorias. A prisão deles é uma pequena vitória, mas outras devem vir. É preciso ter punição efetiva para essa barbárie, com pena máxima”, afirmou a advogada, em frente à Delegacia de São Lourenço da Mata.

Embora os dois homens tenham sido autuados inicialmente apenas pelo crime de ocultação de cadáver, a advogada afirmou acreditar que ambos podem ter envolvimento direto no assassinato da criança.

“Acreditamos que pode haver outros envolvidos. A punição deve alcançar todos os responsáveis, só assim será possível amenizar uma dor que é irreparável”, completou.

O caso ganhou repercussão nacional após o corpo da menina ser encontrado na terça-feira (21), um dia depois de seu desaparecimento. Esther havia sumido enquanto brincava com os irmãos em um campinho de futebol, no bairro do Pixete, em São Lourenço da Mata.

Após a confirmação da morte, moradores revoltados invadiram e depredaram a casa dos suspeitos, localizada no mesmo terreno onde a cacimba foi encontrada. Exames realizados no Instituto de Medicina Legal (IML) apontaram que a criança sofreu traumatismo craniano, e a Polícia Civil investiga se houve violência sexual.

A advogada Carolina Aguiar reforçou o apelo por justiça e pela continuidade das investigações até a punição de todos os envolvidos:

“A família pede por justiça. Que os dedos sejam apontados para quem cometeu essa barbárie e que a impunidade não prevaleça.”

Nesta sexta-feira (24), o pai da criança, Inaldo Santos, e a tia paterna, Lidiane, devem comparecer à Delegacia de Camaragibe para prestar novo depoimento, ao lado da avó materna da menina. O objetivo é reconstruir os últimos momentos de Esther antes de seu desaparecimento e ajudar a esclarecer o caso. 

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