A proposta, que recebeu
apoio de boa parte da bancada do PSB na Câmara Federal, gerou desconforto
dentro e fora da legenda, sobretudo entre aliados que viram no movimento um
recuo diante da pressão política. Campos fez questão de esclarecer que não
participou da orientação do voto e que a decisão de liberar a bancada partiu de
uma avaliação interna dos deputados, que entenderam ser estratégico apoiar a
blindagem em troca da rejeição da anistia a condenados por atos
antidemocráticos.
“Hoje é um dia de
mobilização e quero deixar meu posicionamento claro. Sou totalmente contrário à
PEC da Blindagem. Não votei e não orientei a bancada do PSB na Câmara, que
naquele momento optou pela liberação por entender que seria necessário para
derrotar a anistia. Também me posicionei contra qualquer ideia de proteger
presidentes de sigla, condição que exerço hoje. O PSB já votou contra este
absurdo no Congresso”, afirmou o prefeito do Recife.
Segundo João Campos, já
houve conversas com o líder do PSB no Senado, Cid Gomes, e o compromisso
firmado é de unidade no voto contrário da legenda na Casa Alta. Para ele,
trata-se de um recado importante à sociedade em um momento de grande
sensibilidade política: “O país não pode conviver com mecanismos que
protejam dirigentes partidários ou que enfraqueçam a democracia”,
completou.
O posicionamento de Campos fortalece a ala do PSB que defende alinhamento com outras forças progressistas na luta contra a PEC, considerada por juristas e movimentos sociais como uma tentativa de criar privilégios políticos em detrimento do equilíbrio democrático.
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