domingo, 21 de setembro de 2025

João Campos garante unidade do partido no Senado contra PEC da bandidagem

                     Neste domingo (21), dia marcado por mobilizações em todo o país contra a chamada PEC da Blindagem ou PEC da Bandidagem como é mais conhecida, o prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos, posicionou-se de forma firme e contundente contra a proposta. Em entrevista exclusiva ao Blog Cenário, o líder socialista classificou a PEC como “um absurdo” e assegurou que o partido atuará de forma unificada no Senado para barrar a medida.

A proposta, que recebeu apoio de boa parte da bancada do PSB na Câmara Federal, gerou desconforto dentro e fora da legenda, sobretudo entre aliados que viram no movimento um recuo diante da pressão política. Campos fez questão de esclarecer que não participou da orientação do voto e que a decisão de liberar a bancada partiu de uma avaliação interna dos deputados, que entenderam ser estratégico apoiar a blindagem em troca da rejeição da anistia a condenados por atos antidemocráticos.

“Hoje é um dia de mobilização e quero deixar meu posicionamento claro. Sou totalmente contrário à PEC da Blindagem. Não votei e não orientei a bancada do PSB na Câmara, que naquele momento optou pela liberação por entender que seria necessário para derrotar a anistia. Também me posicionei contra qualquer ideia de proteger presidentes de sigla, condição que exerço hoje. O PSB já votou contra este absurdo no Congresso”, afirmou o prefeito do Recife.

Segundo João Campos, já houve conversas com o líder do PSB no Senado, Cid Gomes, e o compromisso firmado é de unidade no voto contrário da legenda na Casa Alta. Para ele, trata-se de um recado importante à sociedade em um momento de grande sensibilidade política: “O país não pode conviver com mecanismos que protejam dirigentes partidários ou que enfraqueçam a democracia”, completou.

O posicionamento de Campos fortalece a ala do PSB que defende alinhamento com outras forças progressistas na luta contra a PEC, considerada por juristas e movimentos sociais como uma tentativa de criar privilégios políticos em detrimento do equilíbrio democrático. 


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