A PEC da Blindagem, já
apelidada de "PEC da Bandidagem" por críticos, estabelece que apenas
com autorização do Congresso, por meio de votação secreta, deputados e
senadores possam responder a processos criminais. A medida, que lembra normas
em vigor entre 1988 e 2001 — quando 250 pedidos do STF foram recusados e apenas
um legislador processado — reacendeu o debate sobre impunidade e privilégios
políticos.
A indignação cresceu ainda
mais na última quarta-feira, após a aprovação da urgência para o Projeto de Lei
da Anistia, que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado
a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Nas redes sociais, Caetano
Veloso convocou a população: "A iniciativa do Congresso não pode
ficar sem resposta. Precisamos ir às ruas." O chamado foi
reforçado por Anitta, que pediu a seus 63 milhões de seguidores que refletissem
sobre o risco de viver em um país em que assassinos não pudessem ser
processados sem aval dos colegas parlamentares.
Do lado político, o ministro
da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, alertou para o risco de
infiltração do crime organizado nos Parlamentos caso a proposta avance. Já o
presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a PEC, afirmando
que a medida busca proteger parlamentares contra supostos abusos judiciais.
O protesto deste domingo
integra uma onda nacional de manifestações em mais de uma dúzia de cidades
brasileiras. O lema que circula nas redes resume o clima de revolta: "Chega
de impunidade. Parlamento sem vergonha."
O encontro em Copacabana
promete unir música e ativismo, transformando a resistência popular em
espetáculo histórico, liderado por três nomes que, há décadas, dão voz à luta
pela democracia e pela justiça social no Brasil.
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