Preso desde 18 de junho,
Marcelo Câmara é acusado de tentar obstruir a Justiça ao buscar informações
sigilosas sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de
ordens de Bolsonaro. A apuração aponta que ele teria atuado para antecipar
dados sensíveis ainda na fase de investigação, comprometendo a integridade do
processo.
Além disso, Câmara figura no
núcleo 2 da denúncia apresentada pela PGR, que investiga monitoramentos ilegais
de autoridades após as eleições presidenciais de 2022. Entre os alvos desse
suposto esquema estavam o próprio ministro Moraes, o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Com a manutenção da prisão preventiva, o STF sinaliza que considera graves os riscos de interferência na investigação e de eventuais novas tentativas de obstrução. O caso segue em análise no âmbito da Corte, que já recebeu diversas denúncias envolvendo o planejamento de ações golpistas após a derrota eleitoral de Bolsonaro em 2022.
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