De autoria do senador
Alessandro Vieira (MDB-SE), a proposta estabelece mecanismos de enfrentamento a
conteúdos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet, além de
prever regulações específicas para o uso de redes sociais e jogos online por
menores de idade.
O projeto tem o apoio direto
do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que o apelidou de
“Estatuto da Criança e do Adolescente virtual”. Segundo Motta, a proposição foi
fortalecida após reunião com representantes da sociedade civil. Durante o
encontro, a juíza da Vara da Infância do Rio de Janeiro, Vanessa Cavalieri,
relatou casos de crimes contra crianças que chegam ao Judiciário e sensibilizou
o parlamentar para a urgência de uma legislação específica.
Apesar do apoio majoritário,
o texto enfrenta críticas. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) é um dos
principais opositores, questionando especialmente o trecho que obriga
plataformas digitais a remover conteúdos ofensivos “assim que forem
comunicadas”, independentemente de decisão judicial. Para o parlamentar, a
medida amplia o poder das empresas e pode gerar insegurança jurídica.
Caso seja aprovado em
definitivo, o PL 2.628/2022 poderá se tornar um marco regulatório de proteção à
infância e adolescência no ambiente digital brasileiro, criando diretrizes mais
rígidas contra crimes virtuais e a exposição precoce de menores a riscos na internet.
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