Durante a coletiva, Miguel
foi categórico: quer disputar o Senado Federal na chapa liderada por João
Campos. Ele aposta na força da federação entre União Brasil e Progressistas
(PP), articulada em Pernambuco sobretudo com o deputado Dudu da Fonte, para
garantir espaço na disputa interna contra nomes de peso como Sílvio Costa Filho
(Republicanos, ministro de Portos e Aeroportos) e Marília Arraes
(Solidariedade). Segundo ele, uma das duas vagas ao Senado já está praticamente
consolidada em favor do senador Humberto Costa (PT), restando espaço para
apenas um outro postulante no bloco governista.
Miguel descartou qualquer
possibilidade de disputar a vice-governadoria como “prêmio de consolação”:
“Quero estar no
Senado pelo que posso agregar à disputa estadual. Não se trata de vice. Minha
candidatura é ao Senado, e é nessa missão que vou trabalhar.”
O ex-prefeito também não
poupou críticas à governadora Raquel Lyra (PSDB). Segundo Miguel, a tucana
abandonou o discurso de mudança que marcou sua eleição:
“A governadora deixou
para trás o slogan de Estado de Mudança. Infelizmente, Pernambuco continua sem
respostas concretas em áreas como segurança pública, que é uma das maiores
preocupações da população.”
Miguel também comentou o
cenário nacional, afirmando que o Brasil não pode mais “ficar refém da
polarização entre Lula e Bolsonaro”. Ele reforçou que a federação União
Brasil-PP terá papel importante nas eleições de 2026, especialmente diante do
distanciamento crescente entre as siglas e o governo federal.
A relação com o Planalto se
desgastou ainda mais após as críticas do presidente Lula (PT) ao presidente
nacional do União Brasil, Antonio Rueda, durante reunião ministerial.
Pressionados pelas cúpulas partidárias, ministros indicados pelas legendas
enfrentam dúvidas sobre permanência no governo. O caso mais emblemático é o do
ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), que ainda resiste em deixar a
Esplanada apesar do avanço das pressões.
Com esse movimento, Miguel Coelho busca se posicionar como a opção mais viável para representar o campo governista no Senado, apostando no peso eleitoral do Sertão, em sua trajetória política como ex-prefeito de Petrolina e na articulação nacional da federação União-PP.
👉 Acompanhe mais notícias e curta nossas
redes sociais:


Nenhum comentário:
Postar um comentário