De Brasília, onde cumpre
agenda institucional, a prefeita Pollyanna Abreu (PSD) afirmou que não
autorizou nenhum colaborador a se pronunciar sobre o episódio. Ela destacou que
ainda não tomou decisão definitiva sobre afastamento de secretários ou
servidores ligados ao caso, mas garantiu que a Prefeitura repudia ataques
pessoais e campanhas de difamação:
“Reiteramos o
compromisso da gestão com a verdade, a transparência e o respeito ao cidadão
sertaniense. A Prefeitura repudia veementemente a disseminação de fake news,
ataques pessoais, difamações e qualquer tentativa de atingir a honra de
servidores públicos que atuam com dedicação em prol da nossa cidade.”
No centro da crise, o advogado João Ferreira Neto publicou uma carta aberta denunciando a existência de uma rede de fake news que estaria espalhando informações falsas e comprometendo a segurança de autoridades locais. Segundo ele, os ataques têm como alvos diretos a Secretária da Mulher, Galba Siqueira, o Secretário de Igualdade Racial, Maurício Siqueira, além dos advogados João Ferreira Neto e Henrique Brasiliano.
O advogado acusa o
secretário Celestino Barros e Eblem Albuquerque de repassarem informações
internas da administração municipal que, posteriormente, teriam sido
manipuladas e utilizadas em um perfil falso intitulado “Diário de Sertânia”,
administrado por João Paulo, funcionário de Eblem.
“Esses covardes
ataques tiveram como objetivo desestabilizar a gestão e fragilizar a posição de
lideranças como a secretária Galba Siqueira, utilizando-se de informações
sigilosas para espalhar mentiras e gerar insegurança”,
afirmou João Ferreira na nota.
Após a repercussão, João
Ferreira Neto confirmou que Celestino Barros foi afastado temporariamente da
função de Secretário de Segurança e Mobilidade:
“Considerando a
gravidade dos áudios que o envolvem diretamente, ele foi afastado de suas
funções. Esse afastamento temporário visa garantir que a apuração dos fatos se
dê de forma transparente e isenta, sem que o mesmo interfira no processo investigativo.”
A esposa do cardiologista
Orestes Neves, Eblem Albuquerque, negou a autenticidade das gravações e
atribuiu o caso a manipulações feitas por inteligência artificial.
Especialistas ouvidos pelo blog de Nill Júnior, no entanto, avaliaram
preliminarmente que os áudios são autênticos.
Por sua vez, Celestino
Barros também negou qualquer envolvimento e prometeu reagir judicialmente:
“São coisas que nunca
falei, nem fazem parte de meu caráter. Vou acionar judicialmente cada pessoa
que me atribuir esses áudios”, declarou.
Em Sertânia, o caso tomou
conta das rodas de conversa e redes sociais. O afastamento de Celestino e a
denúncia de uma suposta rede de fake news abalaram o cenário político local e
expuseram fragilidades internas da gestão municipal que até hoje não encontrou
um rumo político-administrativo.
Agora, caberá às autoridades
apurar a veracidade das gravações e as acusações de disseminação de informações
falsas, em meio a um clima de desconfiança que atinge parte da administração
pública.
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