Ferreira alega que a atual
gestão foi devidamente informada sobre a existência do processo e que teve
tempo suficiente para atuar na defesa do município. "Um advogado do
escritório contratado pela prefeita já acompanhava o caso desde janeiro. Além
disso, a nova administração recebeu, em dezembro, todas as credenciais
necessárias para acessar os processos", declarou o ex-prefeito.
O ex-gestor destacou ainda
que sua administração chegou a apresentar defesa em novembro de 2024, mas a
decisão desfavorável do TJPE, emitida em 21 de fevereiro deste ano, não teria
sido contestada pela nova equipe. "A prefeitura gasta mais de R$ 60 mil
mensais com escritórios de advocacia, mas não tomou providência alguma para
evitar essa situação", criticou.
A situação evidencia um
problema recorrente em mudanças de gestão: a falta de continuidade
administrativa. Ferreira afirma que sua equipe tentou atualizar a lista de
precatórios para evitar pagamentos em duplicidade e buscou parcelar a dívida,
medida comum nesse tipo de processo. Contudo, o novo governo não teria dado
prosseguimento a essas iniciativas.
A crise levanta questionamentos sobre a capacidade da atual administração em lidar com questões jurídicas e financeiras de maneira proativa. "Se houvesse mais empenho, Sertânia não passaria por esse vexame. Vários municípios devem valores muito maiores e conseguem manter uma relação equilibrada com a Justiça", concluiu o ex-prefeito.
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