segunda-feira, 9 de junho de 2025

Alepe aprova reajuste de 6,27% para professores e retoma debate sobre empréstimo bilionário

                  Após dias de impasse e esvaziamento das sessões, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) finalmente aprovou, por unanimidade e em dois turnos, o Projeto de Lei Complementar que concede reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores e demais profissionais da rede estadual de ensino. A votação decisiva ocorreu nesta segunda-feira (9), marcando uma vitória da categoria e encerrando um capítulo de forte mobilização sindical.

A proposta, encaminhada pelo Poder Executivo, estava na pauta desde 3 de junho, mas a falta de quórum — causada principalmente pela ausência de deputados da base governista — atrasou sua tramitação. O cenário gerou tensões entre governo e oposição, com duras críticas por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), que chegou a realizar paralisação e ameaçar greve.

Superado o entrave, o projeto foi aprovado em sessões consecutivas, e o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), elogiou tanto os professores pela mobilização quanto os parlamentares pela responsabilidade com a pauta. Ele também garantiu o envio imediato da matéria para sanção da governadora Raquel Lyra (PSDB).

Além do reajuste para os profissionais da educação, a Alepe também aprovou outras matérias, como:

  • A nomeação do novo presidente da Adagro, o médico veterinário Moshe Dayan
  • A criação de cargos no Tribunal de Contas do Estado (TCE);
  • Alterações nas custas processuais e taxas do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

No entanto, um tema sensível voltou à tona: o empréstimo de R$ 1,5 bilhão solicitado pelo Governo do Estado junto à Caixa Econômica Federal. A deputada Débora Almeida (PSDB) cobrou a votação do projeto que tramita em regime de urgência há mais de 80 dias, defendendo que os recursos são essenciais para obras como a duplicação da BR-232 e investimentos em saúde, educação, saneamento e segurança.

Frente a críticas de que o Executivo não tem prestado contas sobre empréstimos anteriores, a parlamentar sugeriu a realização de uma audiência pública com os secretários da Fazenda e do Planejamento para esclarecer dúvidas e viabilizar a tramitação com mais transparência. 

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