A proposta, encaminhada pelo
Poder Executivo, estava na pauta desde 3 de junho, mas a falta de quórum —
causada principalmente pela ausência de deputados da base governista — atrasou
sua tramitação. O cenário gerou tensões entre governo e oposição, com duras
críticas por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco
(Sintepe), que chegou a realizar paralisação e ameaçar greve.
Superado o entrave, o
projeto foi aprovado em sessões consecutivas, e o presidente da Alepe, deputado
Álvaro Porto (PSDB), elogiou tanto os professores pela mobilização quanto os
parlamentares pela responsabilidade com a pauta. Ele também garantiu o envio
imediato da matéria para sanção da governadora Raquel Lyra (PSDB).
Além do reajuste para os
profissionais da educação, a Alepe também aprovou outras matérias, como:
- A nomeação do novo presidente da Adagro, o médico veterinário Moshe Dayan
- A criação de cargos no Tribunal de Contas do Estado (TCE);
- Alterações nas custas processuais e taxas do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
No entanto, um tema sensível
voltou à tona: o empréstimo de R$ 1,5 bilhão solicitado pelo Governo do Estado
junto à Caixa Econômica Federal. A deputada Débora Almeida (PSDB) cobrou a
votação do projeto que tramita em regime de urgência há mais de 80 dias,
defendendo que os recursos são essenciais para obras como a duplicação da
BR-232 e investimentos em saúde, educação, saneamento e segurança.
Frente a críticas de que o Executivo não tem prestado contas sobre empréstimos anteriores, a parlamentar sugeriu a realização de uma audiência pública com os secretários da Fazenda e do Planejamento para esclarecer dúvidas e viabilizar a tramitação com mais transparência.
👉 Acompanhe mais notícias e curta
nossas redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário