Francisco, nascido Jorge
Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina,
estava em recuperação de uma infecção nos dois pulmões. Ele havia ficado
internado por cerca de 40 dias e, há um mês, havia recebido alta médica,
permanecendo sob cuidados em sua residência no Vaticano.
Em comunicado oficial, o
Vaticano lamentou a perda e exaltou o legado do pontífice:
"O Bispo de Roma,
Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do
Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com
fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e
marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo
do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor
misericordioso do Deus Trino."
Francisco foi eleito em 13
de março de 2013, durante o segundo dia de conclave, após a histórica renúncia
de Bento XVI. Ele foi o 266º papa da Igreja Católica, o primeiro jesuíta a
ocupar o cargo e também o primeiro da era moderna a suceder um papa que abdicou
do trono de Pedro. Segundo ele mesmo, assumiu a missão "contra a própria
vontade".
Durante os quase 12 anos de
pontificado, Francisco marcou seu papado por um estilo pastoral próximo,
discursos firmes em defesa dos pobres e excluídos, e posicionamentos corajosos
frente a temas como meio ambiente, imigração, abusos sexuais na Igreja e
inclusão social.
Sua partida deixa uma lacuna
significativa no cenário religioso e político global. O mundo agora aguarda os
próximos passos do Vaticano para o processo de sucessão e homenagens ao
pontífice que transformou a Igreja com sua simplicidade e humanidade.
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