domingo, 16 de março de 2025

Investigações sobre assassinato de Vitória apontam suspeito como stalker e indicam crime premeditado

                As investigações sobre o assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, tomaram um novo rumo após a perícia realizada no celular do principal suspeito, Maicol Sales dos Santos. O laudo indica que ele monitorava os passos da jovem desde 2024 e que pode ter cometido o crime sozinho.

Vitória estava desaparecida e foi encontrada morta no dia 5 de março, em uma área a cerca de 5 quilômetros da casa onde morava com a família, em Cajamar, na Grande São Paulo. Maicol é, até o momento, o único suspeito preso.

O programa Fantástico teve acesso ao laudo da perícia que detalha o conteúdo encontrado no celular de Maicol. De acordo com o laudo da perícia que detalha o conteúdo encontrado no celular de Maicol, ele visualizou uma postagem de Vitória no ponto de ônibus às 00h06 do dia 27 de fevereiro, cerca de 20 minutos antes de a jovem desembarcar no bairro onde morava. Isso levanta a hipótese de que ele a tenha interceptado no caminho de casa.

Além disso, os peritos encontraram uma coleção de fotos de Vitória no celular do suspeito. Essa descoberta reforça a possibilidade de que Maicol tenha desenvolvido uma obsessão pela vítima, sendo classificado como um possível stalker — alguém que persegue a vítima de forma obsessiva. A polícia acredita que ele já vinha planejando o sequestro há meses.

Possível premeditação - Maicol mora no mesmo bairro de Vitória e teria conhecimento de sua rotina. No celular dele, foram encontradas imagens de facas e um revólver, o que sugere que ele poderia ter usado uma dessas armas para obrigar a jovem a entrar em seu carro sem chamar atenção.

Testemunhas disseram à polícia que ouviram barulhos na casa do suspeito na noite do desaparecimento de Vitória. Além disso, relatos apontam que ele sabia que o carro do pai da jovem estava quebrado, o que poderia dificultar buscas imediatas.

Outro depoimento à polícia revelou que o carro de Maicol foi visto circulando na região no horário próximo ao desaparecimento de Vitória. Câmeras de segurança registraram duas passagens de um veículo semelhante ao dele. Dentro do carro do suspeito, peritos encontraram um fio de cabelo e uma mancha que pode ser de sangue. Um exame de DNA foi solicitado para verificar se os vestígios pertencem à vítima.

Outro possível vestígio de sangue foi localizado em uma casa utilizada por Maicol, que pode ter servido como cativeiro. A polícia segue investigando.

Maicol está preso há oito dias e nega envolvimento no crime. Ele afirmou à polícia que passou a noite do desaparecimento de Vitória em casa com sua mulher. No entanto, sua esposa desmentiu essa versão, alegando que dormiu na casa da mãe naquela noite e não esteve com o marido.

As investigações continuam e as autoridades aguardam os resultados da perícia para esclarecer os últimos detalhes do caso. A polícia busca agora confirmar se Maicol teve ajuda ou se agiu sozinho.

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