De acordo com pesquisadores
da Universidade de São Paulo (USP), o evento chegou ao seu ápice com cerca de
18,3 mil pessoas presentes. Já a Polícia Militar do Rio de Janeiro, em
publicação nas redes sociais, estimou um público de 400 mil pessoas.
O ato contou com a presença
de diversas autoridades políticas, entre elas o governador do Rio de Janeiro,
Cláudio Castro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador de
Santa Catarina, Jorginho Mello, e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes.
Também marcaram presença os senadores Flávio Bolsonaro e Magno Malta, o
presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, além do pastor Silas
Malafaia, coordenador do evento.
Bolsonaro pede anistia e
critica o governo Lula
Por volta das 11h30,
Bolsonaro discursou para seus apoiadores, defendendo a anistia para os presos
pelos atos golpistas de 8 de janeiro e criticando a atual gestão do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Durante sua fala, ele comparou sua administração com
a de Lula e afirmou que sua permanência no Brasil será um problema para seus
opositores.
"Eu jamais esperava um
dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram
nenhum ato de maldade, que não tinham intenção, e nem poder pra fazer aquilo
que estão sendo acusados", declarou Bolsonaro. Ele citou nomes de algumas
mulheres condenadas e questionou as penas impostas. "Quem foi a liderança
dessas pessoas? Não tiveram. Foram atraídas pra uma armadilha", afirmou.
O ex-presidente ainda
sugeriu que as condenações de manifestantes seriam uma justificativa para sua
própria punição. "Se deram 17 anos de pena para pessoas humildes, é para
justificar uma pena de 28 anos para mim", declarou. Bolsonaro garantiu que
não pretende deixar o Brasil. "Não vou sair do Brasil. A minha vida
estaria muito mais tranquila, se eu tivesse do lado deles", afirmou.
A manifestação reforçou o apoio de Bolsonaro entre seus seguidores e sua linha de defesa sobre os atos de 8 de janeiro. O evento também evidenciou a polarização política no país e a força do ex-presidente dentro do seu grupo político. Foto: Custodio Coimbra
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