“Se os ministros vêm de Brasília,
do STF, do STJ e do TST, visitam a unidade prisional, tanto mais
as autoridades locais devem fazê-lo e se debruçar sobre uma situação tão
dramática, que precisa ser vista. Não pode ser escondida sob os tapetes”, diz
Weber.
A declaração dela foi
durante a entrega de relatórios sobre a situação do Complexo do Curado,
elaborados por um Gabinete de Crise criado com representantes do Judiciário,
governo do estado, Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da
Defensoria Pública.
Os documentos foram
entregues durante um encontro que aconteceu na Escola Superior da Magistratura
de Pernambuco (Esmape), do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na Ilha de
Joana Bezerra, na área central do Recife.
De acordo com Rosa Weber,
essa visita deve ser encarada como uma mensagem às autoridades locais sobre a
criticidade da situação no Complexo do Curado.
“Meu desejo é que o estado
de Pernambuco, em breve, seja internacionalmente reconhecido pela coragem com
que assumiu a responsabilidade de mudar esse cenário de inconsistências
normativas e que não corresponde à grandeza de seu povo. […] Os passos que
estão sendo dados, embora ainda insuficientes, venham a frutificar e muito no
futuro. O caminho ainda é muito longe, pelo que mais cedo vimos, mas temos que
percorrê-lo, e percorrê-lo juntos”, declarou.
A ministra chegou, por volta
das 7h45, ao Presídio Frei Damião de Bozzano, onde passou cerca de cinco
minutos. Em seguida, foi para o Presídio Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa).
Pouco tempo depois, seguiu para o Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros
(Pjallb). Nesse último, ela fez uma vistoria que durou cerca de 45 minutos.
Em frente aos presídios,
havia protestos de aprovados em um concurso de policial penal, que já fizeram
curso de formação, mas não foram convocadas pelo governo do estado. Rosa Weber
parou diante dos manifestantes e acenou antes de entrar no Pjallb. Do G1PE
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