Dweck destacou que há
previsão no orçamento deste ano para realização dos concursos, que irão
priorizar os órgãos com maior déficit de pessoal.
“Várias áreas estão com
dificuldade. Foi um período de muito desmonte, praticamente sem nenhum concurso”,
disse, em entrevista aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação
(EBC).
Até o fim do ano, segundo a ministra, devem ser anunciados total de três blocos de concursos públicos para recomposição de pessoal. No momento, apenas uma seleção emergencial foi autorizada para a Agência Nacional de Mineração.
Sobre a concessão do
reajuste salarial linear de 9% aos servidores federais, Esther Dweck explicou
que é preciso que Congresso Nacional aprove uma adequação de rubricas na Lei
Orçamentária de 2023.
Na última sexta-feira (31),
o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Parlamento projeto de lei com
a alteração. A expectativa do governo é de que a aprovação da proposta ocorra
ainda este mês.
“Assim que ele for aprovado,
o governo pode encaminhar o reajuste dos servidores. A meta, temos conversado
com os líderes no Congresso, é que tenhamos uma aprovação célere desse projeto,
para que seja aprovado ainda no mês de abril e o reajuste dos servidores possa
valer a partir de maio”, afirmou a ministra em entrevista ao programa A Voz do
Brasil.
A negociação salarial,
acordada com cerca de 100 entidades sindicais, prevê ainda aumento de R$ 200 no
auxílio alimentação dos servidores. Conforme a ministra, o valor adicional já
será depositado no pagamento de maio.
Desde 2016, a maioria das
categorias do funcionalismo federal não teve reajuste salarial. Em fevereiro, o
ministério retomou a Mesa Nacional de Negociação Permanente com os servidores
públicos federais, que servirá para discutir recuperação salarial e
reestruturação de carreiras. A mesa foi instalada pela primeira vez em
2013.
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