Edelvânia era amiga da
madrasta da criança, Graciele Ugulini, também condenada no caso. Ela foi
peça-chave na elucidação do crime, ocorrido em abril de 2014, no município de Três
Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul. À época, a mulher confessou
envolvimento no assassinato e indicou à polícia o local onde o corpo da criança
foi enterrado, em uma cova rasa às margens de um rio, em Frederico Westphalen.
A Polícia Civil e o
Instituto Geral de Perícias (IGP) foram acionados para apurar as circunstâncias
e causas da morte. A defesa de Edelvânia afirmou, até a última atualização
desta reportagem, não ter sido oficialmente comunicada sobre o ocorrido.
Edelvânia cumpria pena de 22
anos e 10 meses de reclusão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Ela estava no regime semiaberto, após a revogação da prisão domiciliar em
fevereiro de 2025. Em 2023, chegou a utilizar tornozeleira eletrônica por
decisão judicial, devido à falta de vagas no sistema prisional.
O crime que chocou o Brasil
aconteceu em abril de 2014. Bernardo desapareceu no dia 4 daquele mês, e, após
uma mobilização estadual, seu corpo foi localizado 10 dias depois, enterrado de
forma clandestina. O caso envolveu o próprio pai da criança, o médico Leandro
Boldrini, que também foi condenado por participação no homicídio.
A morte de Edelvânia
reacende a lembrança de um dos casos mais emblemáticos e trágicos da crônica
policial brasileira. Do G1
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