"Nós vamos fazer esse
diagnóstico, apontar quais foram as casas que foram destruídas, as escolas que
foram destruídas, as creches, unidades básicas de saúde, enfim, toda a dimensão
planificada dessa destruição se apresenta como um grande desafio para nós
estabelecermos minimamente um tamanho do desastre que aconteceu no Rio Grande
do Sul", explica o tenente-coronel Rafael Luft.
Depois da identificação das
áreas atingidas, os técnicos cruzam informações das bases de dados oficiais com
o censo do IBGE, Cadastro Único do governo federal e cadastros de programas
estaduais.
Dos 469 municípios
atingidos, 224 já foram mapeados. Nessas cidades, a cheia atingiu
diretamente 267 mil residências e 109 mil empresas.
O governador Eduardo Leite
visitou na manhã deste sábado (25) alguns desses municípios. Depois, falou com
o Jornal Nacional e estimou um prazo para a reconstrução.
"Para as famílias mais
carentes, de baixa renda, que perderam suas casas, a gente está já encaminhando
a construção de casas definitivas, em modos construtivos rápidos, que são, por
exemplo, blocos de concreto, sempre olhando terrenos que não tenham sido
atingidos pelas inundações, sempre olhando uma reconstrução que tem que
respeitar essas novas condições climáticas, o novo patamar que o rio tenha
alcançado. Então, essa reconstrução precisa ter esse olhar também", disse.
O ministro Paulo Pimenta,
que comanda a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande
do Sul, disse que o governo federal vai ajudar a recuperar escolas, unidades de
saúde e rodovias, e vai colocar em prática um programa para reconstrução
das casas de quem ganha até R$ 4,4 mil.
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