Discussão acalorada entre defesas marcou a última reunião
do ano na Casa James Pacheco; em meio ao tumulto, vereadores votaram por
aguardar decisão judicial.
A
última sessão ordinária do ano na Câmara de Vereadores de Arcoverde, realizada
nesta segunda-feira (22), entrou para a história do legislativo municipal não
apenas pela pauta política, mas por um episódio de alta tensão protagonizado
pelas defesas técnicas do vereador Claudelino Costa e do empresário Micael
Lopes. Em pauta a análise de um parecer jurídico da casa legislativa sobre o
caso.
O
plenário da Casa James Pacheco presenciou uma discussão intensa que quase
resultou em agressão física entre o Dr. Eldy Magalhães, advogado do empresário
Micael Lopes, e o Dr. Fernandes Braga, defensor do vereador Claudelino Costa
(CONFIRA O VÍDEO).
O
estopim do conflito O clima, que já era de expectativa, tornou-se hostil
durante a exposição dos argumentos. Segundo relatos, a confusão teve início
após uma interrupção feita pela defesa do empresário durante a fala da parte
contrária. A discussão verbal escalou rapidamente, obrigando a intervenção de
terceiros — a "turma do deixa disso" — para evitar que os advogados
chegassem às vias de fato no meio da sessão.
O
presidente da Câmara, vereador Luciano Pacheco, teve que encerrar os debates
para dar prosseguimento a votação dos vereadores. A decisão de chamar e dar
espaço aos advogados partiu da presidência para dar mais transparência e
esclarecimento ao debate sobre o tema, agindo de forma democrática, mas o clima
protagonizado pelas defesas foi mais para MMA.
Passado
o momento de tensão, o plenário retomou a pauta central: o pedido de abertura
de investigação contra o vereador Claudelino Costa. Seguindo o parecer jurídico
da própria Câmara, os vereadores decidiram, por 8 votos a 2, manter o processo
suspenso.
A
tese acolhida pela maioria, sustentada pela assessoria jurídica da Casa, é a de
que o Legislativo deve aguardar a decisão final da Justiça para evitar
julgamentos precoces ou contraditórios. O entendimento é que o Ministério
Público e o Judiciário possuem os meios adequados para investigar a
culpabilidade.
Ficou
definido que o futuro do mandato de Claudelino está condicionado à sentença
judicial:
- Em
caso de condenação na Justiça: O mandato será cassado.
- Em
caso de absolvição: O processo legislativo será arquivado.
Apesar
da vitória numérica no plenário (8 votos), a situação do vereador permanece
indefinida, dependendo agora exclusivamente dos tribunais.
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