terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Tensão em Arcoverde: Advogados protagonizam discussão em sessão que suspendeu processo contra Claudelino

Discussão acalorada entre defesas marcou a última reunião do ano na Casa James Pacheco; em meio ao tumulto, vereadores votaram por aguardar decisão judicial.

A última sessão ordinária do ano na Câmara de Vereadores de Arcoverde, realizada nesta segunda-feira (22), entrou para a história do legislativo municipal não apenas pela pauta política, mas por um episódio de alta tensão protagonizado pelas defesas técnicas do vereador Claudelino Costa e do empresário Micael Lopes. Em pauta a análise de um parecer jurídico da casa legislativa sobre o caso.

O plenário da Casa James Pacheco presenciou uma discussão intensa que quase resultou em agressão física entre o Dr. Eldy Magalhães, advogado do empresário Micael Lopes, e o Dr. Fernandes Braga, defensor do vereador Claudelino Costa (CONFIRA O VÍDEO).

O estopim do conflito O clima, que já era de expectativa, tornou-se hostil durante a exposição dos argumentos. Segundo relatos, a confusão teve início após uma interrupção feita pela defesa do empresário durante a fala da parte contrária. A discussão verbal escalou rapidamente, obrigando a intervenção de terceiros — a "turma do deixa disso" — para evitar que os advogados chegassem às vias de fato no meio da sessão.

O presidente da Câmara, vereador Luciano Pacheco, teve que encerrar os debates para dar prosseguimento a votação dos vereadores. A decisão de chamar e dar espaço aos advogados partiu da presidência para dar mais transparência e esclarecimento ao debate sobre o tema, agindo de forma democrática, mas o clima protagonizado pelas defesas foi mais para MMA. 

Passado o momento de tensão, o plenário retomou a pauta central: o pedido de abertura de investigação contra o vereador Claudelino Costa. Seguindo o parecer jurídico da própria Câmara, os vereadores decidiram, por 8 votos a 2, manter o processo suspenso.

A tese acolhida pela maioria, sustentada pela assessoria jurídica da Casa, é a de que o Legislativo deve aguardar a decisão final da Justiça para evitar julgamentos precoces ou contraditórios. O entendimento é que o Ministério Público e o Judiciário possuem os meios adequados para investigar a culpabilidade.

Ficou definido que o futuro do mandato de Claudelino está condicionado à sentença judicial:

  • Em caso de condenação na Justiça: O mandato será cassado.
  • Em caso de absolvição: O processo legislativo será arquivado.

Apesar da vitória numérica no plenário (8 votos), a situação do vereador permanece indefinida, dependendo agora exclusivamente dos tribunais.

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