Pesquisa Opinião aponta João Campos na dianteira e abre 25 pontos sobre Raquel Lyra

              O último levantamento do Instituto Opinião, realizado em parceria com o Blog do Magno Martins, confirma que o tabuleiro eleitoral para o Governo de Pernambuco segue estável a dez meses do pleito. O prefeito do Recife e pré-candidato do PSB, João Campos, mantém a liderança isolada e amplia a distância em relação à governadora Raquel Lyra (PSD), principal adversária na disputa estadual.

Nos três cenários estimulados apresentados aos eleitores, João Campos aparece sempre acima dos 53%, abrindo uma vantagem média de 25 pontos percentuais. No primeiro cenário, que inclui o ex-ministro Gilson Machado (PL) como representante do campo bolsonarista, João alcança 53,6%, enquanto Raquel registra 26,8%. Gilson Machado soma apenas 3,4%, e Ivan Moraes (PSOL) aparece com 0,7%. Brancos e nulos chegam a 7,6%, e os indecisos somam 7,9%.

No segundo cenário, substituindo Gilson Machado pelo vereador recifense Eduardo Moura (Novo), o desempenho do socialista permanece sólido: 54,2% contra 27,3% da governadora. Moura pontua 2,4%, e Ivan Moraes, 0,8%. Já no confronto direto entre João Campos e Raquel Lyra, o prefeito do Recife atinge 54,4%, enquanto a governadora chega a 29,7%, consolidando uma diferença expressiva.

A pesquisa também avaliou o cenário espontâneo, quando os entrevistados indicam seu candidato sem acesso à lista de nomes. Nesse recorte, João Campos lidera com 24,6%, seguido por Raquel Lyra, com 16,8%, demonstrando maior recall eleitoral do socialista junto ao eleitorado.

No quesito rejeição, a governadora aparece como a mais rejeitada entre os nomes testados. 23% dos entrevistados afirmaram que não votariam em Raquel Lyra de jeito nenhum. Em seguida aparece Gilson Machado, com 14,3%, enquanto João Campos tem 11,6% de rejeição. Ivan Moraes é o menos rejeitado, com 9,2%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15, com 2 mil entrevistas presenciais em 80 municípios de todas as regiões do Estado. O levantamento possui intervalo de confiança de 95,5% e margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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