De acordo com os dados, a
rejeição ao governo subiu de 48,1% para 50,7%, enquanto o índice de aprovação
caiu de 51,2% para 48,6%. A mudança rompe a tendência positiva observada desde
agosto e aponta uma deterioração na percepção do eleitorado, especialmente
diante da crise da segurança pública.
Avaliação do governo se
enfraquece em meio a pressões na área de segurança
A pesquisa revela que as
avaliações “ótimo” e “bom” recuaram de 48% para 44,4%, enquanto as
classificações de “ruim” e “péssimo” avançaram de 47,2% para 48,6%. Para o
instituto, a virada ocorre sobretudo pela dificuldade do governo em apresentar
respostas claras e eficientes para a segurança pública, tema que voltou ao
centro do debate após a megaoperação no Rio de Janeiro.
Apesar disso, o levantamento
mostra que Lula segue mais bem avaliado que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
em áreas como relações internacionais, direitos humanos, moradia e turismo. No
entanto, o governo anterior é visto de forma mais positiva em 13 dos 18
quesitos analisados, com destaque para responsabilidade fiscal, segurança
pública e carga tributária. No campo das políticas sociais, há empate.
Entre as medidas
consideradas mais acertadas pelo público, destacam-se:
Farmácia Popular com
ampliação da gratuidade (86% de aprovação);
Maior faixa de isenção do
Imposto de Renda para rendas abaixo de R$ 5 mil (81%);
Retomada do programa Minha
Casa Minha Vida (74%);
Programa Desenrola, de
renegociação de dívidas (72%).
Já entre os maiores erros
atribuídos ao governo aparecem a taxação de compras internacionais, conhecida
como “taxa das blusinhas” (65%), e o aumento do Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF) (58%).
O levantamento ouviu 5.510 entrevistados em todo o Brasil entre 22 e 27 de novembro, por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 1 ponto percentual, com nível de confiança de 95%.
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