Segundo a Casa Branca,
alguns itens passarão a ser isentos das tarifas “recíprocas” impostas ao longo
deste ano, após uma avaliação sobre a capacidade de produção interna
norte-americana. A mudança marca um recuo parcial do decreto de 2 de abril,
quando Trump determinou tarifas mínimas de 10% sobre produtos importados,
acompanhadas de sobretaxas dirigidas a países específicos.
A política tarifária ampliou
a arrecadação do Tesouro, mas também contribuiu para a aceleração da inflação,
apontam analistas. A administração americana já havia realizado uma revisão em
5 de setembro, e agora volta a flexibilizar a cobrança diante da escalada de
preços registrada por itens básicos.
Pesquisas recentes mostram
que o custo de vida é hoje uma das principais preocupações da população
americana.
A decisão ocorre em um
momento de retomada das negociações entre Brasil e Estados Unidos. Após reunião
durante a cúpula do G7, no Canadá, o chanceler Mauro Vieira afirmou que ambos
os países avançam em um acordo provisório para destravar a relação bilateral.
O encontro foi realizado com
o secretário de Estado americano, Marco Rubio, que destacou, em comunicado
oficial, o diálogo sobre a construção de um “quadro mútuo” para o comércio
entre as duas nações.
As relações comerciais
haviam sido tensionadas após Trump impor tarifas de até 50% — entre as mais
altas do mundo — sobre diversos produtos brasileiros, em resposta à condenação
do ex-presidente Jair Bolsonaro. O café foi um dos itens mais afetados,
registrando aumento de 21% nos preços ao consumidor americano em 12 meses até
agosto.
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