De acordo com a assessoria
de comunicação do hospital onde estava internado, Lô Borges faleceu às 20h50,
em decorrência de falência múltipla de órgãos. O artista estava hospitalizado
desde o dia 17 de outubro, após sofrer uma intoxicação por medicamentos. Durante
o período de internação, precisou de ventilação mecânica e, em 25 de outubro,
passou por uma traqueostomia.
Lô Borges deixa um legado
imenso para a música brasileira. Ao lado de Milton Nascimento, foi um dos fundadores
do Clube da Esquina, movimento musical surgido em Minas Gerais no início da
década de 1970, que revolucionou a MPB ao misturar elementos do rock, do jazz e
da música latino-americana com o lirismo e a poesia mineira.
Entre suas canções mais
marcantes estão clássicos como “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu
Cabelo” e “Paisagem da Janela”, composições que atravessaram gerações e
continuam inspirando músicos e ouvintes.
Nascido Salomão Borges Filho,
no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, Lô foi o sexto de 11 irmãos. Sua
trajetória na música começou ainda na juventude, quando se aproximou de Milton
Nascimento e outros músicos mineiros, com quem formou o grupo que mudaria o
rumo da música brasileira.
O álbum “Clube da Esquina”,
lançado em 1972, é considerado uma das obras-primas da MPB e segue como
referência estética e poética até hoje. Com sua voz suave e harmonias
sofisticadas, Lô Borges deixa uma marca eterna na cultura nacional.
O Brasil se despede de um artista genial, de alma sensível e talento ímpar — um verdadeiro símbolo da música mineira e da MPB.
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