Entre os novos valores
homologados, chamam atenção as cobranças para ligação e religação de água,
instalação de hidrômetros e ligação de esgoto. Em alguns casos, os serviços
ultrapassam R$ 700, R$ 1.000 e até R$ 3.000, como na instalação de hidrômetros
de grande vazão (R$ 3.117,77) e na ampliação de ligação de esgoto (R$ 2.233,32).
Serviços básicos também
sofreram reajustes consideráveis. Uma ligação de água, que custava em média R$
80, agora chega a quase R$ 580, segundo os novos valores definidos pela ARPE.
Até mesmo vistoria em imóvel passa a custar R$ 69,14, e a emissão de segunda
via presencial em loja de atendimento será cobrada a R$ 3,41.
A resolução estabelece ainda
que, a partir de 2026, a Compesa poderá solicitar reajustes anuais automáticos
com base no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) da Fundação Getúlio
Vargas (FGV), o que pode gerar aumentos recorrentes.
Em cidades como Salgueiro, o
impacto será ainda mais sentido. A previsão é que até fevereiro de 2026, a cobrança
de esgoto chegue a 100% dos imóveis ligados à rede, ampliando a taxa de
esgotamento sanitário para praticamente toda a população urbana.
Enquanto o governo estadual e a agência reguladora defendem a atualização como necessária para “equilibrar custos operacionais”, representantes de consumidores e especialistas em saneamento afirmam que a decisão penaliza a população, especialmente as famílias de baixa renda, que já convivem com tarifas elevadas e serviços precários em várias regiões do Estado.
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